sábado, 12 de fevereiro de 2011

RECOMEÇOU O TIROTEIO



O "ano eleitoral" é só ano que vem, a política capixaba se reacomoda após as eleições de 2010 e seus efeitos, acordos de bastidores vêm sendo feitos aqui e ali...

Mas, basta que o primeiro tiro seja dado para que o tiroteio se intensifique, é fato.

Em Vila Velha, a má avaliação da administração de Neucimar Fraga (apenas um quarto da população aprova o trabalho do prefeito) já é por si só, motivo para que ele seja criticado. E a crítica partiu de Hércules Silveira, o Dr. Hércules, Deputado Estadual do PMDB com base no município, que chamou o mandatário local de "Neucinóquio".

Para justificar, o parlamentar apenas lembrou das promessas de campanha de Neucimar (e que não foram poucas) não cumpridas.

Claro que Dr. Hércules não age como representante do povo: ele é candidatíssimo no ano que vem. Em 2008, recebeu cerca de 46% dos votos no Segundo Turno, o que o credencia para uma nova tentativa. O fato de seu adversário tropeçar na gestão reforça ainda mais seu nome.

Na moita, Guilherme Lacerda, Cláudio Vereza (ambos do PT), Max Filho (PTB) e mais alguém que possa surgir por aí, já preparam as armas para entrar no combate também. Aliás, Lacerda parece não abrir mão da sua candidatura dessa vez, como fez em 2008. O PT local deve ferver, e quando isso acontece, os podres vêm à tona...

Voltamos à Dr. Hércules: ele foi verador durante um bom tempo, sempre na base de apoio do prefeito, independente de quem fosse, desde Vasco Alves até Max Filho. Governista desde criancinha.

Fortalecido pela boa votação à Assembleia Legislativa, se candidatou à PMVV com um discurso para lá de demagógico: só para se ter uma ideia, falava em criação de uma pasta para assuntos evangélicos, como  forma de arrebanhar o eleitorado protestante, que tendia a votar em Neucimar. Falava repetidamente do apoio e intimidade que pivava do então governador Paulo Hartung, que por sinal, nunca lhe declarou apoio nem sequer extra-oficialmente.

Nos últimos dois anos, não assumiu uma postura incisivamente oposicionista, mas deixava no ar a possibilidade de se candidatar de novo, como continua fazendo.

No contra-ataque, Neucimar convidou o Deputado a comparecer às reuniões de prestação de contas (na verdade, uma reunião de apoiadores) e insinuou que ele não conhece dirieito o município.

O tiroteio está apenas começando.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

OS DILEMAS DE BRUNO SENNA



Como alguns sabem, Bruno Senna figura lá no final da minha lista pilotos brasileiros de Fórmula 1 favoritos. Abaixo dele, só Pedro Paulo Diniz e seu dinheiro do império varejista da família. As pessoas não se conformam com isso. Elas tendem a pensar que faço isso porque eu supostamente não teria o menor apreço pelo seu tio. Calúnia das bravas, é claro. A única coisa que realmente me incomoda em Ayrton Senna é todo esse messianismo onipresente e onipotente que o ronda. E o mesmo vale para o Bruno.

O problema é com as circunstâncias que o levaram a competir pelo lugar de primeiro piloto da Renault com o alemão Nick Heidfeld. Eu sei que muitos aqui vão pensar que estou empreendendo uma cruzada a favor de Heidfeld, mas não é. Só quero fazer com que reflitam um pouco sobre o que é a carreira de Bruno Senna.

Em linhas gerais, Senna é um cara de carreira rápida e relativamente expressiva. Seu início no kart se deu em 1989, aos cinco anos de idade. Fez bons campeonatos em São Paulo, mas nada que chamasse muito a atenção.
 
O problema começa a partir daquele primeiro de maio de 1994. Morto Ayrton Senna, o automobilismo se tornou uma espécie de tabu na família. Bruno ainda gostava do negócio, mas ninguém mais queria ver um segundo Senna morrendo dentro de um carro de corrida. E sua carreira foi interrompida ali. A morte seu pai Flavio, dois anos depois, só enterrou de vez a ideia.

Muitos garotos com muito mais talento do que um Senna ou Schumacher simplesmente desaparecem porque não conseguem recursos para seguir em frente. Ou porque aquele moleque menos talentoso é filho de gente influente e tem um kart fora do regulamento, algo muito mais comum do que vocês imaginam.

Por isso, imagine você a reação de um jovem piloto do tipo Roberto Moreno quando vê que o sobrinho de um dos maiores pilotos de todos os tempos simplesmente passou por cima do kartismo e encontrou portas abertas e amigos com a maior facilidade do mundo unicamente por ser o sobrinho de um dos maiores.

Ouvi falar de Bruno Senna pela primeira vez no início de 2004, quando, por acaso, assisti a uma reportagem do Globo Esporte sobre ele. Desnecessário dizer que a reportagem intercalava trechos com as grandes corridas de seu tio. Naquele momento, Bruno Senna havia acabado de fazer um teste com um Fórmula Renault em Interlagos. O repórter, cujo nome confesso não me lembrar agora, disse algo como “Bruno foi bem para alguém que ficou de fora durante tanto tempo”.



Em 2004, havia bem mais pilotos brasileiros com potencial do que agora. Reflita: será que Bruno Senna era tão melhor do que todos eles a ponto de merecer tanta atenção assim? Nem Nelsinho Piquet, piloto que eu sempre achei absolutamente superestimado, mereceu o mesmo nível de atenção.
O argumento é óbvio: nenhum deles é um Senna. E aí que vem a constatação mais cruel: as pessoas estão pouco se importando com o Bruno. O que importa é o sobrenome. Pelo bem ou pelo mal, é simplesmente impossíveportando dissociá-lo da figura do Ayrton. É até chato para Bruno Senna, que se vê obrigado a escorar sua carreira nessa ligação. Poucos são os que prestam atenção no seu talento de forma crítica e isenta.
Enquanto muitos kartistas com muito mais talento do que dinheiro ou amigos sofrem para tentar um teste com um carro da Fórmula 3 sul-americana, Bruno conseguiu fazer sua reestreia no automobilismo diretamente na Fórmula BMW inglesa.

Graças ao sobrenome, aos bons patrocinadores e aos ótimos contatos, ele descolou um carro na poderosa Double R para correr na Fórmula 3 britânica! Como pode um cara que não havia completado sequer seis meses nessa nova fase da carreira descolar um carro tão bom, enquanto que um Danilo Dirani, piloto excelente que mostrou muito talento nas Fórmula 3 sul-americana e britânica, era obrigado a correr pela fraca P1?
Não vou me estender muito mais. No ano seguinte, ele descolou uma vaga na então melhor equipe do grid, a iSport. Apesar de ter vencido duas etapas e de ter se sagrado vice-campeão, foi um caso de carro que carregou o piloto nas costas. Senna fez boas apresentações em pista molhada, mas esteve apagado em várias ocasiões e não foi páreo para o campeão Giorgio Pantano. Lucas di Grassi, o terceiro colocado, fez seis corridas a menos e terminou um único ponto atrás. Independente do fato de Di Grassi ter vantagem prévia pelo fato de ter conhecido o carro antes dos seus concorrentes, não foi tão bom Senna ter ficado apenas um ponto à sua frente.

A partir daí, vocês sabem da história. Uma sessão de testes na Honda, um ano na LMS, a Hispania e o vestibular da Renault. Enquanto isso, onde estão os nomes que o bateram em algum momento? Onde estão aqueles pilotos que demonstraram talento puro nas categorias de base?
Há quem diga que seus resultados de base são bons o suficiente para credenciá-lo à uma vaga na Renault. Que base? Ele caiu de paraquedas na melhor equipe da Fórmula BMW e arranjou uma boa vaga na equipe que chegou a ser campeã de Fórmula 3 britânica sem ter qualquer retrospecto. Na GP2, teve poucas dificuldades em arranjar lugares na razoável Arden e na poderosa iSport, desempregando gente com mais talento. Com equipes tão boas e apoio geral, não é difícil obter bons resultados.

Há quem siga pelo outro lado, apontando que resultados em categorias de base não contam e o que importa é impressionar na Fórmula 1. Então vamos fechar as categorias de base. E que as equipes de Fórmula 1 só contratem quem convier. É pra contratar pelo dinheiro? Coloquem o Bill Gates e o Eike Baptista. Uns três anos de treinos e voilà!, temos um piloto. É pra contratar pelo nome? É óbvio que isso é um exagero, mas se as pessoas se dispõem a “perdoar” o passado do Bruno Senna, por que não perdoariam qualquer outro piloto?

Deixo claro: acho Bruno Senna um piloto com qualidades e considero que, nas condições atuais, ele tem lugar na Fórmula 1. O que me incomoda é que ele recebe muito mais oportunidades do que seu talento, que está longe de ser inexistente, permitiria. E não adianta: seu sobrenome conta muito.

Inconscientemente, as pessoas querem um Senna ali, ainda mais naquela Renault preta e dourada. Eu fico do lado de gente como Lucas di Grassi e Roberto Moreno: trabalhar a vida inteira e mostrar resultados para colher menos frutos do que um sujeito de sobrenome nobre deve ser frustrante pra cacete.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DE VOLTA AO VERDADEIRO PALMEIRAS?



A torcida do Palmeiras estava dividida no que diz respeito ás expectativas com relação ao time em 2011: uma parte desconfiava e a outra, desconfiava.


Motivos não faltavam, desde a síndrome de fracassos até as péssimas perspectivas em relação à reforços. Tudo isso ganhou força com o pífio empate diante do Botafogo no Pacaembu, diante de apenas 7 mil pessoas.

Mas, aos poucos, as coisas foram se encaixando, ou pelo menos parecia que seria assim, já que o time de Felipão ganhou cinco partidas seguidas. Todas de times pequenos.

Até que veio o jogo e a derrota contra o Corínthians, e o retorno à realidade. Tudo bem, o time jogou melhor, criou mais chances, mas perdeu.

Está claro que o Palmeiras joga no melhor estilo Felipão: marcação forte, time compacto, muita correria e time bem postado. Mas falta a tal da criatividade, e por que não, qualidade.

Sem Valdívia e Lincoln, sobre para Kléber a tarefa de decidir. O Gladiador é incansável, mas um guerreiro solitário.

Sinceramente, não sei o que esperar do resto pelo menos do Paulistinha: o Corínthians ainda está cambaleante com a crise, o Santos parece não engrenar sem Ganso e Neymar e o São Paulo sofre de crônica irregularidade.

Mas, pelo menos é inegável que o trabalho de Scolari tem sido digno de elogios esse ano. Pelo menos o Palmeiras tem um conjunto, mesmo que sem qualidade. A equipe joga (finalmente) como tal

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LIGAÇÃO INCÔMODA



- Alô, boa tarde, é o Sr. Cleanderson?


- Sim.

- Sr., para a sua segurança esta ligação está sendo gravada. Aqui é do cartão X, precisamos passar informações a respeito do seu cartão. Por medida de segurança o sr. pode me confirmar o número do seu CPF?

- Não sei com que falo.

- Mas, senhor…

- Como EU vou saber se você é do cartão X mesmo? Foi você que me ligou, certo?

- Mas senhor, isto é para a SUA segurança…

- Não, senhora, isto deve ser para O INTERESSE DA EMPRESA. Eu estou bem seguro aqui, e não vou dar meu CPF pra qualquer um que me ligue. Se quiser me informar alguma coisa, faça-o por escrito.

- Mas senhor, o cartão X tem uma informação para lhe passar e precisa…

- Mas EU não pedi informação nenhuma!  Quando eu quero saber alguma coisa eu ligo para a central de atendimento

- Senhor, se o senhor não confirmar o número do CPF eu não vou poder estar informando

- Olha, sem problemas.
- Senhor, se eu lhe disser os três primeiros números do seu CPF, o senhor confirma os outros?

- Não.

- Mas, senhor, entenda, o cartão X precisa saber se o senhor está recebendo as faturas, se o ende…

- AHHHHH, peraí: então quem está querendo uma informação minha é VOCÊ, certo?

(silêncio…)


- Senhor, se não for possível o senhor confirmar o seu CPF, vou ter de cancelar a comunicação.

- OPA, ótimo! Tenha uma boa noite.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CANELEIROS - 1ª EDIÇÃO



Caneleiros é uma equipe séria de jornalismo investigativo a analítico, embora não possa parecer. A equipe comandada pelo lendário editor Pafúncio prima pela ética e análise imparcial dos fatos.


FUTEBOL DO FINAL DE SEMANA

Que m...! Disse Astrosomildo Peçanha, ao saber da vitória do Corínthians sobre o Palmeiras. O estoque de piadas teve que ser jogado fora. Se bem que Corínthians jogando Libertadores já uma piada.

Astrosomildo, cuja filha nascerá em breve, já avisou que sua filha se chamará Libertadores. Assim, nenhum corinthiano vai conquistá-la.

E o Palmeiras, hein? Só ganha de time pequeno...

No Rio, Ronaldinho marcou seu primeiro gol com a camisa do Flamengo, contra o Boavista, de pênalti. Tá, pelo menos ficou o registro.

O Vasco finalmente espantou a urucubaca, e ganhou do possante Americano. Agora vai. Só não se sabe para onde, já que está eliminado da Taça Guanabara.

Clássico Vovô: a trupe do Papai Joel venceu o time da Unimed. A prancheta mágica derrotou o Muriçoca.

O QUE ESTÁ POR VIR

Los maestros, los mejores, los mejores equipos....

Libertadores!!!!!!!!!

Vai começar o melhor torneio de clubes do mundo, apesar desses manes colonizados acharem que é essa tal de Champions League. Essa turma fica fazendo força para pronunciar um monte de nome esquisito (Menchester Iunáideti, Chelsi, Cholque 04) e se esquece das nossa potências continentais.

Isso sim é jogo prá macho, sem essa bobeira de musiquinha, frescura de jogo limpo e árbitros rigorosos. Há quem diga que Anderson Silva se inscreverá em algum time.

Enquanto isso, os Manos do Mano estarão em Paris para enfrentar a França. Sorte deles que um tal de Zidane se aposentou há algum tempinho.

Demonésio Siqueira, nosso enfiado especial, estará lá em Paris, mas só verá o jogo se não tiver nada de melhor para fazer. Jogo do time da CBF ultimamente tem sido chato à beça.

LA PRIMERA VUELTA



Pensei em escrever sobre o Barça quando terminou a “primera vuelta” da Liga, mas adiei até o final do mês. Depois, quis esperar as semi-finais da Copa del Rey, e como os confrontos com o Arsenal ainda vão o demorar mais um pouquinho, a hora é agora.


Na Liga, dois tropeços do Madrid colocaram o Barcelona sete pontos à frente do rival, o que não significa campeonato ganho (ainda há um confronto no Bernabeu), mas é uma vantagem considerável.

Na Copa Del Rey, depois de uma classificação difícil ante o Athletic Bilbao, e duas tranqüilas (Betis e Almería), agora é a hora de encontrar o mesmo Madrid na final. Que jogo!

Era o que precisava para apimentar o torneio, que a rigor não vale quase nada, a não ser uma vaguinha na Liga Europa que os dois clubes não usarão, já que estarão na Champions na próxima temporada. Mas, enfrentar os merengues em uma final, com estádio dividido, vale muito mais que uma taça secundária, vale a honra. E em se tratando do superclássico, isso vale muito.

O time continua resistindo muito bem fisicamente, salvo algumas exceções, ao contrário do que eu temia. A chegada de Alfellay, para ser o reserva de Xavi e Iniesta, serve para cobrir uma possível ausência de um dos dois jogadores. Mas também é bom saber se o holandês renderá com a camisa blaugrana: Hleb foi um exemplo de jogador que chegou para essa função e naufragou.

Mas, enquanto Arsenal e Madrid não vêm, é bom se preocupar jogo a jogo, a começar pela Liga.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

TIPOS DE ALUNOS





Inúmeros professores e pedagogos, em caráter de informação e auxílio a seus colegas iniciantes, decidiram criar uma clasificação a fim de identificar os principais estereótipos de alunos que infestam as escolas de nosso país. Segue abaixo a classificação:

Chato
A maioria absoluta dos alunos, com exceção dos ausentes, variando apenas a escala individual de enquadramento de cada estudante, que também é conhecida como QC – ou Quociente de Chatice. Os casos extremos de alunos bagunceiros costumam atingir o clímax deste índice.

Burro
A maioria absoluta dos alunos, com exceção dos ausentes, variando apenas a escala individual de enquadramento de cada estudante, que também é conhecida como QI – ou Quem Indica (quem indica o infeliz para a reprovação neste caso, tarefa normalmente abraçada pelos professores de Matemática, Física e Química). Ele se diferencia do aluno bagunceiro porque pelo menos tenta apresentar bom comportamento.

Fraco
Ele é tão burro quanto qualquer outro aluno burro, mas conta uma história triste e todo mundo acaba ficando com pena dele. Também chamado de esforçado.

Bagunceiro
Tipo muito comum nas hostes escolares. Ele não está nem aí pra nada e além de atrapalhar o trabalho do professor, atrapalha os pobres alunos burros e fracos, mas que querem aprender. Podem ser do tipo engraçado (embora com frequência só ele ache graça em si mesmo) ou do tipo arruaceiro, quando existe uma predisposição de sua parte para ingressar no universo da delinquência juvenil e se evadir da escola, mas a família se omite e acha que a escola vai resolver tudo. Quase sempre este aluno também se classifica na categoria de aluno burro.

Evadido
Também conhecido como fantasmas, são como o Acre, dizem que ele existe, mas não há evidências concretas de sua existência. Por vezes transformam-se em alunos zumbi.

Ninja
Aquele que olha pra lousa, entendente tudo em 16,7seg. e fica o resto da aula dormindo ou fazendo alguma outra merda. Nunca pega recuperação e sempre passa cola

Turista
Frequentam a escola como e quando querem, preferindo especialmente as datas de provas, das quais ficam sabendo através dos colegas por Orkut ou MSN. Normalmente os pais ficam surpresos ao descobrirem suas faltas ao final do ano, porque ele saía de casa uniformizado para ir à escola diariamente. Por vezes transformam-se em alunos zumbi.

Faltoso
Também conhecido como matador de aulas. Ele não falta tanto quanto o turista, mas por vezes pode chegar perto. A maioria falta para cuidar de sua vida pessoal, ou seja jogar bola, zoar na rua, namorar, sendo que este último tipo de falta pode gerar um outro motivo comum para as alunas dos sexos femininos não frequentarem as aulas e tornarem-se alunas evadidas ou turistas: a gravidez precoce.

Zumbi
São os alunos evadidos ou turistas que depois de passarem o ano inteiro pouco ou nada aparecendo para estudar, ressurgem de seus túmulos nos últimos dias do ano letivo tentando passar de ano.

Invisível
Ele frequenta as aulas, mas não abre a boca para nada e você nem percebe que ele existe. Muitas vezes é também um aluno fraco.

Puxa-Saco
Normalmente sentam na frente e são fracos, mas tentam contornar suas limitações buscando ser amigos e prestativos com os professores, só que esta tática dificilmente funciona para melhorar suas notas. Mesmo assim eles não desistem, o que às vezes pode torná-los além de fracos, chatos.

Mochila
Só passa de ano porque é carregado nas costas a maior parte do ano pelos colegas, inclusive recebendo cola durante as provas, mas o professor não viu ou fingiu que não viu.

Inteligente
A minoria absoluta, mas mesmo estes podem se enquadrar na categoria “chato”, especialmente quando não param de fazer perguntas e reclamar de décimos em suas notas. Tem também o hábito de corrigir implacavelmente o professor, em seus menores lapsos. Também conhecidos como nerds.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

O SOBREVIVENTE






Rubens Barrichello é chamado de lento, de tremer em momentos decisivos, de se conformar em ser segundo piloto...

Tudo isso é certo. Põe nesse bolo uma boa dose de azar também.

Mas, olhe esse lista:

Christian Fittipaldi, Roberto Moreno, Pedro Paulo Diniz, Ricardo Rosset, Tarso Marques, Luciano Burti, Ricardo Zonta, Antonio Pizzonia, Enrique Bernoldi, Cristiano da Matta, Nelsinho Piquet, Bruno Senna e Lucas di Grassi. (Talvez tenha me esquecido de alguém)

Todos eles passaram pela Fórmula 1 durante as dezessete temporadas em que Barrichello pilotou.


Todos sucumbiram. Até Felipe Massa foi demitido pela Sauber, passou um ano sabático, para depois retornar.

Será que Barichello é tão ruim assim?