sábado, 5 de novembro de 2011

HITLER ERA UM PERVERTIDO?

http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/hitler_era_um_pervertido_sexual__falso_.html



Hitler era um pervertido sexual. FALSO!

Impotente, homossexual não assumido, pedófilo. Os desvios e frustrações sexuais do Führer influenciaram seu governo, certo? Errado!

por Olivier Tosser

A sexualidade de Hitler sempre alimentou as mais estranhas teorias: já se falou que ela era impotente, homossexual não assumido, pervertido, pedófilo e até monórquido (portador de um único testículo). Em resumo, o Führer seria um completo depravado ou, no mínimo, dono de uma sexualidade quase patológica.
Mas poucos desses rumores encontram sustentação em documentos históricos.

Desde a época da Segunda Guerra Mundial, vários boatos correram sobre a relação que Hitler manteve com Angelika Raubal, ou “Geli”, sua meio-sobrinha que foi encontrada morta em 1931. Supostamente, o tio ciumento teria descoberto que ela se tornara amante de um violinista ou professor de música judeu e, temendo ter suas perversões sexuais reveladas, assassinou a jovem ou levou-a a cometer suicídio em seu apartamento, em Munique.

Na origem dessa teoria está o testemunho de Otto Strasser, cuja credibilidade é bastante questionável: inicialmente próximo a Hitler e militante ativo do nacional-socialismo, Strasser acabou divergindo de algumas das ideias do nazismo para, finalmente, romper com o partido, fundar seu próprio movimento, a Frente Negra, e acabar se exilando da Alemanha. Por causa disso, o Fürher mandou matar o irmão do ex-companheiro na chamada Noite dos Longos Punhais. É muito provável, portanto, que a teoria defendida por Strasser esteja profundamente contaminada pelo rancor que ele nutria por Hitler. E, apesar de vários indícios sugerirem que Geli de fato não tirou a própria vida, nada aponta para qualquer perversão sexual em sua relação com o tio.

O mesmo se pode dizer dos boatos sobre sua impotência ou sobre a deformidade de seus testículos: o médico de família de Hitler, doutor Eduard Bloch, já desmentiu essas teses, afirmando categoricamente que examinou o Führer durante a infância e constatou que ele tinha uma “genitália normal”.

Esses incontáveis rumores que cercam a sexualidade do ditador dão margem para diversas interpretações sobre as atrocidades cometidas durante o Terceiro Reich. Na visão freudiana, a sexualidade perversa seria uma das chaves para entender o Holocausto. Esse tipo de leitura se aplica também ao genocídio de homossexuais, já que Hitler, supostamente um homossexual não assumido, teria sufocado suas pulsões por meio do extermínio de seus semelhantes.

Todas essas explicações foram formuladas a partir de dados sem nenhuma base histórica concreta. No fundo, são crenças que resultam da vontade de nos distanciarmos da “encarnação do mal” representada por Hitler. Ao defender que ele não era sexualmente “normal”, nos afastamos dele, o concebemos como um “outro” muito distante. Ou seja, tentamos negar que o mal do nazismo pode morar dentro de cada um de
nós.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

JUSTIFICANDO O INJUSTIFICÁVEL



Demorou mas ele foi. Após cancelar por diversas vezes o convite para ser entrevistado no Bom Dia ES, o presidente da câmara de Vila Velha, Ivan Carlini(PR), foi entrevistado ou melhor massacrado e ridicularizado, pelo repórter Mario Bonella, que o vereador insistiu em chamar de "Mauro".

Todo mundo sabe das limitações do presidente da câmara, mas o que presenciamos foi uma vergonha. O vereador não tinha argumentos para responder os questionamentos e respondia com perguntas ao entrevistador, querendo tirar o foco do problema em Vila Velha.

O fato é que a câmara de Vila Velha precisa de renovação urgentemente e muitos políticos que sugam o dinheiro público não deveriam se reeleger. Do atual grupo poucos se salvam, dois ou três. É certo que uma andorinha não vai fazer verão, por isso, é fundamental a renovação.

Precisamos de qualidade e não quantidade. Qualquer tipo de aumento nesse momento é totalmente desnecessário, seja da quantidade de vereadores como dos seus (super)salários. Os partidos devem escolher melhor os candidatos e os eleitores votar conscientes.

O fato do presidente da câmara ter sido reeleito por seus colegas levantam algumas questões. Será que a câmara não tinha outras opções para assumir a presidência? Quais as competências de Ivan Carlini que o credenciaram a assumir o comando do legislativo de Vila Velha?

Fica evidente que prefeito Neucimar aprova a gestão de Ivan, se não, poderia muito bem ter articulado mudança na presidência da casa, afinal é importante ter uma câmara totalmente influenciável, para aprovar seu projetos polêmicos, como a alteração do PDU e a liberdade para criar cargos comissionados no que antecede as eleições.

Não é de hoje que critico a relação da Câmara com o atual executivo de Vila Velha, a casa que deveria fiscalizar o executivo e representar o povo canela verde, na verdade serve ao prefeito, e só pensa em benefícios próprios.

O sentimento do povo como o meu é de indignação e tenho certeza que tem muito mais debaixo do tapete. Precisamos fazer uma faxina e colocar toda a sujeira no lixo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A F1 NA ÍNDIA


Vettel, no pódio do circuito de Buddh (Saurabh Das/AP)

fabioseixas.folha.blog.uol.com.br

Numa corrida menos empolgante do que o circuito fazia sonhar, o alemão não teve adversários. Não foi ameaçado em nenhum instante e conseguiu a 21ª vitória da carreira, a 11ª em 17 GPs neste ano. Mais: pela primeira vez, conseguiu um "Grand Chelem". Largou na pole, liderou todas as voltas, cravou a mais rápida e venceu.


Como se não bastasse, conseguiu um recorde que mostra bem o que foi seu domínio neste Mundial: com as 60 voltas lideradas na Índia, Vettel chegou a 711 na temporada.

Numa tacada só, superou Mansell (692 voltas em 1992) e Schumacher (683 em 2004) e se tornou o piloto
que mais voltas liderou em um campeonato em toda a história da categoria. É uma bela medida do que foi este 2011.

Uma meta atingida hoje sem grandes dificuldades. Na largada, com calor e sol na região do circuito de Buddh, Vettel tratou de acelerar e manter a ponta.
Alonso ficou mais preocupado em espremer Button do que em atacar Webber e se deu mal. Perdeu a terceira posição. Embalado, Button passou o australiano logo depois.
Mais pra trás, vários toques, algumas confusões. Barrichello estava numa delas. Após um choque com Maldonado, teve de passar nos boxes para trocar o bico.

O top 10 na primeira volta, Vettel, Button, Webber, Alonso, Massa, Hamilton, Rosberg. Schumacher, Sutil e Bruno.
Na quinta volta, Vettel já tinha 4s2 sobre Button, que tentava se livrar de Webber, na sua cola.
Nos boxes, algo curioso acontecia. Petrov, Pérez e Di Resta, os únicos a largarem com os problemáticos pneus duros, pararam nos boxes logo nas primeiras voltas e colocaram os macios, cumprindo o regulamento. Uma aposta interessante.

Na nona volta, Alguersuari passou Bruno, tirando-o da zona de pontos. Na volta seguinte, foi a vez de Buemi deixar o piloto da Renault para trás.

"Estou sem Kers", informou o brasileiro, pelo rádio.

Virou presa fácil, e só não foi ultrapassado por Maldonado na sequência porque o carro do venezuelano simplesmente apagou quando ele se preparava para o bote.

Então a corrida virou, com o perdão do trocadilho, uma fila indiana. Distâncias estabelecidas lá na frente, ninguém passava ninguém, emoções em baixa.

Nem nos boxes a coisa ficou mais agitada.

Na 16ª volta, Sutil, então o 11º, abriu a primeira rodada de pits. Webber, Alonso, Hamilton e Alguersuari pararam na volta seguinte. Massa entrou na 18ª. Button parou na 19ª e conseguiu voltar à frente do australiano. Vettel visitou os boxes na 20ª e, no retorno, ainda tinha 3s1 sobre o inglês.

Na 24ª volta, enfim, um lance controverso. De novo entre Massa e Hamilton, na luta pela quinta posição.
O inglês tentou fazer uma ultrapassagem por dentro da curva 4, Massa não deixou espaço, os dois se tocaram. No "ao vivo", achei que a culpa fosse do brasileiro. Revendo, mudei de opinião: acho que o inglês se jogou na curva, arriscou demais, usou a Ferrari como anteparo para sua velocidade.

A punição, desta vez, veio para Massa: um drive through. Mas nada disso importa. Nem minha opinião sobre este incidente isolado, aliás.

O que importa é o histórico. E que a FIA precisa, urgentemente, chamar esses dois para uma conversa bem séria.

Se é para alimentarem rixa pessoal, se é para se comportarem como garotos que se pegam na saída da escola, que ambos sejam tratados como tais.

Uma suspensão de um GP para ambos seria uma bela lição. Punição exemplar para ambos, sem entrar no mérito de quem errou mais neste ano ou de quem começou a briguinha. Até porque a rixa deles acontece em carros a mais de 300 km/h.

Que a FIA tome alguma atitude séria antes que alguém se machuque.

Na 34ª volta, o péssimo domingo de Massa chegou ao fim. Detonou a suspensão dianteira esquerda na zebra, de novo, e abandonou o GP.

Erro dele, que passou novamente naquele calombo laranja no limite para a área de escape? Talvez. Mas uma suspensão não pode entortar daquele jeito, por tão pouco. A Ferrari precisa rever se a tal nova asa dianteira não está sobrecarregando o sistema todo ali atrás.

Na 38ª volta, Webber abriu a segunda janela de pits para a turma da ponta. Alonso parou na 40ª, ganhou a terceira posição e tratou de abrir vantagem na volta à pista. Rosberg e Hamilton pararam na 46ª. Na sequência, Button e Vettel entraram. Schumacher só parou na 51ª e ganhou a quinta posição do companheiro.

Pole position e com a vitória garantida, Vettel então usou as últimas voltas para garantir o Grand Chelem.

Como se o melhor tempo conquistado na 59ª volta não prestasse, ele baixou ainda mais a marca na última, a caminho da bandeirada. Abusou.

Button e Alonso fecharam o pódio. Completando o top 10, Webber, Schumacher, Rosberg, Hamilton, Alguersuari, Sutil e Pérez. Bruno, numa estratégia meio estapafúrdia, fazendo o segundo pit no finalzinho, terminou em 12º, imediatamente atrás de Petrov.

Com o resultado, o alemão vai a 374 pontos no Mundial, contra 240 de Button e 227 de Alonso. Webber tem 221 e acho que já está fora da disputa pelo vice. Hamilton tem 202. Massa é o sexto, com 96.

No Mundial de Construtores, a Red Bull foi a 595. A McLaren tem 442. A Ferrari, 323.

Se vencer em Abu Dhabi e Interlagos, Vettel atingirá outro recorde. Igualará as 13 vitórias de Schumacher em 2004.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A ORIGEM DO DIA DE FINADOS



http://historiapensante.blogspot.com/2011/11/origem-do-dia-de-finados.html

Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade de Cluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf. Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.

Os Protestantes em geral, afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes não reconhecem a canonicidade deste livro, por tanto não cultuam esse dia.

No México é comemorada a festa do dia dos mortos, uma festa bem característica da cultura mexicana e que atrai muitos turistas.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

A ORIGEM DO DIA DAS BRUXAS



Qual a origem da comemoração do Halloween?

por Cíntia Cristina da Silva


Uma versão ancestral da festa - que por aqui também é conhecida como Dia das Bruxas - provavelmente surgiu na Europa, centenas de anos antes de Cristo. Originalmente, o Halloween era um ritual dos celtas, um povo que habitou a Grã-Bretanha e a França entre o ano 2000 e o ano 100 antes da era cristã. Para eles, a noite de 31 de outubro, data da comemoração até hoje, indicava o início do Samhain, uma importante celebração que marcava três fatos: o fim da colheita, o Ano-Novo celta e também o início do inverno, "a estação da escuridão e do frio", um período associado aos mortos. "No Halloween, segundo a mitologia desse povo, era possível entrar em contato com o mundo dos desencarnados", diz a historiadora Clare Downham, da Escola de Estudos Celtas, na Irlanda. Como se pregava que esse contato libertava todo tipo de espírito, as pessoas acreditavam que, durante aquela noite, fantasmas, demônios e fadas ficavam à solta.

Para representar esse caos sobrenatural, os celtas se fantasiavam com peles e cabeças de animais abatidos para o inverno. A crença nos espíritos também despertou outros costumes típicos da festa, como o uso de leite e comida (hoje substituídos por doces) para acalmar os visitantes do além. Outras tradições, porém, foram deixadas de lado, como o hábito de acender fogueiras para espantar os espíritos. Bem depois, no século 9, a festa foi influenciada pela expansão do cristianismo na Grã-Bretanha. Na tentativa de acabar com os festejos pagãos, o papa Gregório III consagrou o dia 1º de novembro para a celebração de Todos os Santos. Surgiu daí a própria palavra halloween, originada de all hallows eve, que em português quer dizer "véspera do dia de Todos os Santos". Finalmente, no século 20, o Halloween juntou ao seu caldeirão de influências a força da cultura dos filmes de terror, que hoje dão o tom da celebração tanto na Grã-Bretanha como nos Estados Unidos.

NABO QUE VIROU ABÓBORA

O símbolo mais conhecido da festa, a cara assustadora esculpida em abóboras, representa uma antiga lenda celta: Jack, um homem mesquinho condenado a vagar pela eternidade, pediu uma brasa ao capeta e a colocou dentro de um nabo para iluminar seu caminho. Com a imigração irlandesa para os Estados Unidos no século 19, o vegetal foi trocado. Como o nabo era difícil de ser encontrado na América, ele foi substituído pela abóbora acesa com uma vela, que ganhou o nome de Jack da Lanterna

CHAMA RENOVADORA

Na Antiguidade, o fogo era o elemento mais importante do Halloween, que coincidia com o Ano-Novo dos celtas. Na noite da celebração, em 31 de outubro, os druidas, sacerdotes desse povo, acendiam fogueiras para simbolizar a renovação das esperanças para o ano seguinte. No topo das montanhas, o fogo também servia para espantar os espíritos. Algumas festas mantêm tochas até hoje, mas apenas para decoração

CHANTAGEM ANCESTRAL

Segundo a crença celta, o caos reinava na noite do Halloween. Para acalmar os espíritos despertados, era comum deixar leite e comida na porta de casa. A moda pegou nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, onde até hoje as crianças saem fantasiadas para pedir doces — quando não são atendidas, ameaçam pregar um susto, como fariam os espíritos. A senha é a famosa expressão ("travessura ou gostosura"), provavelmente usada pela primeira vez na década de 30

BRUXAS DO BEM

Outra presença inconfundível no Halloween são as bruxas, mulheres de aparência assustadora que usam a magia para fazer o mal. Essa descrição negativa, entretanto, surge só no século 9, com a influência do cristianismo na comemoração. Para os celtas, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam poderes terapêuticos de plantas e ervas. Elas faziam parte da comunidade e podiam participar normalmente das celebrações

MONSTROS HOLLYWOODIANOS

O costume de se fantasiar também surgiu com os celtas, que na época vestiam-se para a festa usando a cabeça e a pele de animais abatidos antes do início do inverno. Atualmente, a fauna monstruosa se modificou bastante, principalmente pela influência das produções de Hollywood. Vampiros, múmias, lobisomens e outros personagens do cinema são presenças garantidas em qualquer Halloween

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

domingo, 30 de outubro de 2011

A TURMA DO AMENDOIM NOS ANOS 60





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