sábado, 18 de dezembro de 2010

SOBRE DESPEDIDAS



Tenho um sentimento contraditório em relação às despedidas: por um lado gosto por ser um momento em que podemos nos fizar melhor nas pessoas e sabermos se sentiremos ou não falta delas; por outro, talvez pelo sentimento que nunca as veremos de novo.

Cheguei em Alfredo Chaves há quatorze meses como um forasteiro. Ou melhor, mais perdido que cachorro que caiu do caminhão de mudança, como diz a velha expressão.

Em São João do Crubixá enfrentei poeira e lama, mas encontrei um lugar aprazível e de gente para lá de hospitaleira.

Em Matilde conheci o frio como em poucos lugares por onde passei, mas conheci gente também hospitaleira e um lugar de paisagens paradisíacas.

Na Sede do Município enfrentei difculdades como se enfrenta emqualquer escola, mas conheci uma equiep que mais se parecia com uma família.

É hora de ir embora, ou melhor, de voltar para a minha velha Vila Velha.

De voltar para o Ormanda Gonçalves, o lugar para onde o destino teimou em me empurrar, mesmo quando a volta parecia improvável.

Que essa despedida de Alfredo Chaves não seja um adeus, que seja um até logo. Posso sair desse lugar, mas ele não sairá de mim.

No mais, eu só tenho a agradecer ao povo daqui.

VERMELHO DE VERGONHA

Ficheiro:Intervergonha.jpg

Possível foto do time na disputa de terceiro lugar hoje.

O time do Inter não tem que pedir desculpas somente à sua torcida.

Tem que pedir desculpas ao futebol brasileiro e ao continente sul-americano.

Em seis edições do Mundial da FIFA, sempre uma final ocorria entre um sul-americano e um europeu..

Até que o Inter deu esse vexame mastodôntico.

"Quem com Gabirú fere, com Kabangu e Kaluyituka será ferido."

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

EU TAMBÉM QUERO



Imagine um emprego em que você pode determinar seu próprio salário.

Pois é, para os nossos (nada) honrados Congressistas, essa maravilha existe.

Enquanto uma infinidade de projetos de grande relevância, e outros nem tanto, para a população adormecem na fila de Comissões (não estou citando as comi$$ões$ que enriquecem nossos representantes) e do Plenário, 279 desavergonhados deputados Federais votaram a favor do requerimento de urgência do projeto que eleva seus próprios salários em 62%.

Com isso, os salários humildes iriam para 26,7 mil reais. Por se tratar de decreto legislativo, o texto não será enviado à sanção presidencial, expediente.

E para completar, o fato pode rgerar um efeito cascata: Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, que têm os seus tetos salariais atrelados ao nível federal, podem embarcar na palhaçada e meter a mão em nossos exauridos bolsos.

FRASES DE FIM DE ANO



"Criador do WikiLeaks é preso por abuso sexual. Fudeu com os EUA."


"Amigo oculto de verdade é aquele que deposita uma grana na sua conta sem se identificar."

"Se eu quisesse voltar em 2014 teria apoiado o Serra. A Dilma tem todo direito de disputar a reeleição." LULA (O Globo)

"Não sou lésbica. Ela é a mãe que eu nunca tive." OPRAH WINFREY, sobre relacionamento com amiga Gayle King (Portal G1)

“Constelação é o coletivo de estrelas. Galinheiro é o coletivo de suas ex-namoradas.”

"O Twitter é a melhor rede social para se fazer inimigos."

"Nāo, infeliz, Picardia nāo é uma doença no pênis"

"Cientistas acham terrível mosca peluda no Quênia" - Nome científico: Mosquitonys Ramos.

"Viúva, 47 anos, procura companheiro que goste de sexo 1 vez por mês." JOSÉ SIMÃO (Folha de SP)

O que me admira nos fofoqueiros é que eles sabem mais da minha vida do que eu mesmo."

"Preciso nem fazer minha lista de resoluções de 2011. Só preciso encontrar a de 2010."

"Legal que o Ronaldo reconhece seus filhos. Um dia vai saber reconhecer traveco também."

"Tô com medo de ativar esse aplicativo de localização do twitter e ele dizer que eu estou na merda"

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

PROVA CONTEXTUALIZADA


Amplie para ver melhor

NOTÍCIAS DESIMPORTANTES - 8ª EDIÇÃO



"Celinense Futebol Clube vence o Campeonato Municipal de Alegre-ES" (de algum lugar do Orkut)

Comentário: anotem! É apenas o primeiro passo rumo ao título mundial...

Agora, a escalação do time: Barbicha, Rafinha Prego, João Carabina, Paçoca e Marcelinho Boné; Japonês, Mineiro, Maionese e Pateta; Zezinho e Bozo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A VISÃO ESTADUNIDENSE DE LIBERDADE



Assange e os donos da democracia


12 de dezembro de 2010

Da Carta Capital

Por LUIZ GONZAGA BELLUZZO

A direita radical dos EUA acha que os processos democráticos são exclusivos da América branca


Como diz o Mino, consultei meus botões e eles me autorizaram, certa vez, a escrever: “Só o maniqueísmo típico de certa esquerda se atreveria a negar que o imaginário político das forças sociais que emergiram da Segunda Guerra Mundial carregava uma visão progressista acerca do papel a ser exercido pelos Estados Unidos. Inspirados nos ideais­ do New Deal e, em claro antagonismo com as práticas das velhas potências, os Estados Unidos – tomando em conta o seu autointeresse de forma esclarecida – se empenharam na reconstrução europeia e apoiaram as lutas pela descolonização. O que se observou, a partir de então, foi um ensaio – apenas um ensaio – de uma nova ordem internacional com aspirações de garantir os direitos do homem e do cidadão, os princípios da democracia e da legalidade internacional”.


Os conflitos da Guerra Fria e os “sucessos” da excepcionalidade americana deixaram para trás as aspirações igualitárias da era rooseveltiana e abriram caminho para o avanço do conservadorismo individualista e para as tropelias imperiais. (O leitor mais velho há de se lembrar que no auge da tensão com a finada União Soviética, a diplomacia de Tio Sam conteve a efervescência social e política “nos países de baixo” fomentando golpes militares.)


Eleito na esteira da celebração das desigualdades, o ex-presidente Ronald Reagan ficou conhecido, entre outras coisas, por defender a teoria conhecida como supply-side economics e a hipótese do trickle down. Essas gororobas pseudoteóricas afirmavam que a redução de impostos para os ricos verteria “para baixo” benefícios para os pobres.


Nesse ambiente, Reagan ficou à vontade para declarar, numa exibição de elevado maniqueísmo, que a União Soviética era o Império do Mal. O Demônio Vermelho sucumbiu enredado em suas próprias contradições, mas seu desaparecimento parece não ter diminuído os poderes do Inferno. É cada vez mais forte a impressão de que o Departamento de Estado conta com a boa vontade de Mefistófeles para registrar sua presença no território dos desafetos de ocasião.




Grotescamente manipulada pelos fâmulos suecos a conselho das autoridades americanas, a prisão de Julian Assange é a prova provada de que, na pátria da democracia e da liberdade, as agressões aos direitos dos cidadãos de outras pátrias são executadas sob o pretexto de salvar o que está sendo massacrado. Nem mesmo há a preocupação de invocar hipocritamente algum princípio de direito internacional para justificar as tropelias.


A direita radical americana acha que os processos e as instituições democráticas são de propriedade exclusiva da América branca e não servem para cidadãos estrangeiros.


Os direitos individuais são um estorvo para a consecução dos objetivos “corretos” (isto é, aqueles que estão conforme seus interesses e de suas empresas) no resto do mundo. Por isso é preciso coartar e controlar as instâncias de discussão pública.

A liberdade de opinião não é boa coisa, sobretudo quando as práticas do poder começam a desfigurar os valores que George Washington e Thomas Jefferson cuidaram de legar para o povo americano.


Washington em seu discurso de despedida alertou os cidadãos “contra as malfeitorias das intrigas estrangeiras e as imposturas do pretenso patriotismo”. Não foi sob essa inspiração que o senador republicano Joe Liberman recomendou a extradição imediata do cidadão australiano Julian Assange para submetê-lo aos tribunais americanos, sob a acusação de crime de espionagem.
Na era Clinton, houve, reconheçamos, uma “evolução” nos métodos de dominação. Foi suficiente cooptar na periferia, particularmente na América Latina, novos e reluzentes sátrapas do Império, juntá-los aos antigos serviçais e montar amplas coalizões políticas, sempre prontas a cumprir os desígnios da Metrópole. Tudo isso sob os aplausos das mídias nativas, solertes nos misteres da lavagem cerebral e na persistente promoção do empobrecimento cultural das massas.


Melhor a autocensura e a dominação dos imaginários do que o pau de arara, dirão os otimistas. Os procedimentos tornaram-se mais suaves e sutis nem por isso menos eficazes. O economista e historiador James Petras tratou do uso das políticas de direitos humanos como instrumento de controle político americano do mundo e, particularmente, da América Latina. Ironia da História: os que lutaram contra a repressão patrocinada pelo “aparelho americano de brutalização” estão sendo desapropriados, pelos algozes de ontem e de sempre, de um tema que lhes pertence.
É mais elegante e “limpo” sustentar a dominação no consentimento dos que se pretende submeter. O truque é transformar em antidemocráticas e “populistas” todas as propostas que visem transformar o status quo. Mas os últimos acontecimentos mostram que, se a situação engrossar, não haverá qualquer escrúpulo em ressuscitar os métodos antigos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A VERGONHA DO ANO


Hoje de manhã escrevi que o Inter só perderia para ele mesmo.

E perdeu.

Não me venham com essa conversa de disciplina tática, entrega, eficiência, e outros blás, blás, blás do Mazempe. O time é horroroso. Se jogasse a Série B do Brasileiro seria rebaixado. Na América do Sul, talvez vencesse o Campeonato Boliviano.

O time colorado entrou em campo muito cioso de si mesmo, achando que ganharia a qualquer momento, até quando foi para o vestiário.

No começo da Segunda Etapa, o gol sofrido, que serviria de alerta, apenas ligou o botão do pânico.

E a pá de cal, aos 40, só coroou a maior vergonha do futebol brasileiro esse ano.

Para a felicidade dos gremistas, e para o espanto de Rafa Benítez, que das tribunas analisava o Inter como seu possível adversário na final.

Se tivermos Inter x Inter, só acontecerá na decisão do 3º lugar.

Vergonhoso...

SERÁ QUE É UM SINAL DA MODERNIDADE?



Da Carta Capital

O Brasil começa a distribuir os equipamentos do projeto Um Computador por Aluno



No fim de setembro, 300 escolas de todo o País começaram a receber 150 mil computadores portáteis por meio do projeto piloto Um Computador por Aluno (UCA), capitaneado pelo Ministério da Educação. A ideia de que seria possível distribuir uma máquina de baixo custo por aluno foi apresentada pela ONG norteamericana One Laptop Per Child (OLPC), durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.


Na ocasião, a OLPC afirmou que o preço de 100 dólares poderia ser alcançado na medida em que fossem projetados softwares mais simples do que os utilizados em equipamentos convencionais, com funções limitadas às necessidades dos estudantes e com uma alta demanda de produção. “Das atividades educativas, 95% podem ser feitas com computadores de menor custo. Os outros 5% das atividades são realizadas no laboratório de informática. Tecnologicamente já era possível, mas não ocorria por falta de interesse dos mercados”, afirma a professora da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), Roseli de Deus Lopes, que participou da implantação do UCA no País.


No Brasil, ocorre desde 2007 um teste do projeto piloto (pré-piloto) do UCA em cinco escolas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Tocantins, cada uma supervisionada por especialistas de universidades ou secretarias de Educação. O objetivo da prévia do projeto foi testar a viabilidade técnica dos computadores e as possibilidades pedagógicas oferecidas. Na paulistana Escola de Educação Fundamental Ernani Silva Bruno, os professores e coordenadores passaram por uma formação com o auxílio do Laboratório de Sistemas Integráveis da USP e aos poucos foram assimilando a tecnologia às aulas. “Existe uma interação muito maior entre alunos e professores”, explica a coordenadora Edna de Oliveira Telles. Segundo ela, os laptops despertam grande interesse entre os alunos, refletido numa perceptível queda do número de faltas. Já no campo curricular, houve melhora nas habilidades de leitura e escrita com o maior número de situações de uso da língua, como pesquisa na internet e programas de edição de texto. “A preocupação com a escrita também é maior, porque como publicam em blogs e o conteúdo é público, as crianças tendem a tomar mais cuidado com a gramática”, explica Edna.


A coordenadora complementa que no período de experimentação do projeto houve um aumento no desenvolvimento de programas interdisciplinares propostos pelos professores, uma vez que o UCA facilitou a intercomunicação das várias partes envolvidas.


A princípio, a instituição recebeu cem computadores, número insuficiente para o total de alunos; posteriormente, 274 aparelhos foram doados pela OLPC, utilizados em sistema de compartilhamento pelos cerca de 600 estudantes.


Durante o acompanhamento do pré-piloto, a professora Roseli de Deus Lopes percebeu no UCA a possibilidade do desenvolvimento de maior autonomia dos estudantes. “Há relatos de um professor de História, por exemplo, que diminuiu as aulas expositivas e passou estimular os alunos a buscar conteúdos na internet e realizar depois sucessivas discussões”, relata. Roseli dá outro exemplo ocorrido nas aulas de língua estrangeira: “Houve projetos de integração on-line com alunos da Inglaterra. Isso já era possível antes com os laboratórios de informática, mas com o UCA pôde ser feito em classe e sem precisar de agendamento prévio do laboratório”.


Em determinadas ocasiões, os alunos puderam levar os laptops para casa e a atividades extracurriculares, como visitas a museus, o que contribuiu para a criação de uma situação móvel de colaboração e aprendizagem. “Basicamente, o fato de você ter essa tecnologia disponível permite uma série de novas atividades mais dinâmicas”, finaliza Roseli.


Roseli explica que, em um primeiro momento, a ONG OLPC pensou a proposta de distribuir um computador por aluno como estímulo à educação em países que ainda têm um processo de inclusão digital a ser percorrido. “Nos países desenvolvidos, as crianças já têm acesso à internet em casa.” Até agora, diversos países adotaram a ideia, em maior ou menor escala, dentre eles Argentina, Peru e Portugal. Entretanto, o único que universalizou a proposta para toda a rede de ensino pública foi o Uruguai , por meio da distribuição de equipamentos a mais de 600 mil alunos das escolas do país.


O secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), Carlos Eduardo Bielschowsky, revelou que metade das 300 escolas já recebeu os computadores, fabricados pela CCE, vencedora do pregão para a compra. O edital estabeleceu que os laptops devem ter pelo menos 512 megabytes de memória, tela de cristal líquido de no mínimo 7 polegadas e autonomia de bateria mínima de três horas. O valor por máquina ficou em 550 reais. Todas as escolas beneficiadas pelo programa terão de ter o corpo docente capacitado na nova ferramenta. O secretário de Educação a Distância afirma que o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) financiará uma terceira fase do projeto, que visa oferecer os laptops a um preço menor a estados e municípios interessados.

ARMADILHA?



O Mundial de Clubes é um torneiozinho tosco, todos sabem disso.

Não dá para chamar de Mundial da FIFA uma competição da qual participa esse monte de time horroroso.

O final, já sabemos, é programado para acontecer entre um time europeu e um sul-americano.

Assim como era na época do Intercontinental que a FIFA teima em não reconhecer.

Hoje, o Inter tem o TP Mazempe, do Congo, pela frente. O time africano venceu o Pachuca, a quem o Inter de certa forma temia.

O jogo tem tudo para ser fácil: o Mazempe é horroroso, bem fraquinho mesmo.

O Inter só pode perder para si mesmo.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

PERGUNTE AO DIREITALHA



Perguntas às macacas de auditório da direita:


1) Por que vocês vivem indignados com o regime socialista de Cuba e sua suposta "falta de liberdade", mas não dirigem sua raiva a regimes muito mais selvagens e totalitários que o cubano, como os da Arábia Saudita ou do Kuwait, por exemplo? Será que é porque a mídia que vocês consomem nunca contou que esses países são governados por verdadeiros "faraós" que dominam a população com mão de ferro e praticam os piores tipos de perseguição política?

Obs: Também sou contra qualquer tipo de ditadura. Inclusive, se o governo diz ser de esquerda, mas vira ditadura (caso da URSS e Alemanha Oriental) pra mim já é de direita. Esquerda pra mim pressupõe luta por igualdade e liberdade.

2) Por que vocês estrebucham em feridas quando lembram das execuções cometidas pelo regime cubano contra criminosos julgados e condenados juridicamente, mas não soltam um pio em relação às execuções cometidas até hoje nos EUA da mesma forma? Bush Jr., por exemplo, foi o rei das execuções quando governou o Texas. Ele pode e o Fidel não pode? Por que essa indignação seletiva?

3) Por que todos vocês chamam Hugo Chávez de "ditador" mesmo sabendo que ele foi ELEITO por voto democrático pela maioria absoluta de seu país por nada menos que três vezes, sendo aprovado inclusive em um plebiscito no meio do primeiro mandato?

4) Por que vocês não chamam de ditador Pervez Musharraf, que chegou ao poder no Paquistão depois de um golpe militar em 1999 e massacra e prende qualquer pessoa que ouse ir contra seu governo? Será que é porque Musharraf é favorável às políticas imperialistas dos EUA e deixa seu país ser usado como base pelo exército estadunidense?

5) Vocês protestam o tempo todo contra a suposta "falta de liberdade" em Cuba, mas se amanhã rolar um novo golpe militar no Brasil e Lula for derrubado, não vão vibrar quando derem a ordem de "prender e arrebentar" essa corja de petistas, lulistas e esquerdistas em geral? Em 1964 foi assim. Os mesmos que xingavam a revolução cubana e a dita falta de democracia deles, batiam palmas para os milicos na rua, para as prisões, torturas, perseguições políticas, assassinatos e desaparecimento dos corpos, não é mesmo?

Bom, eu poderia fazer muitas outras perguntas, mas vou parar por aqui.

Vamos ver se alguém se manifesta de forma coerente, sem apelar para os velhos clichés do anti-esquerdismo midiático de sempre...

TERROR NA CASA BRANCA






SOBRE A SAUDADE...

Houve um tempo em que esperava você chegar

Sentia seu cheiro no ar ao se aproximar

Meu coração disparava, meus olhos brilhavam



Era como se uma adrenalina tomasse conta do meu ser


E você se sentava do meu lado...


Eu, como se nada estivesse acontecendo... disfarçava


Disfarçava o calor que meu corpo sentia


A aflição do meu coração acelerado


E simplesmente sorria...


Sorria um sorriso amarelo quase sem querer


Quando meu desejo era pular em seus braços


E dizer o quanto amava você


Não me declarei


Escondi o mais belo amor que você poderia ter


Fingi ser apenas amizade o que havia entre nós


Simplesmente me acovardei... fugi


Agora, é tarde... Você se foi


E com você foram todos os meus sonhos


De viver um grande amor


E você não irá voltar


Pois já mais soube


Que para trás deixou alguém


Que para sempre irá te amar.


(Sirlei L. Passolongo)

domingo, 12 de dezembro de 2010

PARABÉNS À MINHA TERRA!



Carlos Drummond de Andrade dizia que Belo Horizonte não tem nome de cidade, tem nome de poesia.


De fato.

Nascida (ou melhor projetada) Cidade de Minas, foi rebatizada um pouco depois da sua inauguração.

Lá é minha terra, onde nasci e pouco convivi.

Me criei como capixaba, mas é inegável que eu sou um mineirinho.

Mineirinho assim como meus parentes de lá, de quem eu tenho ótimas lembranças.

Admiro muito o sotaque deles, parecem que falam cantando.

Belo Horizonte, BH ou Belzonte...

Seja lá quem for...

Ou para todas elas...

Parabéns!

FÓRMULA 1 - BALANÇO E PREVISÕES (PARTE 2)



LOTUS


A equipe já nasceu confusa: seus proprietários anunciaram a aquisição do nome como “homenagem” à lendária equipe já extinta. Pois bem, Colin Chapmann deve se retorcer todo ao ver o desempenho da equipe anglo-malaia. O único consolo é que foi a melhor dentre as estreantes, se isso for consolo. Trulli e Kovalainenn já tinham rodagem na categoria, mas apenas se contentaram em passear lentamente no meio da pista.

A equipe já confirmou a permanência de Kova para 2011, embora a FIA tenha divulgado na listagem a permanência de Trulli também. Possivelmente, o italiano só fica se ninguém aparecer com grana para dirigir o carro. Nesse item, Bruno Senna corre por fora.

Para a próxima temporada, alguns alentos: os motores Renault e o câmbio da Red Bull, o que inegavelmente deve melhorar o desempenho dos carros. E problemas também: a Lotus Car volta à categoria pondo o seu nome nos carros da Renault, o que resultaria em duas equipes chamadas Lotus. Por precaução, o nome One Malaysia está de prontidão.

MCLAREN

Temia-se pelo relacionamento entre Hamilton e Button, os dois últimos campeões, que poderiam se engalfinhar, assim como Hamilton e Alonso fizeram em 2007. Nada disso. Mesmo quando quase bateram em Istambul, o relacionamento não azedou. O carro começou a temporada como terceiro melhor, mas vieram quatro vitórias (duas para cada piloto), muito mais pela estratégia e pelas trapalhadas alheias do que pelos méritos.

Normalmente, Button andava atrás de Hamilton, mas com muito mais cabeça. Quando Hamilton liderava o campeonato, dois erros jogaram tudo fora.

Não se pode desprezar o potencial da equipe e dos pilotos, que devem ter o chefão Ron Dennis por perto ano que vem. Os motores Mercedes continuam até 2015, embora a montadora alemão deva se retirar do quadro acionário da equipe até 2011.

MERCEDES

Ross Brawn pegou o que sobrou da Honda e transformou no carro campeão de 2009. Daí, passou a equipe para a Mercedes, que entrou com pinta de favorita para 2010, mas só favorita. Mesmo com o retorno de Schumacher, não passou de quarta força, mesmo com toda a grana da fábrica alemã.

Temia-se que Schumi engoliria Nico Rosberg, nas pistas e nos bastidores. Em um primeiro momento sim: O heptacampeão tomava o número 3 do carro de seu companheiro. Mas, depois comeu poeira. Primeiro, a desculpa era a adaptação; depois, a configuração do carro, feita ao estilo de pilotagem de Nico; depois mais um monte, desde a preferência da equipe (!) até a dificuldade com os pneus.

Para 2011, Schumi avisou que nada vai ser como antes, e já começou a gritar pela prioridade nos bastidores. Seu contrato é de mais dois anos, só que um novo fracasso pode apressar uma nova aposentadoria.

NOVIDADES

• Segundo o Jornal Marca, a Hispania estaria à venda. Motivo: falta de grana (novidade!). Embora nem se suponha quem seja, a publicação afirma que existem interessados.

• Nico Hulkenberg perdeu a vaga na Wiliams para o patrocínio de Pastor Maldonado. Mas pode juntar um dinheirinho e sentar no banco da Force India.