sábado, 24 de dezembro de 2011

RELEMBRANDO A INFÂNCIA



É...

Quando você passa dos trinta, parece que aquele menino que você era vai ficando cada vez mais distante...

De vez em quando é bom relembrar dele...

Bola de Meia, Bola de Gude
(14 Bis)


Há um Menino!
Há um Moleque!
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem prá me dar a mão...

Há um passado
No meu presente
O sol bem quente
Lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa
Me assombra
O menino me dá a mão...

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade
Alegria e amor...

Pois não posso
Não devo e não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso
Aceitar sossegado
Qualquer sacanagem
Ser coisa normal...

Bola de Meia! Bola de Gude
O solidário não é solidão
Toda vez que a tristeza
Me alcança
O menino me dá a mão...

Há um Menino!
Há um Moleque!
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem prá me dar a mão...

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade
Alegria e amor...

Pois não posso
Não devo, não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso
Aceitar sossegado
Qualquer sacanagem
Ser coisa normal...

Bola de Meia! Bola de Gude!
O solidário não é solidão
Toda vez que a tristeza
Me alcança
O menino me dá a mão...

Há um Menino!
Há um Moleque!
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem prá me dar a mão...

E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade
Alegria e amor...

Pois não posso
Não devo, não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso
Aceitar sossegado
Qualquer sacanagem
Ser coisa normal...

Bola de Meia! Bola de Gude!
O solidário não é solidão
Toda vez que a tristeza
Me alcança
O menino me dá a mão...

Há um Menino!
Há um Moleque!
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem prá me dar a mão...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

APOCALIPSE NEWS - 17º EDIÇÃO



"Vereador de Vila Velha apresenta projeto proibindo noivas de casarem sem calcinha"

Que bom que a cidade não tem problemas com alagamentos, com educação, com saúde, com infraestrutura...

Só para lembrar: o nobre vereador que apresentou o projeto, Sargento Ozias (PRB) é o mesmo que queria que passageiros que viajassem em pé pagassem meia passagem nos ônibus municipais

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

TV MALA - 4ª EDIÇÃO

Rita Lisauskas, apresentadora do Rede TV! News

"Apresentadora da RedeTV é tirada do ar após reclamar de salários atrasados no Facebook" (Blog da Fabíola Reipert)

No caso, a apresentadora Rita Lisauskas postou: "Queria só entender como tem 'empresário' que consegue colocar a cabeça no travesseiro e dormir, sabendo que há centenas de profissionais sem salário há no mínimo dois meses bem na semana do Natal"

Deixa ver se eu entendi: parece a história do sujeito que pega a mulher com outro cara no sofá, e como medida, joga o sofá fora. Certo?

EMPREGÃO


Levantamento mostra ranking dos salários dos prefeitos em cada cidade do Estado


O prefeito de Linhares, Guerino Zanon (foto), é o que recebe o maior salário no Espírito Santo: R$ 16 mil.

Veja tabela completa



http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/12/noticias/especiais/1064561-levantamento-mostra-ranking-dos-salarios-dos-prefeitos-em-cada-cidade-do-estado.html

Da Redação Multimídia

O prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PMDB), é o que recebe o maior salário no Estado: R$ 16 mil. O dado faz parte do levantamento de A GAZETA, feito com 60 dos 78 municípios do Espírito Santo, para identificar um ranking dos salários dos prefeitos em cada cidade.

Com aproximadamente 140 mil habitantes e uma receita de R$ 330 milhões, o prefeito de Linhares ganha apenas R$ 2,6 mil a menos que o governador do Estado, Renato Casagrande (PSB) - que recebe R$ 18,6 mil.

Questionado sobre o subsídio, Guerino diz que não há o que se discutir, pois essas decisões são definidas no último ano da gestão da Câmara. Dessa forma, ele não tem o que criticar ou opinar.

Legalidade

Para Emerson Masullo, professor de Direito da Universidade Católica de Brasília (UCB) e Mestre em Ciência Política, o alto valor não é inconstitucional. "Os limites salariais são estabelecidos com base na maior remuneração paga a quem ocupa a função máxima dentro de cada poder. Assim, no Executivo, o salário está limitado ao teto da presidente Dilma Rousseff (PT), que é de R$ 26,7 mil", explica.

O prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), por exemplo, recebe o maior salário do país, ou seja, ganha o mesmo que a presidente - R$ 26,7 mil, segundo reportagem recente do portal UOL.

Entretanto, Masullo atenta que, apesar dos reajustes fora dos padrões inflacionários não serem ilegais, ferem a moralidade e não seriam éticos.

Reajuste anual

No Estado, há também prefeitos que recebem aumento anual. É o caso de Muniz Freire, em 19º no ranking, e de Venda Nova do Imigrante, em 45º. As Câmaras aprovaram aumentos de 4% a 7%, em 2010 e neste ano.

"Segundo a Constituição Federal, a margem de aumento é de uma revisão anual. Portanto, somente mais de um aumento por ano seria ilegal", explicou o professor Masullo.

Na Capital, o prefeito João Coser (PT) ocupa o 5º lugar do ranking, com um salário de R$ 14,7 mil. Vitória abriga 327 mil habitantes e conta com uma receita de R$1,2 bilhão.

Royalties

Já os municípios que são beneficiados com os royalties de petróleo - Aracruz, Presidente Kennedy e Anchieta - ocupam o segundo, terceiro e quarto lugar, respectivamente.

O prefeito de Aracruz, Ademar Devens (PMDB), recebe R$ 15.656,15 e é alvo de denúncias no município. O Ministério Público do Estado (MPES) pediu seu afastamento na quinta-feira. Ele é acusado de envolvimento no esquema de fraude em licitações de serviços de informática.

Em Presidente Kennedy, Reginaldo Quinta (PTB) ganha R$ 15.100 e, em Anchieta, Edival José Petri (PSDB) tem o salário de R$ 14.812,64. Essas cidades possuem de 10 mil a 70 mil moradores.

As duas cidades que apresentam o maior número de habitantes no Estado e também alta receita, Vila Velha - com 414 mil moradores e receita de R$ 561.349463,3 bilhões - e Serra - com 409 mil moradores e receita de R$ 707.538.442,3 -, também estão entre as primeiras da lista.

Ocupando a 6ª posição, o prefeito de Vila Velha, Neucimar Fraga (PR), conta com o subsídio de R$ 14.450. Já o da Serra, Sérgio Vidigal (PTB), recebe R$ 14 mil mensais, ocupando o 7º lugar do ranking.

É curioso o valor que a Prefeitura de Barra de São Francisco oferece: R$ 13 mil. O prefeito Waldeles Cavalcante, ao administrar uma cidade de apenas 40 mil habitantes e com receita de R$ 58.142.997, recebe quase o mesmo valor que Vidigal, que tem o papel de gerir um município com mais do que o dobro de moradores e também de receita.

O valor mais baixo, de R$ 5.670, é o recebido pelo prefeito de São Domingos do Norte, Elison Compostrini (PSB).

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

RESTAM POUCAS VAGAS



Raramente a listagem dos pilotos praticamente se define com tanta antecedência, a começar pelas principais equipes (Red Bull, Mclaren, Ferrari e Mercedes) mantêm as duplas. Mas, não por muito tempo.

Nos Touros Vermelhos, Mark Webber preferiu ficar na sombra de Vettel a ter que procurar um carro mais lento. Talvez espere andar no mesmo nível do companheiro, como ocorreu em 2009 e 2010.

Em Maranello, Felipe Massa parece estar de aviso prévio, a menos que se iguale a Alonso.

No time de Ross Brawn, Schumacher deve cumprir seu último ano de contrato, e só. O heptacampeão não seguiu o ritmo dos mais novos, seja pelo carro diferente, pelos pneus, ou seja lá o que for.

Nas médias, tudo se encaminha bem:

A Lotus (não mais Lotus Renault), sem Kubica, tirou Grosjean do banco de reservas e trouxe Raikkonenn de volta à categoria. Resta saber se campeão de 2007 terá os mesmos problemas que Schumacher,

Na Williams, Pastor Maldonado continua (powered by PDVSA) e a outra vaga está aberta: Barrichello, Senna, Sutil, Petrov e mais algum portador de um cheque polpudo disputam a vaga.

A Force India mantem Paul di Resta e tira Nico Hulkenberg do banco de reservas.

A Toro Rosso continua sua estratégia de preparar novatos: Ricciardo ganha um carro muito melhor que o Hispania, e Vergne vira titular depois de uma boa passagem pelos curtos testes.

Na Sauber, contunuam Perez e Kobayashi.

Nas menores:

A Lotus passa a se chamar Carterham, e confirma a permanência de Trulli e Kovalainenn.

A Virgin, agora definitivamente Marussia, fica com Glock, que agora tem Pic como companheiro.

Restam as vagas na Hispania... quem pagar senta, e sofre.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

CANELEIROS - 21 ª EDIÇÃO



Gol do Barcelona!


Nosso "Estado Maior" foi em peso para o Japão: o editor Astrosomildo Peçanha, o chefe de reportagem Demonésio Alencar, e o diretor de jornalismo Surubaldo Maciel, todos devidamente acompanhados de suas "amigas".  Afinal, levar a patroa em uma bocada dessas é como levar marmita para o restaurante...

Gol do Barcelona!


Lá no meio dos Japas, era a vez de mostrar a superioridade do futebovel sul-americano contra esses jogadorezinhos de modinha. Era a hora de mostrar a superioridade do futebol pentacampeão do mundo, o futebol alegre, o futebol de Ganso, de Neymar...

Gol do Barcelona!


Mas, o que houve?

Gol do Barcelona!

Teria Neymar se rendido aos encantos de alguma gueixa?

Gol do Barcelona!

Muriçoca teria recebido a consultoria de Celso Roth?

Gol do Barcelona!


Durval tinha concreto no forro da chuteira?

Gol do Barcelona!


Aguardem, nossa intrépida equipe decifrará os mistérios...

Gol do Barcelona!


Agora, temos que suportar essa "barcelonice". Inclusive com sotaque: "Valdês, Dâni Alves, Piquê, Pujol, Abidál, Búsquets, Xávi, Iniêsta, Mêssi, Césc... o Thiago é brasileiro mesmo...

Daqui a pouco vão dizer que o Busquets é melhor que o Williams, que o Iniesta joga mais que o Luan, que o Abidal é melhor que o Cortez...

Mas, mudando de assunto...

NOTÍCIAS DESIMPORTANTES - 22ª EDIÇÃO




"Pesquisa indica que consumo de álcool está proporcionalmente ligado ao sexo sem proteção” (Jornal A Gazeta)


Incrível como gastam dinheiro com essas pesquisas. Seria o mesmo que dizer que cegos ao volante têm maior probabilidade de se acidentarem

APOCALIPSE NEWS - 16ª EDIÇÃO




“Na Convenção do Democratas, o Senador Demóstenes Torres lança a sua candidatura à Presidência” (Folha Poder)


O PCO finalmente terá uma chance de não ficar na lanterna.

domingo, 18 de dezembro de 2011

MEUS COMENTÁRIOS DO JOGO









É PRECISO SABER PERDER



O sonho mal deu para o começo do jogo: a confiança santista era posta a prova nos primeiros minutos; com o primeiro gol, veio o baque; com o segundo, o choque de realidade; com o terceiro, o choque de realidade; com o quarto, as terapias coletivas de praxe.

O que teria havido?

O plano de jogo traçado por Muricy foi incapaz de deter o insinuante jogo blaugrana?

Uma falha de Durval no primeiro gol pôs tudo a perder?

Ganso teria pipocado e confirmado a precoce descendente de sua carreira?

Neymar foi isolado, ou demonstrado que ainda não está pronto para ser uma estrela mundial?

Dependendo daquilo que você prefere crer, nenhuma, uma ou mais de uma das alternativas anteriores estão corretas, ou até todas. Mas, em um dos raros momentos de lucidez, a mídia e a torcida brasileira reconhecem a superioridade de um adversário, que diga-se de passagem, não é um adversário qualquer.

Mas, que lições tirar ou copiar do Barcelona?

Ao meu ver, são muitas: a começar pelo trabalho a longo prazo, desde a base, onde se não um esquema tático, mas uma metodologia de trabalho (detesto o termo filosofia nesse caso) é aplicada. Dos titulares de hoje, apenas Abidal e Daniel Alves (considerando-se os "resgates de Piqué e Fabregas) não foram formados em La Masía, a mítica escola de base culé.

Isso também passa pelo treinador: mesmo não egressos da base, há uma cobrança para que se jogue segundo um padrão definido. Que o diga Louis van Gaal, que mesmo bicampeão espanhol nos anos 90, caiu em desgraça com a torcida pelo estilo burocrático adotado.

A escolha de jogadores também é importante: nas arquibancadas, se diz que para o jogador, tão importante quanto o salário, é a camisa que ele enverga. As estrelas do elenco atual primam pelo jogo coletivo, até mesmo Messi, a estrela maior da companhia. Ibrahimovic não se enquadrou no jogo coletivo, e terminou na reserva a temporada que começara como candidato a melhor do mundo; Eto'o não demonstrava muita vontade em ficar, e foi negociado; Ronaldinho achava a noite de Barcelona mais interessante que o Camp Nou, e também foi negociado; assim como foram Ronaldo (que achava o futebol italiano mais atraente) e Romário (louco para voltar ao Rio de Janeiro).

Uma estrutura dessas não se sustenta sem dinheiro, que vem de uma agressiva e eficiente visão mercadológica: a globalização do futebol permitiu que a marca Barcelona se expandisse pelo mundo. A abertura para que se estampasse anúncios publicitários na camisa permitiu a entrada de dezenas de milhões de dólares anuais, isso sem contar um pesado dinheiro com licenciamentos e associados. O Camp Nou recebe 80 mil pessoas em média na Liga Espanhola.

Não dá para pensar que em curto prazo o futebol brasileiro alcançará esse nível: para isso, é preciso muito tempo e continuidade de trabalho, algo difícil de explicar para a cartolagem. Talvez eu comparasse esse processo com a derrocada do feudalismo, que levou séculos.

Não se considera aqui que o futebol brasileiro está superado, como se levantou hipoteticamente ontem no debate da TV Brasil. Talento aqui se tem em ótima qualidade, mas há que se reconhecer que falta aos times brasileiros jogo coletivo, coisa que raramente se vê por aqui.

Um erro crasso que o Santos cometeu, e que os times brasileiros cometem com frequência quando se preparam para o Mundial é perder o que se pode definir como espírito de competição. Os alvinegros abandonaram o Campeonato Brasileiro e perderam o ritmo de competição na maior parte do segundo semestre. O discurso de desimportância do torneio nacional perante o desafio de Dezembro fora a a justificativa.

Desde os anos 90, essa é a décima vez que uma equipe brasileira vai ao Mundial.

Em 92, o São Paulo disputou as duas finais do Paulista, intercalados pela vitória contra o Barcelona.

Em 93, o mesmo São Paulo disputava o quadrangular semifinal do Brasileiro até uma semana antes do jogo contra o Milan.

Em 95, o Grêmio se contentou com o meio da tabela, e perdeu para o Ajax.

Em 97, o Cruzeiro desmontou o boa parte do time campeão da Liberadores, perdeu o treinador, esteve ameaçado de rebaixamento no Brasileiro, contratou três jogadores só para o jogo contra o Borussia e levou um passeio.

Em 98, o Vasco seguiu o mesmo caminho do Grêmio, abusando de times mistos no Brasileirão, e perdeu para o Real Madrid.

Em 99, o Palmeiras fez um Brasileirão para lá de instável, chegou com o time indefinido ao Japão, e perdeu para o Manchester Unidet.

Em 2005, a exceção: o São Paulo ficou em 11º no Brasileiro, mas foi campeão mundial.

Em 2006, o Inter manteve o ritmo, foi vice no Brasileiro e campeão mundial.

O mesmo Inter, quatro anos depois, fizera um Brasileiro cheio de altos e baixos, mas achou que faria um jogo apenas protocolar contra o Mazembe. Deu no que deu.

Ficam as lições. Mas fica também que o jogo de ontem não representa decadência irreversível do futebol brasileiro, assim como não representa um incidente isolado.