quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
FIGURA DETESTÁVEL
Existem algumas figuras que povoam o imaginário de ódio e galhofas no imaginário popular: a sogra e a madrasta são algumas delas.
A sogra é cantada e decantada pelo estereótipo da pessoa rabugenta, inconveniente e que vive a perturbar a vida de genros e noras. Se você for ao Google, encontrará uma infindável lista de piadas sobre essa parente.
Mas, não é da sogra que eu escrevo, até porque eu não tenho problemas com tal pessoa.
Madrasta é tão ruim, que já começa com má. Não é jogo de palavras inútil dizer que se madrasta fosse boa, ela seria boadrasta.
E quando essa figura sórdida se separa de seu pai, então, é um motivo muito maior para que você a odeie.
Se seu pai é falecido, e ela tripudia sobre a sua memória? É um atentado contra a sua honra.
Dizem que contrário de amor não é ódio, é desprezo. Só que desprezo pode despertar compaixão ou alguma atitude de piedade, coisa que não quero fazer. O ódio é um sentimento que é bom você deixar guardado, para ser usado na hora certa.
Talvez o momento certo seja agora.
Não quero ser amigo de quem me tratou mal ou fingiu ser meu amigo a vida inteira.
A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena, disse um dia o intelectual do lumpem proletariado, o Seu Madruga. Mas, com a devida licença desse ícone pop, altero a sua mensagem:
A VINGANÇA QUANDO BEM EXECUTADA É MAIS DO QUE PLENA.
Quanto ao envenenamento, um bom remédio desinfecciona.