sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ONZE COISAS QUE VOCÊ NÃO APRENDE NA ESCOLA (POR BILL GATES)



Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou em uma conferência em uma escola secundária sobre 11 coisas que estudantes não aprenderiam na escola.Ele fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças" tem criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política tem levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.


1.A vida não é fácil, acostume-se com isso.

2.O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele independentemente de que esteja se sentindo bem ou não consigo mesmo.

3.Você não ganhará 10 mil reais por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

4.Se você acha que seu professor é maldoso, espere até ter um chefe. Este sim não terá pena de você.

5.Trabalhar de ajudante durante as férias não diminui sua posição social nem lhe tira a dignidade. Seus avós tinham uma palavra diferente para isso: eles chamavam de oportunidade.

6.Se você fizer uma besteira e fracassar, não ponha a culpa nos seus pais. Então não lamente seus erros, melhor, aprenda com eles.

7.Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos e chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são ridículos. Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração indicando os erros da geração dos seus pais, comece limpando as coisas da sua própria vida, como a sua própria louça ou seu quarto.

8.Na escola, as vezes, o professor busca eliminar ou minimizar as diferenças existentes entre vencedores e perdedores, mas na vida real não é bem assim. Você tem a chance de repetir de ano até aprender, já na vida real, se errar: – “Você está despedido!”

9.A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados ajudem-no a fazer suas tarefas no fim de cada período.

10.Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.

11.Seja legal com os Nerds – aqueles estudantes que os demais julgam CDFs -. Existe uma grande probabilidade de que você termine trabalhando para um deles.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

JOGOS ESQUECÍVEIS



Todo torcedor tem uma lista de feitos heroicos de seu time, mas também tem na mente (embora quisesse esquecer) uma lista de vexames daqueles. E o Palmeiras é um daqueles pródigos nessas jornadas desastrosas.


Aí vai uma série de QUINZE, que eu lembro, por ordem cronológica:

Palmeiras 1 x 1 Ceará (Copa do Brasil, 1994): o supertime da Parmalat tinha alguns desfalques de atletas que estavam na Seleção, mas ser eliminado no Parque Antártica com um gol sem querer do Claudenésio é dose

Grêmio 5 x 0 Palmeiras (Libertadores, 1995): na época em que o Grêmio de Felipão travava brigava (literalmente) contra diversas equipes de eixo Rio-São Paulo. Deu Grêmio, na bola e na porrada. Ficou célebre o figth Danrlei+Dinho contra Válber.

Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro (Copa do Brasil, 1996): o título da Copa do Brasil seria a cereja do bolo para a máquina do primeiro semestre daquele ano. Luizão até abriu o placar, mas uma furada de Amaral e a graxa na luva de Velloso deram a virada para o Cruzeiro. Isso sem contar que naquele jogo, Dida defendeu até pensamento.

Palmeiras 1 x 4 Mogi-Mirim (Paulista, 1998): o time capengava no início daquele ano, e a goleada quase custou a cabeça de Felipão.

Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro (Brasileiro, 1998): naquele ano as duas equipes decidiram a Copa do Brasil, a Mercosul e ainda se enfrentaram nas quartas do Brasileiro. Depois de sair do 0 x 2 para o 2 x 2 (jogava pelo empate), o Palmeiras tomou um gol no finzinho. O jogo deu a fama de pé-frio de José Serra no Palestra.

Palmeiras 3 x 4 Vasco (Mercosul, 2000): Último jogo com a marca Parmalat estampada na camisa. O time genérico do Mustafá já ganhara a Copa dos Campeões naquele ano, e surpreendentemente eliminara Atlético Mineiro e Cruzeiro na competição, além do São Paulo no Brasileiro. Na final, foi pro vestiário com 3 x 0 de vantagem. No segundo tempo, o Vasco fez uma das mais heróicas de suas façanhas às custas palmeirenses. Destaques para o show de Romário (três gols), os pênaltis idiotas do Gilmar e a virada nos acréscimos. Só para completar, o Vasco teve Júnior Baiano expulso quando ainda não havia empatado.

Palmeiras 2 x 6 Fluminense (Brasileiro, 2001): o time liderou boa parte do Brasileiro daquele ano, mas de repente, começou a degringolar. Um daqueles jogos que você torce para acabar logo, com medo de uma surra maior.

Palmeiras 2 x 1 ASA (Copa do Brasil, 2002): o cartão de visitas do apocalíptico ano do rebaixamento. Depois de perder por 1 x 0 em Arapiraca, o time de Luxemburgo conseguiu apresentar o que seria 2002.

Vitória 4 x 3 Palmeiras (Brasileiro, 2002): o jogo do rebaixamento. Precisa mais?

Palmeiras 2 x 7 Vitória (Copa do Brasil, 2003): o inferno parecia não ter fim. O ano da volta à Primeira Divisão não passou sem uma sucessão de gols e uma furada histórica de Marcos.

Palmeiras 4 x 4 Santo André (Copa do Brasil, 2004): salvo 1998, o Palmeiras tem uma inhaca com a competição. Dois gols sofridos no fim, e uma caçada de borboleta de Marcos que lhe renderam umas das poucas vaias que recebeu das arquibancadas palmeirenses.

Figueirense 6 x 1 Palmeiras (Brasileiro, 2006): uma vitória, um empate e oito derrotas foi a campanha do time no início da competição. A goleada foi o símbolo da arrancada capenga, e ainda custou a juba de Emerson Leão. Cm Tite, o time emendou após a Copa uma sequência de cinco vitórias, mas voltou a patinar e terminou no limite da zona do rebaixamento.

Palmeiras 1 x 3 Atlético-MG (Brasileiro, 2007): bastava vencer o já eliminado Galo para chegar à Libertadores, mas os atleticanos venceram e deram à vaga ao Cruzeiro. Mesmo assim, a torcida saiu comemorando o rebaixamento do Corínthians na rodada de jogos simultâneos.

Palmeiras 1 x 2 Goiás (Sul-Americana, 2010): para chegar à final da competição e garantir a vaga na Libertadores, bastava empatar em casa contra um time que estava rebaixado no Brasileirão. Depois de ir para o intervalo vencendo, o time sofreu a virada com um gol de Rafael Moura nos acréscimos.

Coritiba 6 x 0 Palmeiras (Copa do Brasil, 2011): três dias antes, o Palmeiras fora eliminado pelo Corínthians (reforçado por Paulo César Oliveira) no Paulista. Com ânimo, foi enfrentar o Coritiba, que naquela altura, já atingia mais de vinte vitórias seguidas na temporada. E a sequência foi ampliada com meia dúzia de gols nas redes de Marcos.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

É CAMPEÃO? SIM, É CAMPEÃO!



Faltam cinco provas para o fim da temporada, 125 pontos em disputa, e Vettel tem 124 pontos de vantagem para Button, o único que pode alcançá-lo.


Em uma metáfora, o alemão tem cinco pênaltis sem goleiro para bater, e só precisa acertar um. Fatura liquidada, não acreditem em um milagre da tal magnitude.

Vettel ainda não pode ser rotulado de gênio, apenas o tempo vai dizer se o é, embora os números se encaminhem para uma resposta positiva.

Em 2011, a combinação carro-motor-staff-piloto sobrou perante a concorrência. Vettel se mostrou regular, maduro, sem as bobagens que quase lhe custaram o título ano passado. Bem verdade que o bom começo e a liderança disparada lhe deram essa tranqüilidade.

Webber, seu companheiro, sucumbiu esse ano. A Red Bull deixou claro ano passado a preferência por Vettel, embora o discurso de Dietrich afirmasse o contrário.

Enquanto Button faz uma ótima temporada (dentro das possibilidades da superioridade da Red Bull), Hamilton coleciona uma série de trapalhadas, Alonso limitado pelo apenas terceiro melhor carro, e Massa sob aviso prévio, a concorrência à Vettel foi fraca.

A Mercedes não evoluiu o suficiente para disputar vitórias, e Schumacher provavelmente será apenas um figurante até o (segundo) final de carreira.

Mas, falta ao futuro bicampeão um grande duelo contra um grande rival, ou um título a bordo de um carro inferior.

Vettel não tem culpa disso.

E na próxima corrida, o bi virá com cara de “eu sabia”.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O MELHOR CAMPEONATO DO MUNDO?


O título do post é provocativo sobre o Campeonato Brasileiro.


Tecnicamente, óbvio que não é, embora times menores até mesmo das principais ligas europeias passariam sufoco para se manter na Série A do Brasileirão: Malaga, Fulham, Hoffenheim, Genoa, times intermediários em seus países brigariam para não cair por aqui.

Falta aqui jogadores no mesmo nível que os gigantes europeus, a não ser refugos (Ronaldinho, Adriano, Roberto Carlos, Fred) que eventualmente atuem em alto nível.

Ou algumas novidades (Neymar, Lucas, Ganso) que já se programam para embarcar para a Europa, isso sem contar os que vão para Rússia e Ucrânia.

Mas, o grande problema por aqui é a desastrosa organização: calendário, estádios, gramados, horário de jogos; e a cartolagem, amadora em seus métodos, e mercenária na arrecadação pessoal.

A arbitragem brasileira segue a mesma qualidade do resto do mundo. Nem pior nem melhor, embora a profissionalização fosse bem-vinda.

O Marketing evoluiu muito, e a manutenção de uma fórmula de disputa desde 2003 (com vinte clubes desde 2006) ajuda muito na credibilidade, em que se pese o escândalo de arbitragem de 2005 e as entregadas de 2009 e 2010, coisas que sinceramente, a CBF não tem culpa. A adoção de clássicos na última rodada pode ser uma boa medida a ser testada nesse ano.

O que mais impressiona no Campeonato Brasileiro é o equilíbrio: em oito anos, seis campeões diferentes, e só São Paulo, Santos, Inter, Flamengo, Cruzeiro e Atlético Paranaense disputaram todas as edições dos pontos corridos, sendo que o último e o penúltimo estão com a corda no pescoço esse ano.

Pode-se alegar que o equilíbrio é por baixo, mas melhor assim que a monotonia do Campeonato Espanhol, onde se der cara, ganha o Barcelona, se der coroa, ganha o Real Madrid, e outro time só ganha se a moeda cair em pé.

Só para encerrar: em 2004, 2005, 2008, 2009 e 2010, o campeão só foi conhecido na última rodada; em 2010, três times chegaram ao fim com chances de título; e em 2009, cinco, sendo que o Palmeiras, que sonhava em erguer a taça, saiu de seu último jogo sem mesmo a vaga na Libertadores.

domingo, 25 de setembro de 2011

ISSO É ROCK?

 

Em 1985, quando da realização do Rock in Rio, eu era apenas uma criança, tinha de seis para sete anos.

Na é poca, na efervescência dos anos 80, o festival era uma mistura de rock puro, rock alternativo, pop-rock, rock Brasil, e suas misturas.

Na segunda edição, seis anos depois, o festival seguiu a mesma linha.

Dez anos depois, seb o slogan "por um mundo melhor" (tsc, tsc) já surgiam aberrações como Britney Spears (se apresentando em play-back) e  Sandy e Júnior se apresentando como atração principal de um dos dias.

Mais dez anos se passaram, e o outrora mítico repertório musical passou a incluir o axé music, emos e outras aberrações e tranqueiras que irritam os saudosistas.

Caramba, já que não tem Red Hot na micareta, por que teria Ivete no Rock in Rio?

Ah, e ainda tem um pouco de rock. Ainda.

O Rock in Rio já virou Rock in Rio Lisboa, Rock in Rio Madrid... pode até virar Rock in Rio Teerã...

Vinícius de Moraes que me perdoe, mas o Rio se tornou o túmulo do rock...