sábado, 31 de julho de 2010

CORRIDA COMEÇANDO



Copa do Mundo acabada, e vai iniciar o Campeonato de Políticos do Brasil, com transmissão direta pelo Horário Eleitoral que começa já no mês que vem.

Aqui no Espírito Santo, após acordões nos bastidores, que incluíram a renúncia de Ricardo Ferraço (por livre e espontânea pressão) e a abortagem do blefe da candidatura kamikaze de Magno Malta, o duelo ao pôr do sol se resumirá a Renato Casagrande e Luiz Paulo. A última pesquisa indicou uma vantagem de 57 a 16 para o Senador.

Assessor Beato se roeu de ódio.

O Deputado vai ter que ralar para reverter. Mas já preferiu sair atirando. Já associou o rival ao MST, e não demora muito, o chamará de Comunista. Depois dizem que o Comunismo morreu...

Casagrande tem um leque amplo de alianças, mas ainda não conseguiu o apoio declarado e formal do governador, sempre bem vindo em caso de alguma emergência, coisa que pelo menos por enquanto, não deve acontecer.

Luiz Paulo precisará da TV para penetrar no interior, onde se apresenta como sucessor de Paulo Hartung na Prefeitura de Vitória, tentando passar uma imagem de candidato do governo. Também tentará ligar ao máximo sua imagem à imagem de José Serra, embora o presidenciável tucano não tenha grande vantagem sobre Dilma no ES.

Luiz Paulo precisa de Serra, mas Serra não precisa de Luiz Paulo. Fato.

Casagrande caminha independente de Dilma e de Hartung.

Por outro lado, os outros candidatos podem ser o tempero da campanha, especialmente Brice Bargato, que tentará emergir como terceira via, a independente, alternativa ao acordo espúrio de bastidores. Mais conhecida que os outros nanicos, poderá fazer barulho nos debates.

Quanto aos demais, são apenas os demais.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

COMO PERDER UM TÍTULO



A Red Bull vai conseguindo perder um título que parecia fácil. Tinha melhor carro, bons pilotos, mas faltava experiência em andar na frente.

A batida de Vettel e Webber na Turquia iniciou as escaramuças que viraram guerra após o alemão ser privilegiado com um bico novo na Inglaterra. A vitória de Webber veio com uma ironia: “nada mal para um segundo piloto...”

As quebras e os erros, somada à regularidade da Mclaren, e a reação da Ferrari na Alemanha podem jogar por terra a superioridade dos Touros Vermelhos.

Mesmo assim, ainda têm o melhor carro e plena capacidade de reverter a desvantagem.

E de quebra, poderiam ganhar um bom puxão de orelhas, e um barril d’água para apagar o incêndio. Coisa que vêm tentando fazer com gasolina.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

A LEI DA BARBÁRIE



Neste mês, o Estatuto da Criança e do Adolescente faz 20 anos.

Lei relatada por Rita Camata, a padroeira dos menores infratores. Deputado que jura, mas ninguém acredita, que o código legal prevê punições pesadas para menores infratores.

Três anos, ela quer dizer. Se o criminoso cometer a pior das barbaridades.

Justamente, Rita adquiriu uma rejeição que inviabilizou sua candidatura para a Prefeitura de Vitória, em 1996.

E por certo prejudicará sua candidatura ao Senado em 2010, mesmo tendo sido infiel ao PMDB e pulado para o ninho tucano.

E a nobre Padroeira dos Infratores que nem conte com meu voto nesse ano.

Sabe lá que traquinagem ela vai fazer.

CABO DE GUERRA


A África do Sul estava logo ali...

E o Brasil está logo aqui...

A Copa de vai começar no fim do ano para os mais de 200 filiados à FIFA, embora já deveria tê-lo há muito tempo no Brasil, que se prepara no ritmo de uma tartaruga manca.

O Congresso da FIFA vai dividir as vagas do Mundial de 2014 por continente. É hora de dividir o espólio, de definir quem vai ficar com quantas vagas.

Veja a batalha por continente:

Europa: quando a Copa foi definida com 32 participantes, em 1998, o continente tinha 15 vagas. Doze anos depois, eram apenas 13. Seus integrantes conseguiram os últimos quatro finalistas e sete dos últimos oito semi-finalistas, motivo alegado para reconquistar espaço, ou para pelo menos, não perder mais.

América do Sul: O Brasil já tem vaga garantida, o que em tese reduziria para três o número de vagas diretas, já que mais uma pode ser conseguida na repescagem. Se mirando no precedente africano de 2010, quando o continente sede recebeu uma vaga a mais, a Conmebol quer que pelo menos o quarto colocado seja dispensado da Repescagem.

África: não quer perder a 6ª vaga. Tradicionalmente um problema para a FIFA, o continente já ajudou a colocar João Havelange no comando da entidade e por pouco não o derrubou. Deve ser olhado com carinho por Blatter, se não quiser problemas.

Ásia: Japão e Coréia do Sul chegaram à Segunda Fase em 2010, o que demonstraria uma evolução do continente, que ainda recebeu a Austrália, uma Seleção de médio porte no cenário mundial. Atualmente, tem quatro vagas e o quinto colocado vai para repescagem contra o vencedor da Oceania. Pesa contra si a fraqueza da imensa maioria de suas equipes.

América Central e do Norte: tem três vagas e o seu quarto colocado enfrenta o quinta da América do Sul, um confronto no qual provavelmente não será favorito. Na prática, duas vagas são consideradas cativas de México e Estados Unidos, sobrando uma para o resto da turma. Pensa em não perder essa vaguinha na Repescagem, e se puder que ela seja contra uma equipe de algum continente mais fraco.

Oceania: não tem muito a perder. Com a saída da Austrália, a Nova Zelândia se tornou palpite certo para a Repescagem. Para ela, já está de bom tamanho não enfrentar uma equipe sul-americana ou européia por uma vaga.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

PERGUNTA SEM RESPOSTA



Um dia desses acessei o Blog do Luxemburgo: (luxemburgo.blog.uol.com.br), e dentre aqueles posts sem graça, revezando entre alfinetadas e promessas, encontro o seu nome com duas grafias:

VANDERLEI LUXEMBURGO e WANDERLEY LUXEMBURGO.

Pedi uma solicitação através dos comentários, e não tive resposta. Sequer o comentário foi publicado.

VAIDADE CRIMINOSA



Sempre achei alguns delegados e promotores sujeitos vaidosos. Quando algum caso escabroso ou de repercussão midiática cai em suas mãos, esfregam-as de contentação com os 15 minutos de fama de rendimento.

O mesmo vale para os advogados que defendem o indefensável. Lá podem exercer sua oratória, exibem a arte de encontrar brechas na lei, de debochar da opinião pública quando seus clientes são soltos mesmo quando a lógica e o senso de justiça dizem o contrário.

E óbvio, angariar mais clientes e engordar a conta bancária.

Em reportagens e investigações, grandes emissoras, especialmente a Globo e ultimamente a Record, obtêm acesso às tais informações exclusivas. Mas como? O que leva integrantes do inquérito a vazarem as informações?

Por que as maiores emissoras têm preferência no acesso?

O tal vídeo com o (ex) goleiro Bruno foi emblemático. Quem forneceu e por que teve a intenção de fornecer? Aquilo não seria uma peça sigilosa nas investigações?

Já que vazou, afastar a delegada da direção do inquérito não é pouco? Já que ela errou, ao reforçar sua vaidade perante a mídia, ela deveria ser afastada não só do inquérito, mas também ser submetida a um processo disciplinar que poderia lhe afastar até do serviço público. Não seria nenhuma injustiça para quem colocou a sua vaidade acima do trabalho coletivo a serviço do bem estar da sociedade e ser mais importante que a notícia.

Os seus quinze minutos de fama foram encurtados, e tomara que não retornem.

terça-feira, 27 de julho de 2010

O BRASIL E UMA FLA-FLU



http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2009-11-01_2009-11-07.html

Nada mais no Brasil parece ser avaliado sem a busca de segundos interesses.

Difícil dizer se as pessoas em geral julgam as demais pelo que elas são ou se, de fato, não há mais clima nem para uma informação.

Bem apurada e desinteressada, aqui mais uma vez reiterada, vinda de alguém que de política não entende e nem quer entender nada, apenas estava numa festa descolada.

Ah, mas se prejudica A é coisa de S.

Ou do PT.

Brilhantes, sagazes, Maquiavel teria inveja de analistas tão sofisticados.

Mas o cara vive criticando o PT, virou um fracassomaníaco (termo de FHC para criticar os petistas, mas recentemente adotado por alguns deles), ficou contra até o Rio-2016, argumenta outro.

Então é coisa de S mesmo.

E, aí, por mais que o cara tenha revelado que votou no Lula contra o Serra e anulado o voto, já desanimado, quando o páreo ficou entre Lula e Alckmin, é preciso achar um rótulo.

Então, fica engraçado.

Os que se julgam de esquerda passam a, taticamente (Lênin?), defender Aécios.

E a direita chic defende mesmo, no clube dos cafajestes tuiteiros, por exemplo, porque amigo é pra essas coisas.

Uma certa esquerda recente que apareceu na imprensa, diga-se, que calou durante a ditadura brasileira, mas que hoje, de má consciência e sem correr riscos, se faz de corajosa.

Já a elite branca, o termo é do insuspeito Cláudio Lembo, não entende por que o Brasil tem um inculto na presidência, a Bolívia tem um índio, a Venezuela um caudilho, o Paraguai um padre pedófilo, o Uruguai está em vias de ter um ex-guerrilheiro Tupamaro e por aí afora, tudo gente incapaz de se comportar bem numa festa chic, que gospe no chão e palita os dentes.

Não entende que foi ela quem, depois de mais de 500 anos de dominação e exploração, não conseguiu mais manter tampado o que queria explodir.

E explodiu.

Agora, aguenta.

Corre, blinda, vira gueto, se horroriza e mente, desqualifica, tenta sobreviver com seus privilégios nas Daslus da vida e suas lavagens de dinheiro, porque é isso, dinheiro é o critério do sucesso, seja como for.

Perfumados, engomados, mas cada vez mais amedrontados, embora chegados a um brilho aqui ou ali porque ninguém é de ferro.

E, ora bolas, desde quando uma bolacha na moça descontrolada é notícia, né não?

Notícia legal é a plantada, na praia, porque o amor é lindo e tudo perdoa, me bate que eu gamo.

E me engana que eu gosto.

Minas está onde sempre esteve e nada a moverá.

O Brasil nem tanto, se move, ao menos, o que não é pouco, incluindo excluídos que, segundo FHC, jamais poderiam sê-lo, infelizmente haveriam de morrer à míngua.

Mas, que diacho, não é que os que acabaram de chegar se deram conta que o cheiro de um Dior é muito mais agradável que o da graxa.

Engraxemo-nos, todos, pois, com Dior, é claro.

E, aí, quem, decepcionado, critica, denuncia, fiscaliza, é derrotista, moralista, até paulista, se a crítica for ao mau momento do Fluminense.

Seria tudo muito divertido, não fosse medíocre.

E pusilânime, dos dois lados.

Que, por sinal, se merecem.

Por Juca Kfouri

JOGO DOS ACERTOS



Domingo passado, a Seleção de Vôlei Masculino ganhou a sua nona Liga Mundial. A oitava em dez anos.

Exemplo a ser seguido do trabalho que deu certo. Mais que o “time do Bernardinho”, o time se comporta como um grupo, na mais pura expressão do termo.

Vamos as causas:

Planejamento: independente do resultado, as coisas avançam. O técnico tem carta branca da CBV para convocar e desconvocar jogadores. A meta é o chamado Ciclo Olímpico, mas com metas intermediárias (Liga Mundial e Campeonato Mundial)

Comando Sereno: os ataques histéricos do treinador a beira da quadra não se refletem em desespero do time em quadra. Os jogadores sabem que o técnico sabe o que faz. Bernardinho não precisa xingar a imprensa, arrumar briga com inimigos imaginários, fazer panelinha ou qualquer outra coisa para cooptar os jogadores. O respeito é dado e recebido.

Comprometimento: o consagrado Giba senta no banco sem reclamar, Bruno cede a vaga de levantador titular sem contestações; titulares se tornam reservas e vice-versa com naturalidade. Dunga deveria aprender com os jogadores do vôlei o significado do termo.

Equilíbrio: o técnico é nervoso, mas sabe o que faz; por vezes os jogadores intervêm sem a necessidade de olhar para o banco como se o treinador fosse uma muleta. Correções de rumo dentro da quadra são bem mais fáceis assim.

Coerência: reconhecer os próprios erros, ter humildade na vitória e na derrota, exaltar os valores dos adversários, saber que nenhum vencedor é perfeito. Reconhecer as falhas e o primeiro passo para o acerto.

Autonomia: Ary Graça não é Ricardo Teixeira, que se acha mais importante que o esporte que comanda. A CBV mantem o mesmo trabalho há décadas, independente de quem a dirige e dos treinadores que passam pela Seleção. As categorias de base são observadas como laboratório para a equipe principal, e não como balcão de negócios.

ÍNDIO DOIDO



Sinceramente, não esperava que Índio da Costa, o vice de Serra fosse fazer tanto barulho. Nos últimos dias, parece ter fumado o cachimbo da guerra, e partido para a luta contra o PT.

Ao acusar os rivais de ligação com as Farc, indiretamente insinou que eles eram traficantes também. Depois, a insinuação se tornou afirmação, coisa que deve parar na Justiça.

Mais doidão ainda, liga o PT ao Comando Vermelho...

Índio na verdade, é o boi de piranha da chapa. Serra não apóia nem desautoriza seu companheiro, mas sabe que ele é útil para atirar em Dilma sem desgastar o cabeça de chapa, e criar rejeição contra si no eleitorado.

Resta ao PT escalar alguém para os debate virulento. Ou se o ataque não der resultados, ficar quieto e esperar o efeito da droga passar.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

DOTE DOCE



O açúcar já serviu como resposta de um sim ou não em pedidos de casamento:

Esse costume esquisito acontecia na Armênia, país vizinho à Turquia.

Assim como nos demais países, quando o noivo queria se casar com sua pretendente, ele se dirigia aos pais da noiva para lhe pedir em casamento.

Ele (o noivo) se locomovia até a casa da noiva e lá formulava o pedido. Fazia-se, em seguida, um certo mistério, que, por sinal, era aguardado com muita ansiedade pelos nubentes.

Os pais se reuniam logo em seguida ao pedido a fim de deliberarem sobre a pretensão do rapaz.

A resposta vinha numa xícara de café, que, se viesse com bastante açúcar, era sinal de que os pais haviam consentido que sua filha se casasse, ao passo que se o café viesse amargo, era um NÃO sem mais delongas.

PROFISSÃO: EX-MULHER



O mocinho conhece a mocinha e o encantamento mútuo termina no altar.

O casal vai ver no exterior, após a agora esposa abandonar a sua promissora vida profissional para aceitar a reclusão longe de sua terra.

E lá viveriam felizes para sempre.

Viveriam, no futuro do pretérito, ou no futuro fracassado.

A carruagem virou abóbora, e a ex-mocinha, vilipendiada, exigiu a compensação pelo tempo de dedicação a uma união fracassada.

A Justiça, compadecida, ordena que o ex-marido lhe pague 20% de todos os seus vencimentos.

E assim, a atriz (!) Stefany Brito conseguiu arrancar 135 mil por mês do craque (!) Alexandre Pato.

Isso sem contar contratos publicitários, ou qualquer outra fonte de renda do jogador.

Stefany, apesar de ser apenas um rostinho bonitinho sem muito talento dramático, estava razoavelmente estabelecida em sua profissão, e conseguia manter um bom padrão de vida sem precisar pedir mesada para a mamãe.

Agora, já pode se considerar aposentada.

Alexandre não foi santo, deixava a mulher em casa para curtir a agitada vida noturna de Milão.

Mas o valor é absurdo.

De toda forma, está claro que o nesse casamento, o jogador justificou o apelido de Pato.

domingo, 25 de julho de 2010

VA BARRICHELLIZAÇÃO DE MASSA



Costumava dizer que a vinda de Fernando Alonso para a Ferrari poderia representar o processo de “Barrichellização” de Felipe Massa.

O espanhol é ótimo piloto, possivelmente o melhor da atualidade, e sabe socar a mesa e exigir o que lhe convém. E na Ferrari não seria diferente.

Massa estreou na casa de Maranello correndo ao lado de Schumacher. Estreante na equipe, soube ser submisso e cativar o alemão, coisa que Rubinho não fazia.

Mais tarde, com a companhia de Raikönenn, teve contra si na equipe um piloto tão bom quanto ele, mas muitas vezes desleixado, sem a intenção de agir nos bastidores e sem a mínima vontade de cativar a equipe; Até que veio Alonso.

O episódio da China, quando o espanhol ultrapassou o brasileiro nos boxes foi determinante para definir a condição de cada um no time. Alonso fez uma manobra legal, mas inadmissível para um companheiro de equipe, e a posição submissa de Massa aumentou a sua condição de relegado.

Com o passar da temporada, e o desempenho melhor de Alonso, ficou ainda mais difícil para o brasileiro reverter a sua condição de segundo piloto. Agora, com Alonso na briga pelo título, e Massa cada vez mais longe, fica mais difícil ainda.

Vamos a corrida:

A Ferrari mostrou que realmente evoluiu, tanto que Vettel teve que suar sangue para obter a pole. Quando os carros vermelhos saltaram à frente ainda na largada, conseguiram se manter na dianteira.

A Red Bull continua competitiva, mas aqueles pontos perdidos com besteiras e quebras fazem mais falta ainda... Vettel deu mais um passo para perder o título, ao tentar espremer Alonso no muro e acabar caindo de primeiro para terceiro na largada.

A Mclaren nunca teve o melhor carro, mas mesmo assim, consegue colocar seus pilotos nas duas primeiras posições do campeonato.

Mercedes: que papelão! Para quem queria o título, ter que ralar em casa para ganhar apenas alguns pontinhos é dose...

Alemães: seis pilotos de vinte e quatro no grid tinha tudo para ser uma festa em casa. Mas não foi.

Hispania: o revezamento de pilotos apenas serviu para botar uma graninha no time. Bruno, Chandok ou Yamamoto... não importa quem corra, os carros estão sempre nas últimas posições.

CABO DE GUERRA



A África do Sul estava logo ali...

E o Brasil está logo aqui...

A Copa de vai começar no fim do ano para os mais de 200 filiados à FIFA, embora já deveria tê-lo há muito tempo no Brasil, que se prepara no ritmo de uma tartaruga manca.

O Congresso da FIFA vai dividir as vagas do Mundial de 2014 por continente. É hora de dividir o espólio, de definir quem vai ficar com quantas vagas.

Veja a batalha por continente:

Europa: quando a Copa foi definida com 32 participantes, em 1998, o continente tinha 15 vagas. Doze anos depois, eram apenas 13. Seus integrantes conseguiram os últimos quatro finalistas e sete dos últimos oito semi-finalistas, motivo alegado para reconquistar espaço, ou para pelo menos, não perder mais.

América do Sul: O Brasil já tem vaga garantida, o que em tese reduziria para três o número de vagas diretas, já que mais uma pode ser conseguida na repescagem. Se mirando no precedente africano de 2010, quando o continente sede recebeu uma vaga a mais, a Conmebol quer que pelo menos o quarto colocado seja dispensado da Repescagem.

África: não quer perder a 6ª vaga. Tradicionalmente um problema para a FIFA, o continente já ajudou a colocar João Havelange no comando da entidade e por pouco não o derrubou. Deve ser olhado com carinho por Blatter, se não quiser problemas.

Ásia: Japão e Coréia do Sul chegaram à Segunda Fase em 2010, o que demonstraria uma evolução do continente, que ainda recebeu a Austrália, uma Seleção de médio porte no cenário mundial. Atualmente, tem quatro vagas e o quinto colocado vai para repescagem contra o vencedor da Oceania. Pesa contra si a fraqueza da imensa maioria de suas equipes.

América Central e do Norte: tem três vagas e o seu quarto colocado enfrenta o quinta da América do Sul, um confronto no qual provavelmente não será favorito. Na prática, duas vagas são consideradas cativas de México e Estados Unidos, sobrando uma para o resto da turma. Pensa em não perder essa vaguinha na Repescagem, e se puder que ela seja contra uma equipe de algum continente mais fraco.

Oceania: não tem muito a perder. Com a saída da Austrália, a Nova Zelândia se tornou palpite certo para a Repescagem. Para ela, já está de bom tamanho não enfrentar uma equipe sul-americana ou européia por uma vaga.