sábado, 10 de julho de 2010

CHUPA POLVO!



Que povo, que nada! Matemáticos da UFSCar já indicavam há um mês quem jogaria a final da Copa...

http://www.radio.ufscar.br/?p=4540

18-06-2010
Cálculos matemáticos desenvolvidos na UFSCar indicam quem seria o grande campeão da Copa do Mundo de Futebol.

Enfim a bola está rolando na África do Sul. As emoções já estão a mil e as torcidas cada vez mais animadas na expectativa de quem levará o grande título de campeão mundial.

Enquanto as 32 seleções disputam o título em campo e os torcedores fazem suas apostas, na UFSCar, o Centro de Estudos do Risco, CER, do Departamento de Estatística, realiza estudos matemáticos para contribuir com os famosos “bolões”, os palpites dos aficionados por futebol, a respeito dos resultados dos jogos e da competição.

Coordenados pelo professor Francisco Louzada Neto, os estudos sobre a modelagem estatística de dados esportivos tem sido tema de trabalho de vários pesquisadores.

Para o cálculo das probabilidades de vitória, empate e derrota em cada partida, o modelo combina a intuição humana, via a opinião de especialistas sobre o placar dos jogos da primeira fase, com o ranking das melhores seleções, divulgado pela FIFA no final de maio e que é baseado em títulos conquistados e vitórias em amistosos.

As probabilidades dos times alcançarem cada uma das etapas da competição até a grande final, assim como a de se sagrarem campeões da Copa, são obtidas por meio de simulação computacional. As previsões serão atualizadas ao final de cada rodada.

O Centro de Estudos do Risco da UFSCar não resume seus trabalhos apenas à investigação das probabilidades esportivas. Francisco diz que o mesmo processo de análise de dados empregado no desenvolvimento do projeto de análise da Copa do Mundo é utilizado em muitas áreas de estudo de interesse da sociedade.

Todos os interesados podem acompanhar o andamento das projeções no site www.copa2010.ufscar.br.

O internauta pode, inclusive, enviar a sua opinião a respeito dos placares dos jogos, interagindo com a modelagem desenvolvida, por meio de um simulador de possibilidades. Como resposta terá todas as chances das equipes alcançarem cada uma das etapas da fase eliminatória da copa.

Infelizmente, até agora, a matemática não está a favor da seleção brasileira, estamos por enquanto, segundo os cálculos, na terceira colocação. A grande campeã seria a Espanha que vem seguida pela Holanda.

NITROGLICERINA



Não vou dar meu veredicto sobre o caso Bruno-Eliza, já que não participo do inquérito, nem vou participar do julgamento.

Mas já não é de hoje que a combinação jogador de origem pobre, dinheiro fácil e rápido, noitadas, mulheres interesseiras, carrões e amigos de origem duvidosa causa problemas.

Só que sem componentes tão trágicos.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

PREVISÕES PARA A COPA - PARTE 7



Finalmente a final...

Desculpe o pleonasmo.

Antes disso tem a decisão do 3º lugar:

Alemanha x Uruguai: o time de Joachim Low está desanimado, e para a Celeste Olímpica, o terceiro lugar tem o valor de um título. Com isso, o time de Lugano, Forlán e Suárez consegue o terceiro lugar, ou a medalha de bronze, olimpicamente falando. Como consolo, Klose marca um gol e empata com Ronaldo. (Errei. Pelo menos a Copa fez justiça com o bom time germânico. E resta a Ronaldo o consolo de se manter como o maior artilheiro)

Holanda x Espanha: duelo do time com melhor campanha (seis vitórias) contra a melhor defesa (só um gol sofrido). A Holanda vence, o futebol paga uma dívida pendente desde 74, e Sneijder leva o título de melhor jogador do Mundial. (A dívida fica para depois. Dívida também seria se a boa e ofensiva Espanha não vencesse o Mundial da retranca)

OS TENTÁCULO PROFÉTICOS



Um polvo na Alemanha acertou todos os resultados da Nationelf na Copa.

Todos, mesmo. As quatro vitórias e as duas derrotas.

Talvez o simpático molusco não tenha a oportunidade apontar o favorito para domingo.

Seus compatriotas furiosos podem sacrificá-lo.

Podem servi-lo como parte de uma paella.

Ou servi-lo acompanhado de laranja.

Seja como for, se o profeta aquático for salvo, bem que poderia trabalhar como comentarista.

Afinal, ele sabe mais que a maioria.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

CURIOSIDADES SOBRE SEXO



•Gandhi dormia nu ao lado de mulheres para pôr à prova a sua capacidade de abstinência.

•Em sua noite de núpcias com Josefina de Beauharnais, o general francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi mordido pelo cãozinho de estimação dela, Fortuné. Julgando que sua dona estava sendo "atacada", o cachorrinho pulou na cama e abocanhou a perna esquerda do general.

•A spice girl Victoria Adams confidenciou que seu namorado, o famoso jogador de futebol David Beckhman, gostava de vestir suas calcinhas. Pesquisa mostrou que 1 em cada 7 ingleses tem esse costume. A maioria, no entanto, disse que não teria coragem de usar calcinhas ao sair de casa. Motivo: medo de sofrer um acidente e terem seu segredo descoberto.

•Quando ainda não estava na moda homens famosos posarem nus para revistas no Brasil, o cantor Nélson Gonçalves fez uma declaração surpreendente à revista Playboy em 1998: "Contam por aí que tenho o membro muito grande. E tenho mesmo. São 22 centímetros de comprimento. E é grosso: dá 19 centímetros de circunferência".

•O membro da Academia de Letras de Itajaí, João Carlos Ramos Filho, distribuiu 5000 camisinhas com poemas gravados nas embalagens, durante o carnaval na cidade catarinense.

•Em 2000 um cidadão inglês foi condenado por fazer sexo grupal com outros homens. De acordo com a lei vigente na época, homens só poderiam fazer sexo com outros homens contanto que a relação não envolvesse mais que dois parceiros. Foi nesta mesma lei que o escritor Oscar Wild foi enquadrado e preso em 1895.

•Em julho de 2004, a revista European Journal of Neurology divulgou que a causa verdadeira da morte do líder comunista russo Vladimir Lênin foi sífilis, doença infecciosa transmitida sobretudo por contato sexual. Na época de sua morte, em 1924, havia sido divulgado que ele havia morrido por causa de problemas respiratórios.

•A Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro constatou que em uma relação sexual na qual se demore 7 minutos para se chegar ao orgasmo, gasta-se energia equivalente a uma caminhada de 700 metros feita em 10 minutos. Além disso, o coração de pessoas entre 20 e 35 anos atingem 130 batimentos por minuto no pico do prazer (em repouso, os batimentos giram em torno de 90 bpm).

•A tribo indiana dos Xenxu acredita que as mulheres que tiverem contato sexual à noite e conceberem, terão filhos cegos.

•Em 2001 o governo da Turquia distribuiu camisinhas musicais para incentivar a população à se proteger. A ação integrou uma campanha sobre a prevenção da AIDS no país.

•O ex-presidente do Quênia, Daniel Moi, chegou a sugerir que a população ficasse 2 anos sem sexo. Segundo ele, essa medida iria diminuir drasticamente a progressão da AIDS, já que a doença é uma epidemia nacional e os quenianos não tem o costume de usar camisinha.

•As prostitutas de Nápoles, no sul da Itália, tinham um truque para atrair clientes: passavam, atrás da orelha, um pouco da umidade da vagina.

•Quando não queria receber Luís XV em sua cama, a mais conhecida de suas amantes - Madame Dubarry - se maquiava bastante. O rei não suportava dormir com mulheres pintadas.

•A mais antiga representação do ato sexual que já foi encontrada está em pinturas da Idade da Pedra (aproximadamente 4 mil anos a.C). Trata-se de um homem deitado de costas e uma mulher por cima.

•No arquipélago de Samoa, na Polinésia, as mães costumavam masturbar seus filhos para que eles ficassem com o pênis do tamanho ideal.

•Bem dotados? Não. Os gregos achavam que os pênis grandes eram feios e vulgares. Também acreditavam que um pênis menor era mais fértil, pois o esperma percorria um caminho mais curto até chegar ao corpo da mulher.

•Santo Agostinho, conhecido por ter sido um defensor ferrenho da castidade, caiu na gandaia até os 34 anos. Depois disso abdicou dos prazeres da carne e se empenhou na missão de convencer o resto do mundo a fazer o mesmo.

•Para os antigos romanos o sexo oral era um ato extremamente infame.

•Um crítico francês chamado Charles Augustin Saint-Beuve, que viveu no século XIX, batizou os livros pornográficos de "obras para se ler com uma mão só".

•Quando a insaciável Catarina, A Grande morreu, em 1796, correu por toda a Rússia o boato de que o coração da louca soberana não teria suportado o esforço de tentar manter relações sexuais com um cavalo.

REMEXENDO O BAÚ...





Com dedicatória da Gisele e tudo...

quarta-feira, 7 de julho de 2010

GUERREIRO É O BARALHO



http://www.trivela.com/blog/guerreiro-e-o-baralho-p5

por Caio Maia

Que a publicidade brasileira sofre de algumas doenças de difícil cura, todos nós sabemos. Até aí, tudo bem, o jornalismo também sofre, e, nos dois casos, há pérolas em meio à lama. O problema, tanto em um caso como no outro, é quando a lama extrapola seus limites e começa a influenciar a vida nacional. Como aconteceu na Copa do Mundo. Fomos à África do Sul convencidos pelo conluio entre a má publicidade e o jornalismo puxa-saco de que nosso time tinha que ser "guerreiro". Já sabemos no que isso resultou.

Pois bem: guerreiro é o baralho! O futebol brasileiro nunca venceu na porrada. Nunca precisou cuspir e pisar na coxa do adversário para se impôr. Sempre o fez escapando da violência com habilidade. Nunca tivemos um time "guerreiro" campeão. Nem em 94, quando o "guerreiro" Dunga era coadjuvante dos gênios Romário e Bebeto. O Brasil, o país, aliás, nunca se orgulhou de ser guerreiro, mas sim de ser pacífico. Guerreira é a Alemanha!

Conseguimos, assim, convencer Robinho de que, mais importante do que driblar, era tentar intimidar o adversário. Mas o cara tem 1,60 de altura! 50 quilos! Quem é que vai se intimidar com isso? Se, entretanto, tivesse se preocupado com o que um dia já soube fazer, Robinho teria intimidado os beques com o poder do "dibre". Para isso, claro, estaria melhor acompanhado de Ronaldinho, Ganso ou Neymar do que de Felipe Melo e Julio Baptista.

Claro que este não foi o único problema da Seleção, mas é este o que mais corre o risco de ser perpetuado. Já li, aqui mesmo nesse blog, gente que acha que "faltou linha dura". Mas se a tal "linha dura" foi justamente parte grande do problema! Se foi ela que isolou a Seleção de seu país! O que faltou foi futebol, não foi guerra. E é disso que precisamos.

Precisamos de um técnico que entenda de futebol. Ainda mais, porém, precisamos de alguém que reconquiste os brasileiros. Que faça a torcida se sentir parte do time, como foi em 82, como foi em 2002. A Copa de 2014 é aqui, ter o time em sintonia com o país, que deveria ser importante sempre, é ainda mais fundamental.


E que fique claro: aqui a gente é de paz, e de toque de bola. Guerreiro é o baralho!

terça-feira, 6 de julho de 2010

NA CALADA DA NOITE



Em 2006, boa parte do time fugiu da torcida. Enquanto vários preferiram ficar descansando na Europa, outros saíram da Copa direto para a balada. A noite de Barcelona foi pequena para Ronaldinho e Adriano.

Alguns poucos voltaram ao Brasil para dar a cara a tapa.

Esse ano, o time chegou de madrugada ao Rio, entre manifestações de desprezo e alguns aplausos de parentes. É verdade que alguns são merecedores de aplausos.

Quem não ficou no Rio, seguiu para São Paulo, onde fugiram por uma saída reservada.
E perderam a chance de serem ovacionados pela torcida...

Ovacionados, atomatados, acebolados, arrepolhados, e até mesmo alaranjados.

Depois de terem amarelado em campo, mesmo de camisa azul.

ORKUTEIRO



Um Garoto era tão viciado no orkut, mas tão viciado, que sua mãe não sabia mas o que fazer. Aconselhada pela professora da criança, ela decidiu:

- Vou mandá-lo para a igreja.

Chegando na igreja o pastor pergunta ao garoto:

- Menino você aceita Jesus ?

E o menino respondeu:

- Só se ele me deixar um “SCRAP”.

PS: será que no céu a conexão é boa?

PREVISÕES PARA A COPA (PARTE 6)



Chegaram as semi-finais, ou semifinais. Sei lá o que diz o tal Reforma Ortográfica.

Agora, quem perder não volta para casa, “apenas” vai para a decisão do 3º lugar.

Holanda x Uruguai: não será agora que a Laranja amarela. A Celeste será brava, guerreira, mas apenas conseguirá uma derrota honrosa. (E que honra! Virou o primeiro tempo empatando, descontou a vantagem no final e deu um suadouro tremendo nos laranjas)

Alemanha x Espanha: o time da terra do Chucrute vai para sua enésima final. Resta à Fúria ficar furiosa com mais uma eliminação. (Errei, mas fiquei contente. E viva Puyol!)

CADEIA DA DESINFORMAÇÃO



DE: Diretor-Presidente.
PARA: Gerente.

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área.
Trata-se de um evento que ocorre a cada 78 anos. Assim, por favor, reúnam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de segurança, quando explicarei o fenômeno a eles. Se estiver chovendo, não poderemos ver o raro espetáculo a olho nu. Sendo assim, todos deverão se dirigir ao refeitório, onde será exibido um documentário sobre o cometa Halley.

DE: Gerente.
PARA: Supervisor.

Por ordem do diretor-presidente, na sexta-feira, às 17:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor,reúna os funcionários, todos com capacete de segurança, e os encaminhem ao refeitório, onde raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 78 anos a olho nú.


DE: Supervisor.
PARA: Chefe de Produção.

A convite do nosso querido diretor, na sexta-feira às 17:00 horas, o cientista Halley, 78 anos, vai aparecer nú no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança. O diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.


DE: Chefe de Produção.
PARA: Mestre.

Na sexta-feira, às 17:00 horas, o diretor, pela primeira vez em 78 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe. Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre segurança na chuva. O diretor levará a banda para o pátio da fábrica.


DE: Mestre.
PARA: Funcionário.

Todo mundo nú, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio na próxima sexta-feira, às 17:00 horas, pois o manda-chuva (o diretor) e o senhor Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme "Dançando na Chuva". Caso comece a chover mesmo, é para ir para o refeitório de capacete na mesma hora. O show será lá, o que ocorre a cada 78 anos.

E FINALMENTE NO QUADRO DE AVISOS.....

Na sexta-feira o presidente fará 78 anos, e liberou geral para a festa, às 17:00 horas no refeitório. Vão estar lá Bill Halley e Seus Cometas. Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo com chuva.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

ESCALA DE CELEBRIDADES



Primeiro lugar: o que é ser uma celebridade?

Celebridade é uma pessoa que celebra?

Celebridade é uma pessoa célebre?

Não sou adepto do mundo das fofocas ou de sub-jornalismo do estilo Sônia Abrão, Leão Lobo, Nélson Rubens e congêneres.

Mas, não tenho como correr disso. Pela mídia, não passo um dia assitindo TV, eu não escapo. E com o pouco tempo, acho que já posso montar uma espécie de escala de celebridades, de acordo com sua importância:

SUPER-CELEBRIDADES: estão acima das críticas, e longe das fofocas maldosas. Não precisam correr atrás da mídia para aparecer. Quando morrem, suas vidas são detalhadas até fora do noticiário de fofoca.

CELEBRIDADES DE ALTO ESCALÃO: um degrau abaixo das super-celebridades, estão envolvidos por vezes em confusões, mas têm um inegável talento naquilo que fazem. Normalmente se destacam por exporem suas vidas pessoais como um Big Brother sem fim.

CELEBRIDADES "DO MOMENTO": trata-se de uma difícil definição. Pode ser um ator que está na crista da onda, mas não se sabe se ele se manterá por muito tempo, ou um cantor ou uma banda que pode ser de um sucesso só. Procuram se expor ao máximo, pois não se sabe se os seus 15 minutos se esticarão.

CELEBRIDADES "A MAIORIA NÃO CONHECE": outro caso de grande número. Geralmente, trata-se de um entreposto para escalões superiores, ou um pequeno alento para o posterior retorno aos setores de baixo. Normalmente atrizes saem desse setor se casando com figurões da TV, como diretores, ou multimilionários. Para a maioria, são rostinhos que você se lembra vagamente de ter visto, e só são facilmente identificados por adeptos do boato-jornalismo. Por vezes, conseguem a ascensão também participando de programas tipo "A Fazenda".

CELEBRIDADES BARRAQUEIRAS: você não sabe de onde veio, e em poucos dias, não sabe para onde foi. Ninguém sabe qual o seu trabalho, diversas vezes, sua fama veio por se envolverem com alguém mais famoso. Não raro, batem ponto nos programas de Sônia Abrão e Luciana Gimenez, contando "a aventura de posar nua pela milésima vez ou o desafio de protagonizar um filme pornô".

EX-BBB's: pelo simples fato de participarem do dito programa, pensam que as portas devem lhes permanecer escancaradas por toda a vida, e se acham no direito de se tornarem atores não-figurantes, mesmo que para isso, superem gente que se preparou a vida toda. Alguns evoluem, como o caso de Sabrina Sato e Grazi Massafera, mas a maioria vai para o limbo. De vez em quando, ressucitam como zumbis para comentar edições posteriores do progama, ou comentar sobre o "desafio de ficar trancado na casa". Podem ainda apelar para factóides para ressurgir, por pouco tempo.

TOLERÂNCIA ZERO



Algumas perguntas dos alunos aos professores são tão típicas e idiotas, que foi possível elaborar uma lista de FAQs – Frequently Asked Questions, para orientação prévia, evitando o desgaste dos professores em dar sempre as mesmas respostas, já que os alunos não parecem se cansar de fazer as mesmas perguntas:

Professor, o senhor veio?
R: Não, este é um holograma, eu não estou aqui.

Professor, quanto é que isso vale?
R: Depende, quer pagar quanto?

Professor, isso vai cair na prova?
R: Bem, apenas por acaso a prova será sobre a matéria dada.

Professor, é para fazer à lápis ou à caneta?
R: Se você conseguir escrever com a borracha, fique à vontade.

Professor, não tenho lápis, posso usar lapiseira? (Variação mais estúpida da pergunta anterior.)
R:Neste caso é melhor ignorar porque é impossível um diálogo minimamente inteligente com alguém com este nível de QI.

Professor, é pra copiar?
R: Como não dá pra levar o quadro para casa... Mas você também pode tirar uma foto e colar no caderno ou esperar alguém mais estudioso que você anotar e depois tirar cópia. Outra opção é decorar tudo, para não precisar consultar.

Professor, vai dar aula?
R: Não, hoje vou passar o tempo refletindo sobre a inutilidade de meu trabalho enquanto vocês conversam e fazem bagunça.

Professor, vai dar alguma coisa importante hoje?
R: Afinal que importância pode ter para alguém aprender alguma coisa neste mundo globalizado em que todo o conhecimento acumulado por gerações se encontra concentrado em múltiplos repositórios através da grande rede mundial? (Há grande chance de que ele não entenda nada e fique na dúvida antes de matar aula)

Professor, por que não ficou em casa?
R: Na verdade eu sou podre de rico e não preciso trabalhar. Vim pra escola me divertir, pois dou aulas por hobby.

Professor, você trabalha ou só dá aula?
R: Quem não sabe fazer, ensina. Mas quem não sabe nem fazer nem ensinar faz perguntas idiotas como essa.

Professor, a prova é com consulta?
R: Sim, a prova deve ser psicografada, com consulta às almas do além.

Professor, adia essa prova?
R: Que diferença faz, você não via estudar mesmo.

Professor, libera a gente mais cedo?
R: Se vocês prometerem não voltar para escola nunca mais ou cometerem suicídio coletivo, dispenso.

Professor, se eu precisar de um ponto para passar você dá?
R: Um ponto não, vários. Do corte que eu vou fazer na sua cara.

Professor, já corrigiu as provas? (Cinco minutos depois de serem aplicadas)
R: A sua não precisa nem corrigir. Já sei que é zero.

Professor, o senhor não tem pena da gente?
R: Piedade é para os fracos e pena é para aves.

domingo, 4 de julho de 2010

O CAMPEONATO SEM FIM



A HISTÓRIA DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 1987

Em 1986, a CBF conseguiu (des) organizar o mais bagunçado Campeonato da história (e isso, amigos, é um feito). Era um monstrengo com 80 clubes divididos em 8 grupos de 10 – quatro de elite, quatro menos votados.

Classificavam-se para a segunda fase os sete primeiros dos quatro primeiros grupos (28 clubes) e mais os vencedores dos grupos inferiores (4). E, para temperar com ácido a feiúra deste rostinho, ali pelo fim da primeira fase uma decisão do STJD (ele já existia) deu ao Joinville pontos de um jogo contra o Sergipe (por causa de doping). O Vasco, eliminado por isso, entrou na justiça comum para cassar a decisão. E conseguiu.

Para evitar uma guerra de liminares, a CBF tentou desclassificar a Portuguesa, por conta de um problema com ingressos. Os clubes paulistas reagiram solidários e ameaçaram boicotar a segunda fase. A entidade máxima, pois, encontrou uma solução salomônico-genial: botar todo mundo pra dentro. A segunda fase passou a ter 33 times. O problema é que com número ímpar de equipes ficou difícil fazer a tabela.

O detalhe a observar: antes do Campeonato, e por pressão dos clubes, o Conselho Nacional de Desportos (CND) e a CBF acertaram que 1986 seria “classificatório” para 1987. Dos 44 times dos módulos de “cima” do torneio – 24 seriam classificados para a primeira divisão do ano seguinte. A confusão jurídica implodiu essa combinação – e evitou que dois times grandes disputassem a segundona num suposto campeonato de 1987 (Botafogo e Coritiba).

O caos de 1986 foi uma espécie de gota d’água.O primeiro ato foi da CBF que, atolada em dívidas, simulou arrego dizendo que não tinha grana para organizar o campeonato de 1987. O recém-fundado Clube dos 13 – entidade que unia os 13 maiores clubes do país (os quatro grandes de Rio e São Paulo, os dois grandes de MG e RS e o Bahia) – avisou que organizaria sozinho a competição – e a chamaria de Copa União.
A competição teria 16 times (os 13 do clube e os convidados Coritiba, Goiás e Santa Cruz), seria rentável e prometia uma nova era – com estádios cheios e tabela organizada.

Pressionada, a CBF voltou atrás – desistiu de desistir – e disse que organizaria sim o campeonato. A CBF, apoiada pela FIFA (que não pode nem ouvir falar em secessão), ameaçou desfiliar os revoltosos.

Para viabilizar o campeonato, um acordo foi costurado – e assinado pela CBF e pelo Clube dos 13 (signatário Eurico Miranda, então vice-presidente do Vasco e da entidade). Pelo acordo, a Copa União seria o módulo verde de um campeonato com quatro módulos (os outros seriam o amarelo, o azul e o branco).

Os módulos verde e amarelo teriam um cruzamento para determinar os campeões brasileiros – algo que, tecnicamente, não fazia sentido nenhum. Aliás, outras coisas não faziam sentido técnico – Guarani e América-RJ, respectivamente vice e terceiro em 1986, jogariam o módulo amarelo. O América, indignado, recusou o rebaixamento – e o módulo teve apenas 15 equipes.

O Clube dos 13 assinou o acordo – mas combinou internamente que roeria a corda. Pode-se questionar, hoje, a ética do São Paulo ao inserir “penta” ou “hexa único em camisas comemorativas tendo sido um dos signatários do “acordo a não cumprir”. Como pode se questionar a ética de quem assina um papel já sabendo que vai rasgá-lo.

O que pouca gente recorda é que pouco mais de um mês depois – no dia 15 de janeiro de 1988 – houve uma reunião do Conselho Arbitral, formado pelos clubes, na qual foi proposta oficialmente a modificação do regulamento –para abolir o cruzamento. Nos termos da lei, o regulamento só poderia ser modificado se houvesse unanimidade. Dos 32 times inscritos (16 de cada módulo) – 29 compareceram e votaram. Sport, Guarani, Náutico, Fluminense e Vasco votaram contra a mudança – impedindo-a na teoria. O CND considerou porém que a maioria bastava e proclamou o Flamengo como campeão.

A ópera-bufa não tinha terminado. A CBF ignorou o CND e marcou as partidas do cruzamento – que era um quadrangular onde todos se enfrentavam. Depois de duas vitórias por W.O. para cada– Sport e Guarani se classificaram para a decisão. No primeiro jogo, empate em 1 a 1 em Campinas. No segundo, no dia 7/2/88, vitória do Leão por 1 a 0. A proclamação do CND abriu caminho para que o Sport acionasse judicialmente a União – pois o Conselho era um órgão do governo federal.

Três dias depois do resultado em campo, o Sport entrou com uma ação judicial declaratória na décima vara federal de Pernambuco pedindo o reconhecimento do título. Na ação, o Leão acionava a União, o Flamengo, o Inter e a própria CBF.

A sentença do caso – favorável ao Sport – só saiu em 1994. A União apelou e perdeu em segunda instância em 1997. Novo agravo de instrumento subiu para o Superior Tribunal de Justiça – que em 1999 manteve a sentença inicial.

Em 2001, venceu o prazo para que o Flamengo (ou qualquer parte) recorresse (para isso seria necessário apresentar alguma evidência nova para reformar a sentença definitiva). Em suma, é uma sentença transitada em julgado que não pode ser modificada. Muito por isso, a CBF não tomou a salomônica decisão de repartir o titulo de 1987. E, ironia ou não, hoje o Sport é membro do clube dos 13 – e não abre mão de jeito nenhum de ser considerado campeão único do campeonato sem fim.


Em 1988, a paz foi selada… e a CBF organizou um campeonato com apenas 24 clubes. Sem o rompimento do clube dos 13 – dificilmente o número de participantes seria reduzido – e continuaríamos patinando em dráculas político-deficitários. Em 1988, por causa da revolta do ano anterior, essa camisa-de-força foi enfim rompida – e com algum bom senso. Guarani, Sport e America-RJ foram incluídos na primeira divisão – e o campeonato foi disputado com um número razoável de clubes – 24.

Após esse muito breve resumo, que pergunta o humilde, imparcial e isento leitor daria para a pergunta… “Quem é o verdadeiro campeão brasileiro de 1987?”
Alternativas abaixo:

a) O Flamengo, claro, pois disputou o verdadeiro campeonato, enfrentou os melhores times e avisou desde sempre que não aceitaria o patético cruzamento contra times que enfrentaram babas como CSA, Rio Branco-ES, Bangu e Criciúma. Foi o representante da mudança no futebol brasileiro – que provocou o primeiro avanço em eras, começando a implodir o sistema feudal das federações e marcando uma posição histórica, reconhecida pela grande imprensa na época – que produziu inúmeras manchetes com o “tetra” rubro-negro.

b) O Sport, claro, pois cumpriu o regulamento acordado com todos os clubes e entrou em campo como previsto para o cruzamento. E foi proclamado campeão pela organizadora do campeonato – disputou a Libertadores no ano seguinte e, mesmo ignorado pela mídia do eixo Rio-São Paulo, foi consagrado por sua torcida e pela imprensa pernambucana. Além disso, que culpa tem o Leão se o adversário preferiu marcar uma suposta posição a cumprir as regras que ele mesmo assinou?

Obviamente, a escolha é livre – e interessa menos. Essa é uma discussão eterna. Mas meramente levantá-la provoca irritação em ambos os campos – o presidente do Sport ameaçou processar quem chamasse o Flamengo de hexa e foi soterrado por manchetes . Ao torcedor do Leão, vale anotar que, se o titulo fosse do Sport, as manchetes seriam bi – porque elas são leituras do que diz a torcida.

Na época, a CBF tinha um troféu, a chamada taça das bolinhas – que deveria ser entregue ao primeiro clube que conquistasse cinco vezes o titulo nacional. Ele foi entregue pela última vez em 1992… justamente ao Flamengo, que conquistava ali o que seria seu quinto titulo se contarmos 1987 (a mudança do troféu no ano seguinte não sugere alguma coisa?).

Quando o São Paulo ganhou seu quinto titulo, em 2007, os dirigentes do tricolor paulista pediram a taça. Mas a CBF não deu. Ela continua guardada num cofre da Caixa Econômica Federal. Agora, a CBF pode até fazer duas réplicas – e entregar uma para o São Paulo e outra para o Flamengo.

Hoje não temos mais campeonatos com centenas de clubes – as Séries A, B e C estão organizadas – e a D começa a existir. Podemos questionar ou debater se os pontos corridos são sensacionais ou não – mas virada de mesa saiu do dicionário dirigente – o que, pode não parecer, mas é um imenso, imenso avanço.

Em qualquer discussão futebolística citar gregos significará desagradar troianos. A partida maior nunca termina – e ser imparcial joga contra tudo o que o torcedor sente, vive e aprende desde a primeira vez em que entra num estádio. A multidão liberta nosso Roberto Jefferson interior – na arquibancada, são despertados nossos instintos mais primitivos. Queremos trucidar o time adversário – ganhar de muito, pisar – se possível humilhando.

ADIÓS, DIEGO...



E lá se foi a Argentina, o time dos meninos de Maradona...

Após comemorar a eliminação brasileira, a torcida argentina seguiu o mesmo caminho com um sacode histórico levado da Alemanha. Pelo menos restou o quinto lugar, uma posição a frente do Brasil.

Após uma campanha pífia nas Eliminatórias, com um direito a um vexaminoso 6 a 1 sofrido em La Paz, e derrotas e classificação somente garantida após um sofrido 1 a 0 em Montevideo. Depois de mandar os críticos para %#@*&%$, Maradona tinha alguns meses para fazer de um bando de bons jogadores que não formavam uma equipe se transformar em um grupo campeão. O mito no banco não era suficiente para fazer o time render em campo.

Assim como Dunga, montou um time de amigos, com critérios esquisitos, embora com mais qualidade: levou seis atacantes, entre eles o veterano (e seu amigo) Martín Palermo, enquanto o eficiente Lisandro Lopez ficava de fora.
Também deixou Zanetti e Cambiasso de fora, enquanto o volante Mascherano não tinha nenhum reserva da sua posição específica. Enquanto o discreto, porém eficiente Zanetti ficava de fora, Gutierrez e Ottamendi deixavam uma avenida pela lateral-direita, e para corrigir isso, restava trazer o maia Maxi Rodríguez para a lateral. Por ali, saíram três dos quatro gol alemães.

A zaga estava mal-posicionada. Di Michelis e Samuel são bons jogadores, e Burdisso até que não prejudica, mas evidentemente a defesa estava desprotegido e mal-posicionada. Romero não é goleiro para time que quer ser campeão, mas aí deve se admitir que há pelo menos uma década e meia, a albiceleste não consegue um goleiro confiável. De Andrújar e Carrizzo, seus reservas, não poderia se esperar nada melhor.

No ataque, a excessiva dependência de Messi. Todos sabiam que haveria uma marcação cerrada sobre ele, e que o peso de ser o melhor do mundo lhe atrairia mais atenção. Maradona deveria dividir a responsabilidade entre os atacantes, mas preferiu sobrecarregar ainda mais “La Pulga”. Tevez e Higuaín poderiam receber a incumbência.

Assim como Dunga, Maradona não entende muita coisa de tática. Assim como seu colega brasileiro, Diego foi mais um animador de grupo. Só que enquanto Dunga foi apenas um bom jogador bafejado pela sorte de ser capitão de um time campeão, Maradona é um mito para seus compatriotas.

As quatro vitórias iniciais deram a impressão que estava tudo bem. A Alemanha mostrou que não.

MAIS UM GIGANTE CAÍDO


Se a Royal Air Force defendesse a Grã-Bretanha dos nazistas como a defesa inglesa defendeu-se do ataque da seleção alemã, o resultado da Segunda Guerra teria sido outro.

Não trata-se de exagero. A goleada do time germânico poderia ter sido mais impiedosa.

Tudo bem, a história do jogo teria sido outra se o bandeirinha, no seu momento Steve Wonder tivesse visto o gol claro de Lampard, quando o time da terra de Elizabeth II perdia por 2 a 1.

Mas seria injustiça: o time que se apresentou como candidato ao título jogou um futebol de seleção meia-boca, e olha lá.

Com o frango de Green, e um joguinho previsível, só um empate com os Estado Unidos.

Um jogo de dar calo na vista contra a Argélia, e uma vitória meia-boca contra a Eslovênia.

O que deu errado? Faltam valores? Os jogadores não conseguem formar um time?

Vamos lá:

O time até que de uma maneira geral não é dos piores: Terry, Ashley Cole, Barry, Gerrard, Lampard, Joe Cole e Rooney são jogadores de ótima qualidade para cima. Faltou fazer com que eles jogassem como equipe.

Porém, “Calamity” James, Glen Johnson e Dawson não são lá exatamente jogadores para quem quer ser campeão do mundo.

Mas, mesmo assim, ainda são suficientes para superar os adversários da Primeira Fase e

Excesso de estrangeiros não é exatamente o problema do Campeonato Inglês: há uma década e meia, a enxurrada de estrangeiros elevou a qualidade do futebol local, que ainda vivia do estilo carrinho-chuveirinho. Uma geração talentosa, que além dos citados acima ainda tinha Beckham e Owen cresceu convivendo com os estrangeiros. Além do mais, o futebol inglês sequer havia se classificado para a Copa de 94.

A eliminação precoce na Copa, somada à não classificação para a Euro 2008 abre a pergunta: o que há com a seleção inglesa?

Sinceramente, eu não sei.