sábado, 24 de julho de 2010

MAJESTADE NADA MAJESTOSA



Tibério César era imperador romano na época em que Cristo foi crucificado. Ele governou de 14 a 37 d.C.

Foi acometido de grave impotência sexual. Na tentativa de ficar curado da referida doença, criou um cargo público chamado de "administrador dos prazeres", cujo primeiro titular foi um cavaleiro romano.

Uma das primeiras obras do administrador dos prazeres foi preparar um teatro, em Capri, para que nele fosse reproduzido aquilo que havia de mais avançado em matéria de sexo, sempre no intuito de reerguer o apetite sexual do imperador.

Foram convidadas muitas prostitutas e rapazes dados ao sexo grupal para que eles pudessem se relacionar em pleno palco, sempre com o objetivo de fazer com que Tibério tivesse uma ereção.

Achando pouco, o imperador ainda mandou construir nos quartos alguns quadros pintados com cenas de sexo, bem como encomendou estatuetas que reproduziam diversificadas cenas sexuais.

Não saciado, adquiriu um famoso livro da época sobre sexo explícito, chamado de "Elefântida".

Tibério ainda fez outras maluquices na tentativa de ser curado da impotência sexual. Em outra ocasião será postada a dita informação.

POR QUE O MANO?




Fim da novela, Mano Menezes é o técnico da Seleção, depois de Muricy ter sido anunciado. De fato, Muriçoca foi sem nem nunca ter sido.

Vamos aos motivos: Roberto Horcades, presidente do Fluminense era aliado de primeira hora de Ricardo Teixeira. Tanto era que se tornou seu cardiologista.

Era. Era até que o Cappo da CBF resolveu se intrometer na eleição do Clube dos 13, indicando Kléber Leite para o comando da entidade. Kléber foi derrotado por Fábio Koff, com o voto da diretoria do Fluminense.

Retaliação de pronto: Ricardo Teixeira trocou de cardiologista. Seus interesses parecem estar acima de sua saúde.

Mais uma: Horcades ficou fora da nababesca lista de convidados da CBF para a Copa do Mundo. Horcades viajou por conta própria. Não que isso lhe fosse causar um rombo no orçamento, mas lhe causou ira.

A ira que foi descontada com a recusa em liberar Muricy, que pagou o pato da briga de cartolas.

BABACAS, PARTE 3



Mais um exemplar da espécie execrável.

Aliás, trata-se apenas de um projeto de babaca.

Assessor Estagiário seria a melhor definição.

Pobre de idéias, esse jovem e ineficiente sujeito se perde ao defender seu Guia. Por vezes apenas repete o que lhe dizem, mas como mau papagaio, tropeça nas palavras alheias.

Já chamou Nietzsche e Weber de comunistas. Provavelmente nem saiba o que é comunismo. Mais provavelmente ainda não saiba quem são Nietzsche e Weber. Ou talvez pense que Weber é aquele piloto de Fórmula 1.

Enfrentar-lhe nos debates é tão fácil que chega a causar tédio. É o mais fraco dos Três Mosqueteiros, ou melhor, os Três Insetos.

Divide o tempo do território em que vive em dois períodos: antes e depois de seu Guia.

Se deu certo, foi fruto da competência de seu ídolo.

Se deu errado, é porque seu ídolo não teve tempo de consertar.

Sua lei de vida se resume em dois tópicos:

Primeiro: o Mestre sempre tem razão.

Segundo: se o Mestre não tiver razão vale o primeiro tópico.

Nem que para isso se culpe a natureza, o acaso, ou seja lá quem for.

Acha que passar em uma prova lhe dá atestado de capacidade intelectual. Pobre cretino, acha que chegou ao topo da capacidade de pensamento.

Enfim, essa espécie ainda tem muito para involuir.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

OLE!



www.balipodo.com.br

25/07/07

Cultura & Mídia

Olé

Poucas publicações esportivas estrangeiras são tão conhecidas no Brasil quanto o Olé. O jornal com sede em Buenos Aires sempre entra na pauta da imprensa brasileira por supostamente representar o que pensa o torcedor argentino. E não é sem motivo. O diário portenho nunca escondeu sua linguagem polemista e não se cansa de cutucar sempre que um argentino vence um brasileiro e de fingir ignorar quando ocorre o contrário. Isso deu à publicação uma fama de popularesca, o que não é completa verdade.

De longe, parece realmente que o Olé tem baixo nível. As capas são chamativas, com manchetes em letras garrafais e conteúdo debochado e provocador. Em bom português, é “linguagem de torcedor”, passional e sem a imparcialidade exigida de um profissional de imprensa. No entanto, o argentino não vê a provocação explícita – inclusive entre seus clubes – como algo necessariamente sensacionalista. Para eles, é algo inerente ao futebol (observação: nesse quesito, o diário argentino comete um grande erro, que não pode ser perdoado em nenhum sentido: passa do limite da provocação de bom gosto ao chamar os brasileiros de “macacos”. Qualquer brincadeira que tem tom racista deve ser condenada).

Ver as capas apenas como polêmica e populismo pode esconder alguns méritos do jornal. É inegável que muitas delas são criativas e bem humoradas, com coragem para colocar notícia ruim como chamada principal ou escondê-la despudoradamente como forma de brincar com a “tragédia”. O futebol é uma brincadeira acima de tudo, fato que não é esquecido pelos argentinos.

De qualquer maneira, o lado bom do Olé não são as capas. Nas páginas internas, a cobertura esportiva tem pontos bastante positivos. Os textos têm qualidade invejável se comparado com seus congêneres brasileiros, com relatos de jogos quase ensaísticos, relatando o clima da partida ao invés de apenas descrever lances. A profundidade do noticiário é acima da média, com quantidade razoável de análise e sem enrolações típicas de quem precisa preencher página por obrigação e não sabe mais o que escrever.

É claro que Boca Juniors e River Plate têm mais atenção que os demais clubes. Ainda assim, as equipes pequenas recebem uma dedicação raramente vistas no Brasil, até porque fica evidente que o Olé sabe que torcedores desses times também compram jornal. Assim, se o Banfield vencer no único jogo da sexta (quando as rodadas são abertas na Argentina), há uma chance de a capa ser dos banfileños.

Quem ler o Olé com cuidado e a mente aberta, verá um jornal com vários méritos. Não representa uma revolução em jornalismo esportivo, com linguagem inovadora que deva ser idolatrada por todos. Mas certamente o diário portenho é muito mais do que um monte de páginas populistas com uma capa polêmica para chamar a atenção.

Ubiratan Leal

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O SURGIMENTO DO CAVALO PARAGUAIO



Com certeza, você já sacaneou ou foi sacaneado por alguém. Cavalo paraguaio é normalmente um time que começa o torneio na frente, mas perde o fôlego no final. A expressão nasceu no turfe, que utilizava a frase como o mesmo sentido.

Mas por que paraguaio? A “nacionalidade” dada para os coitadinhos eqüinos e para os times vem da fama que se dá ao Paraguai, caminho para produtos piratas, que às vezes parecem funcionar no começo, mas sempre pifam depois.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

BANHO DE CHAMPAGNE



Você sabe como nasceu a tradição do banho de champagne após as corridas?

Em 1950, ano do primeiro campeonato de Fórmula 1, no GP de Reims, na França, região de Champagne, Paul Chandom Moet, e seu primo, Frederic Chandon de Brailles (herdeiros da fábrica Moet & Chandon) resolveram oferecer uma garrafa gigante para Juan Manuel Fangio, o vencedor da prova.

O banho só veio em 66, em Le Mans, com o suíço Jo Siffert, que abraçou a garrafa ainda no pódio. Tava quente prá caramba, e a rolha espcou. Resultado: banho em todo mundo e tradição inventada.

Em 87, já em Mônaco, Ayrton Senna foi ainda mais longe, dando um banho na realeza local. Eta cara ousado...

terça-feira, 20 de julho de 2010

SOVACO MENOS FEDORENTO



Os navegadores europeus conseguiram desagradar com seu cheiro tanto os indianos como os ameríndios. A esquadra de Vasco da Gama chegou a passar mais de dez meses no mar, e a de Cabral, um mês e meio. Enquanto isso, os habitantes do Novo Mundo tinham costumes higiênicos estranhos para a época: os tupis tomavam inúmeros banhos diários, enquanto os indianos se banhavam com pós e pastas perfumadas, sabão e talco.,

Ainda na Antiguidade, os egípcios tomavam banho com sabão, óleos e gorduras aromatizadas, além de depilar o corpo, coisa que hoje é muito comum. Já os romanos escondiam o fedor colocando almofadas aromatizadas nas axilas...

O primeiro desodorante comercial foi lançado nos EUA em 1888, uma cera feita à base de óxido de zinco, com fraca ação antimicrobiana. Em 1903, o EverDry (Sempre Seco), uma solução aquosa feita de Cloreto de Alumínio, foi lançada como antitranspirante.

Hoje, os produtos encontrados são normalmente híbridos de desodorantes e antitranspirantes.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

BABACAS, PARTE 2



Mais um indivíduo dessa série dos podres apegados ao poder.

O sujeito é tudo, mas parece que se embaralha e não faz nada direito.

Identifica-se como captor de momentos estáticos, embora também fuce equipamentos característicos da modernidade, e se prepare para outras peripécias.

Tomara que não seja um mero observador despreparado, como fazem muitos de seus colegas.

Mas, se notabiliza mesmo por ser um bajulador, que divulga o cotidiano de seus bajulados como se fosse uma sequência de feitos épicos.

Alega que apenas reproduz fatos.

Desmascarado, foge. E na pressa desavergonhada, disse que saíria para construir.

Talvez erga o Bajulation Tower.

E cante: " só no bajulation, no bajulation...!"

Só não explicou o "incentivo" que recebe para bajular. De certo não sabe como fazê-lo.

Agora, entrincheirado em textos curtos, e mero observador (à distância) do debate que fugiu.

Sem angariar sicofantas para sua camarilha, tenta arregimetá-los artificialmente.

Artificialidade: nada mais natural para esse ser.

QUANTAS PESSOAS PARA TROCAR UMA LÄMPADA



Depende do tipo de pessoa:

Gays?
Seis: um para trocar e cinco para ficar gritando: Linda! Poderosa! Maravilhosa! Divina! Tuuudoo!

Peruas?
Duas: uma chama o eletricista e a outra prepara os drinques.

Psicólogos?
Apenas um, mas a lâmpada PRECISA QUERER ser trocada.

Loiras?
Cinco: uma para segurar a lâmpada e outras quatro para girarem a cadeira.

Consultores?
Dois... Um sempre abandona o trabalho no meio do projeto.

Bêbados?
Um, só pra segurar a lâmpada, enquanto o teto vai rodando.

Desenvolvedores de sistemas?
Trocar pra que! Não tem problema algum com a lâmpada velha, porque nos testes aqui no escritório ela funcionava bem ...

Ativistas Gays?
Nenhum. A lâmpada não precisa mudar para ser aceita pela sociedade.

Cantores sertanejos?
Dois: um troca a lâmpada e o outro escreve uma canção sobre os bons tempos da lâmpada antiga...

Machões?
Nenhum: macho não tem medo de escuro.

Patricinhas?
Duas: uma pra segurar a Coca light e outra pra chamar o papai.

Argentinos?
Um só: ele segura a lâmpada e o mundo gira ao seu redor.

Advogados?
Um , mas só se a lâmpada assinar a procuração e o contrato, onde ele cobra 30% de honorários.

Mulher com TPM?
Só ela! Sozinha!! Porque ninguém, dentro desta casa sabe como trocar uma lâmpada! São um bando de IMPRESTÁVEIS!!! Eles nem percebem que a lâmpada queimou! Eles podem ficar em casa no escuro por três dias antes de notar que a droga da lâmpada queimou! E quando eles notarem, vão passar mais cinco dias esperando que EU troque a lâmpada, porque eles acham que eu sou a ESCRAVA deles!!! E quando eles se derem conta de que eu não vou trocar a lâmpada, eles ainda vão ficar mais dois dias no escuro porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da droga da dispensa! E se, por algum milagre, eles encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o piso todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou eu mesmo quem vai trocá-la!

domingo, 18 de julho de 2010

NÁO CALA A BOCA NÁO, GALVÁO



Uma das coqueluches da Copa foiu a campanha Cala a Boca Galváo.

O termo atingiu o TTs no Twitter, ganhou faixas nos estadios e foi parar na capa de VEJA.

Ate os colegas de emissora resolveram tirar um sarro do narrador em questao.

Olimpicamente, claro.

Ate porque se tivesse a obsessao doentia de Milton Neves por processar quem lhe desagrada, entupiria o Judiciario.

E a pessoa em questao transparecia achar ate graca nisso tudo.

Pois e, goste ou nao de Carlos Eduardo dos Santos Galvao Bueno, ele e parte das transmissoes esportivas desde os anos 70


Desde 74, quando em um pool de emissoras, narrou um partida quando descobriu no meio do caminho que as Selecoes eram outras.

Passando pelos anos 80, quando passou a ser o titular das transmissóes da Globo.
Com uma escala em 1992, quando passou pela Rede OM (hoje CNT) e descobriu que nao pderia viver sem a Globo, e a Globo náo poderia viver sem ele.

Passando ainda por 2002 e 2006, quando o monopolio global o fez o unico narrador da jogos do Brasil em TV aberta.

Na Formula 1, o Tema da Vitoria nao e o mesmo sem sua voz.

Narrou de Emerson a Hamilton

Isso sem contar a morte de Ayrton Senna. Fazer cobertura jornalistica da morte de umm amigo deve ser doloroso

Sua imagem comemorando o Tetracampeonato em 1994. berrando histerico ao lado de Pele e Arnaldo Cesar Coelho rodou o mundo

Narra diversos esportes sabendo o que diz. Conseguiu criticos e admiradores

Goste ou nao, todos ouvem Galvao Bueno, ate porque a dupla Luciano do Valle e Neto e inaudivel, para nao dizer insuportavel

Seus colegas de emissora sao bons, mas nao tem o mesmo, digamos, carisma.

Em 2010, se despediu das Copas do Mundo no exterior. Daqui a quatro anos, estara em
seu pais

Para em 2016 se despedir dos microfones

Carlos Eduardo dos Santos Galvao Bueno, goste ou nao, e uma das lendas da TV

A RELIGIÃO LEIGA DA CLASSE OPERÁRIA



A interpretação ou representação singular do espetáculo e do mundo dá ao esporte dimensões gigantescas, quase que a de uma sociedade presente dentro de diversas sociedades, algo como diversos conjuntos que fazem intersecção em diversos conjuntos.

O futebol parece ter o dom de criar um universo paralelo, tanto que a FIFA, entidade máxima do futebol mundial, se gaba de ter mais membros que a Organização das Nações Unidas, e de solenemente impor sanções a federações nacionais que sofram intervenção estatal. Sua relação com os Estados pode ser a de enfrentamento, quando não aceita que seus subordinados escape de seu controle total, embora seja mais conveniente a aliança para o fortalecimento do seu poder e a quem a ele se associar.

Hilário Franco Júnior traça um paralelo entre a FIFA e o Vaticano, focando a organização hierárquica de ambos (dioceses/bispados/ paróquias e confederações/federações/clubes), e que têm em comum o fiel ou o torcedor comum como raiz. Tal como uma religião, a FIFA vive em função do torcedor, o fiel em na sua raiz.

Ou, como Franco Júnior exemplifica:

“Aceitando o futebol enquanto forma religiosa, os dogmas evidentemente são as regras que regem a sua pátria. Da mesma forma que não há judeu sem circuncisão, ou cristão sem batismo, ou muçulmano sem a shahada (‘profissão de fé’), não há futebol oficial sem as dezessete regras aceitas pela FIFA, espécie de Igreja encabeça toda uma hierarquia de arcebispados (confederações), dioceses (federações), paróquias (federações locais), inquisidores (juízes) e clérigos (jogadores filiados). O rito do futebol é praticado por um número fixo de oficiantes e inquisidores com apoio de numerosos auxiliares laicos (...), e acompanhada ppor uma multidão variada de fiéis (torcedores).”

Josep Blatter, presidente da FIFA, e Bento XVI, sumo-pontífice, sabiamente seguem os rituais de seus antecessores, João Havelange e João Paulo II de viajar como missionários espalhando a sua causa e arrebanhando mais fiéis, com uma diferença clara: o Vaticano é um Estado estabelecido, reconhecido pela comunidade internacional e guardião de uma instituição milenar (a Igreja Catolica), enquanto a FIFA é apenas a normatizadora de uma instituição que foi criada no alvorecer do século XX, e que é “guardiã” de um esporte que foi sistematizada em meados do século anterior. Não por acaso, como bem definiu Eric Hobbsbawn, o futebol seria a “religião leiga da classe operária”.

Se críticas definem a religião como alienada ou alienante, o futebol é seu correspondente laico, é tentador e simplista relacionar o esporte a um instrumento de alienação. Mas, assim como o advento da Teologia da Libertação foi um oxigênio para o hermético pensamento da cúpula eclesiástica na segunda metade do século XX, algumas posturas contestadoras foram marcantes: jogadores engajados em movimentos politizados, de personalidade forte, capazes de enfrentar dirigentes, treinadores e jornalistas recebem pechas de encrenqueiros, mesmo quando exigem direitos básicos, como pagamento de salários em dia e condições adequadas de trabalho.

A globalização do jogo trouxe consigo a globalização da imagem de pessoas e marcas, quando as primeiras não se tornam as segundas, e do atleta é cobrado que se enquadre dentro do chamado politicamente correto, tanto fora de campo como dentro dele.

Embora se admire contestadores, a hierarquia conservadora do esporte (tão conservadora quanto a cúpula romana) o faz através de discursos hipócritas que contradizem com a execração a quem submete os indesejáveis rebeldes por dentro. Religiosos reformistas, mas admirados por fiéis são elogiados após a sua morte, assim como o Vaticano fez com adeptos de correntes reformistas. A hierarquia futebolística é rígida e vertical, e por vezes arcaica, mas é sobre ela que a FIFA se sustenta, encontrando espelho nos seus filiados. Blatter, quando ainda era secretário-geral, reagiu como indiferença à proposta de criação de um sindicato internacional de jogadores: “A FIFA só dialoga com federações e confederações, não com jogadores”. Reagiu, soberba e laconicamente. Contestadores normalmente são admirados quando morrem ou mais raramente, suas idéias são aceitas.

Na doutrina católica, santos são exemplos de fé e de vida. Seus feitos e ensinamentos são espelho para gerações posteriores, mesmo que durante a sua vida, não fossem reconhecidos como tal: Joana D’arc foi queimada como herege, para depois ser canonizada somente séculos depois, enquanto a canonização de João Paulo II já era dada como certa antes mesmo de sua morte.

E ao relacionar religião e futebol, é possível encontrar a adoração como ponto em comum: um praticante, principalmente pelo seu desempenho no jogo, já é alvo de admiração por parte de seus seguidores, o que pode ampliar em face ao seu comportamento pessoal e profissional.
Curiosamente, os tipos “encrenqueiros” recebem especial admiração.

Por outro lado, santos normalmente são o são considerados após a sua morte: a morte parece reforçar a áurea de sua santidade; e jogadores idolatrados sofrem de um processo controverso após a sua retirada dos gramados, algo que mistura aumento de seu heroísmo, uma ampliação mítica de seus feitos combinada com o esquecimento de seus erros, combinado com uma certa dose de esquecimento ou negação por parte de gerações mais jovens