sábado, 4 de setembro de 2010

GRANDES PENSAMENTOS



"Na ausência de médico e farmacêutico, consulte um hipocondríaco."

"O Santander está oferecendo um serviço que chama Van Gogh. Vc abre uma conta e eles te cortam uma orelha. "

"É... Vivendo e arrependendo..."

"Mesmo que todos te dêem unfollow, seu anjo da guarda sempre estará te seguindo."

"Vivo em um país em que se você não tiver a bunda dura, acabou!" ELZA SOARES, cantora

"Definitivamente, GPS é a segunda melhor invenção para o carro depois da roda!"

"Século XXI é isso: uma vez a gente levava os amigos no coração. Hoje, é num pen drive."

"São Paulo, 456 anos. É uma cidade aquariana. Sem trocadilho!"

"Dito e feito; tudo foi dito e nada foi feito."

"Você tem Twitter ou trabalha?"

"Golfista Tiger woods em clinica para compulsivos sexuais por ter errado de buraco."

"Não dá para acreditar num político mesmo quando ele jura que estava mentindo."

"A dona do meu coração é a minha mulher Isabella.” ROMÁRIO, flagrado beijando outra mulher numa festa

"Eu não sei se envio minha cesta básica para o Haiti ou para as modelos do Fashion Week"

"Essas modelos do SPFW não precisam nem fazer radiografia. É só ficar contra a luz."

"Abraço e punhalada a gente só dá em quem está perto." OTTO LARA RESENDE, escritor

“Numa dieta, o importante é saber separar o shoyu do trigo, e comer o pouco que yakissoba!”

“O Twitter é o blog fazendo regime.”

"Copiar, imitar e falsificar, os três estágios para atingir a originalidade."

"Antigamente o sexo era sujo, mas, em compensação, o ar era limpo."

"Será que depois da lipo, a Geisy melhora de nível e é expulsa da PUC? "

"E o Belchior, hein? Sumiu de novo e você nem percebeu."

"O Twitter não emburrece nem deixa ninguém idiota. Quem é assim aqui já veio assim lá de fora."

"Mentira rettwitada vira verdade"

"Conversando com populares de São Paulo, descobri que o Rodo Anel é uma rodovia de duplo sentido."

Lançado robô sexual que conversa com usuário. O que ele fala: "Você me ama ou só quer me comer"? JOSÉ SIMÃO (FSP)

Casal turco completa 90 anos de casamento. Deve ser bodas de material ainda não descoberto neste planeta.

"No Twitter, gente chata consegue ser prolixa com apenas 140 toques."

"Ironia fina não funciona com gente grossa."

"o amor vem por DM, o ódio vem por reply e a amizade vem por RT."

"Precisamos nos apegar mais a Deus. Essa tragédia de Taiti não foi brincadeira." NAIÁ, ex-BBB (Site EGO)

Puseram um ex-BBB no BBB. Então, vai virar ex-ex-BBB. Isso é que é projeto de vida! JOSÉ SIMÃO (Folha de São Paulo)

"Eclética é uma pessoa especializada em não ter opinião."

"Qualquer opinião idiota tem o poder de fanatizar adeptos." NELSON RODRIGUES (In Ruy Castro, Companhia das Letras)

Experiência é o nome que alguns dão aos seus próprios erros. OSCAR WILDE (adaptado, in "Aforismos")

"Para pregar um prego sem machucar o dedo basta segurar o martelo com as duas mãos."

"Vem aí o Plano Nacional dos Direitos dos Manos: corintiano não pode ser torturado!" JOSÉ SIMÃO (Folha de São Paulo)

É sempre melhor dizer a verdade, a menos, é claro, que você seja um bom mentiroso.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

DEPORTIVO PÉ-DURO



Quem não se lembra daquele famoso time do Deportivo Pé-Duro, vencedor do Campeonato Boliviano de 1968?

E que deu tanto trabalho na Libertadores do ano seguinte...

Se não lembra, tente recordar pela escalação:

G: Juán González

LD: José Gonzáles

Z: Jorge González

Z: Juvenal González

LE: Jota González

V: Villarreal

V: Villarroel

M: Villanueva

M: Villafuerte

A: Mendez

A: Mendoza

Baita esquadrão!

PODERIA TER SIDO MELHOR



Vencer Tunísia e Irã era obrigação.

Obrigação cumprida, com mais ou menos facilidade.

Derrota para os Estados Unidos: 70 x 68. Sensação de vitória e dever cumprido.

O problema foi perder para a Eslovênia. Segundo quarto desastroso, e quatorze pontos de desvantagem no intervalo. A reação no fim não foi suficiente.

Logo a seguir, vitória sobre a boa Croácia, com quase vinte pontos de diferença.

Agora, vem as oitavas, e com ela, a temida Argentina, que perdeu a liderança do seu grupo para os sérvios.

Seja lá o que Deus quiser, mas que o favoritismo é argentino, isso não se pode negar.

Mas, essa derrota contra a Eslovênia, fez bastante diferença. Seria melhor enfrentar a Austrália...

A CULPA É SÓ NOSSA?



http://www.sinpro-rio.org.br/publicacoes/jornal/jp34/fantastico.html

Reportagem do Fantástico gera reação da categoria

Será verdade que a violência psicológica é prática comum nas escolas?

O programa televisivo Fantástico exibiu, em 21 de novembro de 2004, reportagem com depoimentos de educadores e pais de alunos sobre a imposição de castigos por professores. Segundo a matéria, uma pesquisa na região do Vale do Paraíba (interior de São Paulo), teria revelado que 54% dos 520 alunos de 8ª série entrevistados queixam-se de apelidos recebidos por parte dos professores. E que de 30 a 40% dos professores “gritam com seus alunos, de forma que eles se sentem humilhados, inferiorizados, desorientados dentro da sala de aula”.

O Sindicato recebeu diversas manifestações de associados indignados com o enfoque do programa. Na semana seguinte, o Fantástico deu a palavra a professores com relatos de humilhação sofrida em escolas. O representante dos educadores na matéria foi o Sindicato de Professores do Ensino Oficial de São Paulo, que apresentou outra pesquisa, segundo a qual 73% dos professores disseram que as aulas são prejudicadas pela superlotação das salas.

O Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro (Sinpro-Rio) entende o processo de valorização do educador como uma luta fundamental da sociedade como um todo, e não apenas da categoria. No VIII Consinpro foi aprovada moção de repúdio à veiculação em rede nacional dessa tentativa de caracterizar o professor como único responsável pela falência do processo educacional no país.

Duas diretoras do Sindicato, também atuantes na rede pública, expressaram-se para o Jornal do Professor sobre o tema:

"O professor, extenuado fisicamente, é também muitas vezes vítima de assédio moral. Tenho curiosidade em saber como seria o auto-retrato de uma professora de alfabetização que ouviu da dona da escola onde trabalhava: ‘Chega! Não vou mais querer velho epilético trabalhando aqui ano que vem’. A professora que ouviu esta pérola como resposta a sua cobrança de três meses de salários atrasados, fez um AVC que afetou sua capacidade de ler e escrever e, conseqüentemente, de prosseguir em sua carreira. O grande trabalho do jornalismo não é o de detectar em menor ou maior número a existência de professores com traços de autoritarismo, mas o de investigar como se chega a este ponto. De estudar como as condições de trabalho existentes hoje, quer no setor público, quer no privado, contribuem para essa visível deterioração na qualidade da relação professor-aluno".

Maria do Céu Carvalho

"São múltiplos os problemas que nós professores enfrentamos na sala de aula. Muitas vezes fogem à capacidade do professor, emocionalmente e cientificamente, razão que o autoriza a recorrer aos demais profissionais da escola (orientador educacional, psicólogo) e até a outros especialistas solicitados junto aos pais para atender o aluno. Outro fator importante é o número de alunos na sala de aula. O professor, sobrecarregado, acaba por ficar doente, precisando de atendimento. Esse pedido de socorro se dá, principalmente, quando a escola recebe alunos de inclusão sem o devido serviço de suporte para o educador. Com todos esses fatores, o professor é obrigado a ter uma postura mais enérgica, seja gritando para ser ouvido, ou até “castigando” de forma coerente e educativa, que leve o aluno a compreender o que é certo. A escola para mim tem a missão de ensinar mais do que a lição; tem que ensinar para a vida. É necessária sua integração com a comunidade por ela atendida".


Norma Ceribello

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CENTENÁRIO DOS GAMBÁS - CONTINUAÇÃO



Sabe o que o Plínio de Arruda Sampaio tem de vantagem sobre o Curíntia?

O Plínio pode ganhar alguma coisa no Centenário

PROPOSTAS...




Em 2008, Neucimar Fraga se apresentava no Horário Eleitoral disposto a solucionar os problemas da chamada Mobilidade Urbana.

Apresentou propostas e intenções ousadas:

* Ações preparatórias para o retorno do Aquaviário, com terminais de embarque na Prainha, Glória e Paul

* Criação de corredores exclusivos para caminhões e ônibus

* Novo acesso viário entre Vila Velha e a BR-262, em parceria com Estado e União, com uma Rodovia sobre o canal do Rio Marinho, entre a Ponte do Camelo (São Torquato) e a Rodovia Leste-Oeste.

* Desobstruir (em parceria com o Estado e a Rodosol) o rânsito da Terceira Ponte, com a construção de um elevado entre as proximidades do shopping Praia da Costa e Coqueiral de Itaparica.

* Aumentar a capacidade de transporte de carga, ligando o Porto de Capuaba e a BR-262.

* Construiur passagens de nível na Rodovia do Sol, dando fluidez ao trânsito.

* Adequação de calçadas e passeios públicos para uso de pessoas portadoras de necessidades especiais

* Integrar as principais regiões da cidade por meio de ciclovias.

* Sinalizar os pontos turísticos.

Ele ainda tem 28 meses para cumprir...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

NO CENTENÁRIOS DOS GAMBÁS...

Do Kibe Loco:


Neto vira estrela da virada corintiana com palavrões e gafes

O ex-meia-esquerda Neto foi talvez o principal nome do show do centenário do Corinthians, na virada de terça para quarta-feira, no Vale do Anhangabaú. O agora comentarista de televisão apresentou o evento e, com o microfone na mão, soltou inúmeros palavrões e gafes durante a festa.

No primeiro momento infeliz da noite, ele incitou torcedores contra os jornalistas. “Ei, imprensa, pare de fazer matéria aí, p*%rra!”, disse o ex-jogador, que recebeu do público uma resposta imediata: “Ei, imprensa, vai tomar no c*!”. Logo em seguida, brincou com o sumiço de uma torcedora. “Lídia, sua filha, que se perdeu de você, está aqui atrás, na base do palco. Pô, perder a filha? É o c* da cobra”.

Para chamar ao palco o também ex-jogador Marcelinho Carioca, Neto admitiu não gostar dele “como gente”, mas disse ser grande fã de seu futebol. Minutos depois, revelou o apelido de Adilson Batista, o “Bundinha” e ainda brincou com boa parte do elenco atual do Corinthians. Ao ver Dentinho na área vip, o comentarista disse: “Aí, Dentinho, vou pegar o táxi com você, hein, c*%ralho!”. Os atacantes Iarley e Souza também não escaparam: “precisam fazer mais gol, hein, c*%ralho!”.

A lista de gafes de Neto ainda teve novos pontos altos. Convocado para o palco para entregar uma homenagem a Ronaldo, o vereador Antonio Goulart foi chamado por ele de Goulart de Andrade. Mais tarde, encerrou a contagem regressiva do centenário corintiano com “C*%ralho! P*%ta que o Pariu!”.

***

Gafes? Palavrões? Bobagem.

Apesar de tudo, a noite de ontem serviu para Neto derrubar um paradigma…

CURIOSIDADES SOBRE SEXO



•Gandhi dormia nu ao lado de mulheres para pôr à prova a sua capacidade de abstinência.

•Em sua noite de núpcias com Josefina de Beauharnais, o general francês Napoleão Bonaparte (1769-1821) foi mordido pelo cãozinho de estimação dela, Fortuné. Julgando que sua dona estava sendo "atacada", o cachorrinho pulou na cama e abocanhou a perna esquerda do general.

•A spice girl Victoria Adams confidenciou que seu namorado, o famoso jogador de futebol David Beckhman, gostava de vestir suas calcinhas. Pesquisa mostrou que 1 em cada 7 ingleses tem esse costume. A maioria, no entanto, disse que não teria coragem de usar calcinhas ao sair de casa. Motivo: medo de sofrer um acidente e terem seu segredo descoberto.

•Quando ainda não estava na moda homens famosos posarem nus para revistas no Brasil, o cantor Nélson Gonçalves fez uma declaração surpreendente à revista Playboy em 1998: "Contam por aí que tenho o membro muito grande. E tenho mesmo. São 22 centímetros de comprimento. E é grosso: dá 19 centímetros de circunferência".

•O membro da Academia de Letras de Itajaí, João Carlos Ramos Filho, distribuiu 5000 camisinhas com poemas gravados nas embalagens, durante o carnaval na cidade catarinense.

•Em 2000 um cidadão inglês foi condenado por fazer sexo grupal com outros homens. De acordo com a lei vigente na época, homens só poderiam fazer sexo com outros homens contanto que a relação não envolvesse mais que dois parceiros. Foi nesta mesma lei que o escritor Oscar Wild foi enquadrado e preso em 1895.

•Em julho de 2004, a revista European Journal of Neurology divulgou que a causa verdadeira da morte do líder comunista russo Vladimir Lênin foi sífilis, doença infecciosa transmitida sobretudo por contato sexual. Na época de sua morte, em 1924, havia sido divulgado que ele havia morrido por causa de problemas respiratórios.

•A Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro constatou que em uma relação sexual na qual se demore 7 minutos para se chegar ao orgasmo, gasta-se energia equivalente a uma caminhada de 700 metros feita em 10 minutos. Além disso, o coração de pessoas entre 20 e 35 anos atingem 130 batimentos por minuto no pico do prazer (em repouso, os batimentos giram em torno de 90 bpm).

•A tribo indiana dos Xenxu acredita que as mulheres que tiverem contato sexual à noite e conceberem, terão filhos cegos.

•Em 2001 o governo da Turquia distribuiu camisinhas musicais para incentivar a população à se proteger. A ação integrou uma campanha sobre a prevenção da AIDS no país.

•O ex-presidente do Quênia, Daniel Moi, chegou a sugerir que a população ficasse 2 anos sem sexo. Segundo ele, essa medida iria diminuir drasticamente a progressão da AIDS, já que a doença é uma epidemia nacional e os quenianos não tem o costume de usar camisinha.

•As prostitutas de Nápoles, no sul da Itália, tinham um truque para atrair clientes: passavam, atrás da orelha, um pouco da umidade da vagina.

•Quando não queria receber Luís XV em sua cama, a mais conhecida de suas amantes - Madame Dubarry - se maquiava bastante. O rei não suportava dormir com mulheres pintadas.

•A mais antiga representação do ato sexual que já foi encontrada está em pinturas da Idade da Pedra (aproximadamente 4 mil anos a.C). Trata-se de um homem deitado de costas e uma mulher por cima.

•No arquipélago de Samoa, na Polinésia, as mães costumavam masturbar seus filhos para que eles ficassem com o pênis do tamanho ideal.

•Bem dotados? Não. Os gregos achavam que os pênis grandes eram feios e vulgares. Também acreditavam que um pênis menor era mais fértil, pois o esperma percorria um caminho mais curto até chegar ao corpo da mulher.

•Santo Agostinho, conhecido por ter sido um defensor ferrenho da castidade, caiu na gandaia até os 34 anos. Depois disso abdicou dos prazeres da carne e se empenhou na missão de convencer o resto do mundo a fazer o mesmo.

•Para os antigos romanos o sexo oral era um ato extremamente infame.

•Um crítico francês chamado Charles Augustin Saint-Beuve, que viveu no século XIX, batizou os livros pornográficos de "obras para se ler com uma mão só".

•Quando a insaciável Catarina, A Grande morreu, em 1796, correu por toda a Rússia o boato de que o coração da louca soberana não teria suportado o esforço de tentar manter relações sexuais com um cavalo.

VAI COMEÇAR



Grupos da Liga dos Campeões:

Grupo A: Internazionale, Werder Bremen, Tottenham, Twente

Grupo B: Lyon, Benfica, Schalke 04, Hapoel Tel-Aviv

Grupo C: Manchester United, Valencia, Rangers, Bursaspor

Grupo D: Barcelona, Panathinaikos, Kobenhavn, Rubin Kazan

Grupo E: Bayern Munique, Roma, Basel, Cluj

Grupo F: Chelsea, Olympique de Marseille, Spartak Moscou, Zilina

Grupo G: Milan, Real Madrid, Ajax, Auxerre

Grupo H: Arsenal, Shakhtar Donetsk, Braga, Partizan

terça-feira, 31 de agosto de 2010

NOSSA GRANA



O Estádio do Corínthians finalmente vai sair.

Será em Itaquera e sediará a abertura da Copa.

A grana?

Diz a CBF que FIFA bancará boa parte da obra.

Levando em consideração a capacidade de Ricardo Teixeira de...

Deixa eu pensar a expressão...

De fazer previsões que não se cumprem...

O erário que se prepare para arcar com os custos.

Ponto para o presidente do Corínthians, que se aproximou de Ricardo Teixeira e do governo federal, até se filiando ao PT.

Se Andrés se candidatar a alguma coisa em 2012, teria grandes chances.

HOMEM GALINHA x MULHER GALINHA



Por que o homem promíscuo é o bom, o garanhão enquanto que a mulher promíscua é simplesmente puta?

A primeira resposta que a vem a mente da maioria das pessoas é de que simplesmente vivemos numa sociedade machista e por isso injusta com as mulheres. Entretanto essa resposta é tendenciosa e deturpa a possibilidade de uma resposta satisfatória a pergunta do título.

Então, não sejamos asnos e não fiquemos papagueando o que qualquer néscio diz.Pensemos um pouco, para uma mulher de beleza mediana ou até menos, uma mulher que não seja considerada feia e que tenha o mínimo de atrativos físicos.Essa mulher pode conseguir sexo com vários homens por dia sem fazer muito esforço, basta que ela ceda às muitas investidas e indiretas que recebe ao longo do dia de vários homens. Ou talvez que se insinue um pouco, para assim ela poder dizer que fez algum esforço.
Para uma mulher é muito fácil conseguir sexo porque o desejo sexual do homem é praticamente constante durante todo o dia e portanto sempre disposto a transar. Que dificuldades enfrenta a mulher?Quase nenhuma!

Agora pensemos no caso do homem. Para homem convencer uma mulher a fazer sexo com ele, ele precisa vencer uma certa resistência dela que pode ser por não achá-lo atraente ou bom o suficiente para ela.Outra dificuldade é que a libido na mulher varia ao longo do dia e depende muito da fase do ciclo menstrual, sendo o desejo sexual nela mais intenso nos dias férteis, cerca de oito dias.

Para um homem vencer essa resistência da mulher em relação a sexo, o homem precisa ter certas características físicas e psicológicas, boas habilidades de lábia, boa expressão corporal e muita autoconfiança. E se tiver carro e dinheiro é meio caminho andado, apesar de que é bobagem pensar que apenas carro e dinheiro são suficientes para isso.
Portanto, percebemos que não é nada fácil um homem ser promíscuo. Por isso homem que tem várias mulheres acaba se destacando mesmo e atraindo o interesse de mais mulheres. E ainda que seja bom ter muitas mulheres, haja tempo e saco pra lidar com joguinhos femininos.

Tendo isso em mente percebemos que uma mulher ser promíscua é a coisa mais fácil do mundo, o difícil na situação da mulher é se manter virgem ou ser recatada.E por isso muitos homens valorizam esse segundo tipo de mulher.

Para o homem o mais difícil é conquistar várias mulheres e levá-las para cama, enquanto que ser virgem é o cúmulo do fracasso e praticamente nenhuma mulher valoriza isso, mulher gosta é de homem experiente.

Então, é idiotice querer julgar homens e mulheres da mesma maneira, afinal são diferentes e procuram coisas diferentes.E não adianta vir com discurso politicamente correto pra mim, o que importa é a realidade.

Querer que os homens vejam mulheres promíscuas como boas para relacionamentos é o mesmo que exigir que as mulheres se interessem pelos virgens e pega-ninguém sendo que esses nem são considerados homens pelas mulheres, eles são tratados como invisíveis ou como amigos eunucos.

Postado por Richard S. RodrigueS

MUDANÇA DE DATA



Pelo menos em 2010, o aniversário do Palmeiras deveria mudar de data, e ser comemorado dia 29 de Agosto.

Vitória sobre o Atlétic Mineiro para lavar um pouco da manvha na honra, e se manter na zona intermediária, com um pouqinho de chances de chegar à Libertadores.

Outra novidade foi a volta de Kléber, brigador e com qualidade. Que fez um gl, diga-se de passagem.

Felipão reconheceu seus erros, deu um esporro no time, e pelo menos fez a trupe jogar com vontade, apesar dos salários atrasados. Isso deve-se botar na conta do Belluzzo.

Melhor ainda é vencer o time do Luxa, o mesmo que montou o time rebaixado e fugiu no começo do campeonato. O perdido Belluzzo acertou em enxotá-em em 2009. Tomara que o Galo caia, não pelo time, mas pelo treinador.

E de quebra, Scolari ainda venceu o velho desafeto.

Por isso que o aniversário deveria ser no Domingo.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

OS SETE DIAS...



O primeiro dia da semana tem uma vinculação direta com a idéia de início, nascimento, vida. Por isso foi dedicado ao Sol que, com a sua luz, remete ao início de um novo tempo que se inicia no domingo. Os romanos costumavam tomar esse dia para a realização de oferendas e homenagens a diferentes divindades. No século II, São Justino, fundador da primeira escola cristã de Roma, passou a chamar esse dia de Dies Dominica.

O segundo dia da semana era comumente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso, a Lua fosse a grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o posto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas. A deusa Diana era uma das divindades mais cultuadas nesse dia. Ao lado dela estava Perséfone, divindade que oscilava sua morada entre a Terra e o Inferno.

A dedicação da terça-feira infere sobre a grande importância dada ao deus Marte, o deus das guerras. Roma, tendo sua história marcada por diversos e intensos conflitos militares, era um grande centro de adoração à divindade militar. Segundo a lenda, a tamanha devoção a Marte fez com que ele fosse impelido a oferecer um resistente escudo que representava os anos que a cidade de Roma duraria. A partir de então, as oferendas a Marte seriam regulamentadas para o dia de terça feira.

A quarta-feira tinha um caráter eminentemente ambíguo. De acordo com as tradições romanas, este dia poderia se referir tanto aos mercadores quando aos ladrões. Dessa maneira, Mercúrio, que era considerado o deus protetor de todos os comerciantes, era cultuado nesse dia da semana. De acordo com a crença corrente, a devoção a esse deus garantia sucesso nas transações comercias a serem realizadas.

O quinto dia foi destinado ao estrondoso poder do deus Júpiter. Ele, considerado o pai de todos os deuses, tinha o poder de mudar os ventos, realizar tempestades e enviar trovões. Uma divindade de similar poder foi encontrada na mitologia nórdica, onde o deus Thor teria poderes de igual importância. Seguindo essa admiração por deuses poderosos, a sexta-feira acabou sendo tradicionalmente escolhida como o dia da deusa Vênus, que representava um dos mais possantes sentimentos humanos: o amor.

O último dia da semana, o sábado, acabou sendo oferecido ao criador dessa mesma instância de nossa vida: Chronos, o pai do tempo. De acordo com o relato mitológico, Chronos foi destronado por Júpiter e obrigado a exilar-se. Dessa maneira acabou se ocultando na região do Lácio, na Península Itálica, onde passou a dedicar-se à agricultura e ao pastoreio. Sua ação trouxe enorme popularidade religiosa entre os latinos, que o chamavam de Saturnia Tellus.

NÃO DEU PARA ENTENDER...

O Barcelona fechou a contratação e Mascherano, "El Jefito".

Não entendi: o time joga naturalmente apenas com volante (Keita ou Busquets).

Os dois bem melhores que o argentino.

Além do mais, a necessidade do clube era de mais um meia, já que Hleb é apenas um quebra-galho.

E para terminar: Ibra de volta a Milão, só que no Milan. Villa, Pedro, Messi e Bojan são suficientes para o ataque, e a grana do Berlusconi ajuda a tapar o rombo no cofre

BOM RETORNO



Depois de quatro semanas de folga, a Fórmula 1 voltou. E voltou com uma grande corrida em um ótimo circuito, e (ainda bem) com tempo instável.

Spa Francochamps é uma pista fantástica, e só na cabeça de Bernie Ecclestonne é que se pode cogitar que a pista fique de fora do calendário. Bom, mas levando em consideração que o chefão pensa com o bolso, isso não é surpresa.

A corrida: Hamilton venceu, confirmando o bom final de semana da Mclaren e assumiu a liderança do campeonato; Webber, o pole, chegou a andar em oitavo, mas chegou em segundo. Saiu no lucro.

Vettel foi o trapalhão: bateu em Button (afastou os dois da disputa da liderança) e de quebra, ainda trombou com Sutil. Resultado: de fora da zona de pontuação.

Alonso foi abalroado por Barrichello na largada, e rodou pouco antes do fim. Outro que perdeu pontos preciosos.

Massa fez uma corridinha mais ou menos e chegou em quarto.

Kubica de novo andou mais que o carro e chegou em terceiro.

Barrichello fez sua 300ª largada, mas a 300ª corrida fica para depois: bateu em Alonso logo no começo.

Pontuação: Hamilton 182; Webber 179; Vettel 151; Button 147; Alonso 141; Massa 109; Kubica 104; Rosberg 102

domingo, 29 de agosto de 2010

PLACAS PELO MUNDO...

Placas pelo mundo...






















SOMOS RIVAIS ATÉ QUE PONTO?



A primeira, e mais tentadora resposta, reside na tão decantada rivalidade esportiva entre ambos os países, potências mundiais nos gramados. O lado ufanista e de certo ponto irresponsável da imprensa solta fanfarronices do tipo: “ganhar é bom, ganhar deles é melhor ainda” ou “nós torcemos contra eles, pois eles torcem contra nós”, são lidas e ouvidas com frequência, ditas por quem está mais interessado em apimentar um duelo que lhes garantem leitores e audiência do que propriamente expressar opinião sincera ou garantir fidelidade aos fatos.

O torcedor, de certa maneira, é tentado ao ver seus valores atingidos: atitudes provocativas, ou manipuladas de modo a parecerem, são usadas para mexer com o orgulho coletivo. O efeito disso é a troca de farpas sem que se saiba a origem. Para torcedores comuns, a primeira provocação sempre partiu do outro lado.

Recorrendo novamente a Hobbsbawn, não é ousadia afirmar que a inimizade esportiva entre os países, se levada para fora do esporte, se torna uma invenção tacanha. Os dois países não tem litígios bélicos desde meados do século XIX, e no campo diplomático, as discussões se resumem a questões econômicas e de liderança política continental, salvo alguns momentos específicos, principalmente durante períodos de exceção.

Grandes times e seleções nacionais constroem suas histórias, ou pelo menos boa parte delas, às custas de grande oponentes. “A grandeza do Inter se deve à grandeza do Grêmio”, disse certa vez, nos anos 60, um dirigente esportivo, sobre os dois grandes clubes de Porto Alegre. O mesmo vale o caso argentino, onde as rivalidades, onde as rivalidades se organizam em pares, de acordo com cidades ou regiões. O time mais próximo é prioritariamente o seu maior rival, a menos que ele não seja forte o suficiente para lhe fazer frente.

Os duelos entre River Plate e Boca Juniors são conhecidos como “super-clássicos”, e vitórias são tão importantes para suas torcidas quanto conquistas de campeonatos. Eurico Miranda, notório falastrão e ex-presidente do Vasco da Gama, afirmava que para seu time existiam dois campeonatos dentro de um só, aquele propriamente dito, e um paralelo, disputado contra o Flamengo.

Na lógica do torcedor, tão importante quanto ver o seu time ganhar, é ver o seu rival perder. Se os dois fatos forem simultâneos, melhor ainda. E assim como normalmente ocorre na política, é preciso demonizar o rival, atribuindo-lhe características que não são suas, ou potencializando as que já existem. Nos tempos de Guerra Fria, americanos e soviéticos utilizaram suas máquinas de propaganda para mostrar a sua superioridade e os defeitos do regime oponente.

Para o torcedor comum, assim como era para os estrategistas políticos, é muito importante demonstrar que não somente os seus valores esportivos são superiores, mas também os seus valores morais. Para tanto, se for preciso, se eleva conquistas esportivas ao caráter épico, transforma-se simples jogadores em guerreiros da mais alta estirpe, e por vezes, reduz as vitórias dos rivais a um mero acaso, ou fruto de uma manobra de bastidores ou manipulação de arbitragem.

No entanto, assim como na política, o inimigo pode ser um aliado circunstancial em um dado momento: na Copa de 1954, quandro brasileiros e uruguaios foram eliminados pelos húngaros, e doze anos depois, quando os argentinos foram eliminados pelos ingleses, a imprensa sul-americana adotou um discurso regionalista, afirmando existindo um complô comunista (em 1954) ou europeu (em 1966), para deter uma suposta superioridade de seleções da América do Sul. Nesse último jogo, o argentino Ratín dizia que era preciso mostrar “que na América também tem homem”.

Dentro da estratégia desmerecimento, passa, conforme descrito no parágrafo anterior, a ação de lhe estereotipar comicamente, e se isso provocar a ira de quem é “homenageado”; e quanto maior a ira, mais consolidado esse gracejo fica. As mútuas referências como “gallinas” e “bosteros”, com as quais torcedores de River Plate e Boca Juniors são jocosamente identificados, já se incorporaram a sua imagem perante os adversários em geral. Por outro lado, o apelido de “Porco”, dado ao Palmeiras, se não desapareceu como todo, perdeu um pouco de sua razão de ser, quando seus torcedores assumiram a provocação e incorporaram o mascote de tal maneira, a ponto de substituir o Periquito, mascote oficial. Além de inferiorizar moralmente o inimigo, provocações do tipo servem para irritá-lo, e o desprezo por vezes, atenua os efeitos da provocação.

Mas, paradoxalmente, a provocação carrega algo de admiração dentro de si: por mais que os ranhetas neguem, nenhum grupo de torcedores elege como seu maior rival um time muito inferior ao seu. As maiores rivalidades do mundo são entre clubes historicamente nivelados. Conforme observa Franco Júnior, e descrito anteriormente, há uma predominância de duelos citadinos, ou de localidades próximas, como se fosse um duelo pelo controle de um território. É como se a tristeza fosse mais dolorosa se ela fosse atrelada a alegria de um inimigo próximo.

Caso não haja um rival próximo à sua altura, busca-se um além de suas terras. Na Itália, a queda de rendimento do Torino, a partir da metade do século passado, transformou Milan e Inter nos grandes adversários da Juventus; e na Espanha, Real Madrid e Barcelona se tornaram os grandes rivais nacionais, na medida em que seus principais concorrentes citadinos, Atlético de Madrid e Espanyol, não conseguem acompanhar seu ritmo, principalmente o primeiro, que experimentou uma queda desde os anos 80. Vale ressaltar que a identificação dos clubes com o franquismo, o Madrid como preferido do Generalíssimo, e o Barcelona como reduto de protesto ao regime.
Derrotar um rival ou vê-lo derrotado não faz sentido sem que se veja a dor alheia.

No Brasil, há quem prefira os Campeonatos Estaduais ao Campeonato Nacional, pela maior quantidade de confrontos locais, mesmo que a qualidade do torneio seja inferior. Na Argentina, há uma série de confrontos locais (Buenos Aires, Avellaneda, Rosario, La Plata, Mar del Plata), onde a vitória sobre o inimigo íntimo ou um fracasso retumbante seu é tão comemorado como se fosse um grande feito de sua equipe. Nesse ponto, mais uma explicação de como o adversário pode se tornar um aliado pontual: quando por exemplo, Corínthians e River Plate se enfrentaram pela Taça Libertadores em 2003 e 2006, não era mesmo de se esperar que torcedores de Palmeiras e São Paulo engrossassem a torcida do Corínthians.

A derrota da equipe brasileira nos dois confrontos só reforçou os gracejos sobre o fato de o clube, ao contrário de seus rivais, nunca terem vencido o torneio E é nesse caso.
E é nesse caso (a rivalidade acentuada pela proximidade) que argentinos e brasileiros se enquadram. O bom desempenho de ambos em competições continentais e mundiais desde o seu início, somado às conquistas de seus clubes já eram por si só, motivo para a atenção, mas o protagonismo foi ainda mais acentuado com a queda de rendimento da seleção e dos clubes do Uruguai (historicamente a terceira grande força sul-americana), no último quarto do século XX.

E como a rivalidade é intrinsecamente ligada à qualidade, esta por sua vez pode vir acompanhada de admiração, conforme já tratado. Na mentalidade do torcedor, o mau momento de seu time dói ainda mais quando o seu antagonista vai muito bem, e por maior que seja o desgosto, ele se torna exemplo a ser seguido, e batido mais tarde. É como uma espécie de orgulho narcisista que implica certa comparação entre si mesmo e o outro.

Estruturalmente, o ‘narcisismo de pequenas diferenças’ é construído ao longo do tempo conforme a trajetória esportiva dos times e o comportamento de suas torcidas. Mas ele se manifesta de acordo com a conjuntura do jogo. Estudo da Universidade de Indiana encabelado por Edward Hitt mostrou que, estimulada pelo jogo, a bioquímica cerebral substâncias que leva o torcedor a refletir o desempenho de sua equipe (...)

Na partida contra a Argentina, boa parte da torcida cantou com a melodia de ‘Não chores por mim, Argentina’, uma questão que mostra a desqualificação do outro (...) ‘Nós entendemos/ Vocês estão se borrando de medo/ O cheiro chega até Berlim (...)’”

Porém, admiração e simpatia não são exatamente sinônimos, e apontar o outro como exemplo pontual a ser seguido não contradiz com o desejo de que esse exemplo não se concretiza. É isso que legitima a afirmação: “gosto da maneira como joga como jogam, mas torço para que percam.”

Em todos os casos expostos, criou-se uma lista de batalhas épicas, heróis, vilões, estratégias surpreendentes, complôs, mas acima de tudo, uma ligação entre as partes que ganha contornos cada vez mais especiais com o passar do tempo, mesmo que para isso, se exagere nos fatos ou omita passagens não muito edificantes. Os relatos orais são boa alternativa de pesquisa, mas ao escapar da documentação escrita, acaba por perder o controle de sua veracidade, por vezes.

E como o consumidor desse tipo de notícia é geralmente passional (o chamado pós-torcedor ainda é minoria), manchetes apelativas atraem ainda mais as atenções, especialmente a partir dos anos 90, quando publicações como os diários Olé e Lance surgiram e ganharam considerável espaço, com manchetes simples, capas com frases curtas e impactantes, que têm a intenção de atrair leitores que enxergam na publicação o que realmente sentem, seja no sentido da motivação, da decepção ou simples gozação.

Por mais que hajam justas críticas, esse tipo de publicação se torna referência até para outros órgãos de imprensa: quando no Brasil, se quer ressaltar aspectos negativos da imprensa vizinha, ou simplesmente se queira saber o que pensa a crônica esportiva de lá, as reportagens do Olé são as preferidas, e mostradas de modo a parecer que representam a opinião de toda a imprensa e torcida. É algo como se alguém dissesse: “eles pensam isso”, uma estratégia para se vitimizar e vilanizar o adversário. Por outro lado, quando se observa algum elogio aos brasileiros do lado argentino, isso soa como rendição diante do evidente talento. Na imprensa argentina, a vitoriosa passagem do atacante Carlos Tevez pelo Corínthians era celebrada como a conquista de um território.

Na imprensa brasileira, especialmente caso haja a análise de publicações como o Lance, que manchetes provocativas em direção ao rival também são comuns. No Mundial de 2002, a precoce eliminação argentina no torneio era celebrada com a manchete: “Não chores por mim, Argentina”, ofuscando até mesmo o confronto brasileiro contra os costarriquenhos naquele dia.

Se as relações entre os dois países forem analisadas apenas sob o ponto de vista do lado sensacionalista de suas imprensas esportivas, certamente se imaginará um mútuo ódio sarcástico. Mas, como se verá adiante, a História do esporte e as respectivas visões dele, trarão mais semelhanças do que diferenças em seus respectivos processos de desenvolvimento, e um tem muito ainda a saber sobre o outro, como descreve Alejandro Grimson:

Quando os argentinos viajam ao Brasil, quebram o estereótipo de país do carvanal; vêem a produção e a modernidade brasileira. Quando os brasileiros viajam à Argentina – a Buenos Aires, à Patagônia – se surpreendem com o uso do espaço público, com a menor violência e desigualdade social. Os argentinos são muito mais cordiais do que imaginam os brasileiros; menos soberbos do que indica o estereótipo. (...) São países que se deram as costas durante muito tempo e têm muito a aprender um do outro. Para conseguir isso, a idéia de “hermanos” não é boa. É melhor reconhecer que temos estereótipos, preconceitos e ignorância. Assim podemos mudar. “

Ao que parece, essa imagem de rival contaminou não só o torcedor comum, mas também o cidadão comum.

Inicialmente trazido para ser uma diversão interna das elites, a disseminação do futebol nas classes populares a fez reinterpretar os valores cavalheirescos até então presentes nas disputas, moldando-os à sua maneira e sua perspectiva, mais adequado ao seu modo de sobrevivência em seu meio.

Pablo Albarces vê na dinâmica do jogo, que permite a participação e a valorização de um talento interno e beneficiando um conjunto do qual faz parte o espelho de uma sociedade democrática e meritocrática.

“Esse processo, conforme descreve Archetti, recorre a caminhos distintos. Necessita de ritos de passagem: se a nacionalidade se constrói no futebol, há que se explicar o trânsito da invenção inglesa até a criolização (...) até que se faça eficaz a representação da nacionalidade, (...)frente a uma idéia de nação baseada em um panteão heróico das famílias patrícias e na tradição hispânica, o futebol fazia da nação representada por sujeitos populares (...) os heróis nacionais que os intelectuais orgânicos do futebol propuseram eram membros das clases populares relamente existentes, urabanizadas, alfabetizadas recentemente e que pressionavam (...) por instalar-se na esfera cultural e política."

Ainda de acordo com Albarces, o sentimento nacional passa pela igualdade, nem que seja imaginária, duas coisas a que gaúchos e nortistas ainda não tinham pleno acesso. E dentro do jogo, essa igualdade se liga à construção de um estilo próprio de jogo, como uma identidade esportiva nacional, algo tão manipulado quanto a identidade cívico-cultural.

No princípio combatido como pertubardor, esse estilo popular, também considerado rústico e corrompedor, barbarizado, antítese do fair play elitista na medida me que se expandia e se sobressaía ao conservador e importador e protegia seus times e selecionados além das fronteiras foi adotado como nacional e incorporado ao projeto de nação, mesmo com a regulamentação necessária.

Assim que forma criados e ganhavam corpo, os times ligados à setores populares enfrentavam o preconceito de seus pares mais abastados, para quem seus primos pobres deveriam se resignar ao papel secundário, tal como era a situação dos trabalhadores na sociedade. Os sucessos do Racing Club e do Vasco da Gama, nas temporadas de 1913 e 1923, respectivamente, sobre equipes mais tradicionais e adeptas do fair play, são marcos simbólicos para tanto.

O jogo se desinglesou, os valores sócio-esportivos eram interpretados por cada grupo que aderia ao jogo, e esse estilo chamava a atenção internacionalmente, especialmente com a criação da Copa do Mundo de Futebol, em 1930. Assim, passou a ser valorizado em momentos de sucesso e contestado em fracassos no plano interno, embora sempre admirado externamente, e ainda associado a imagem exterior da nação. Os fracassos da Argentina nas Eliminatórias para a Copa de 1970 (eliminada pelo Peru nas seletivas) e o brasileiro no Mundial de 1990 (eliminado na Segunda Fase, atuando bem abaixo do que poderia) repercutiram negativamente no plano interno, tanto que sugeria-se que o selecionado mudasse a sua postura, mas no plano externo, apenas a seleção era contestada, não o estilo em si.

A imprensa costuma se referir à Eurocopa, o torneio continental de seleções como “uma Copa do Mundo sem Brasil e Argentina”, em um evidente exagero, especialmente nas últimas décadas, quando equipes de outros continentes ganharam força perante os europeus, mas que dá às duas potências sul-americanas a exclusividade em fazer frente ao continente inventor do futebol moderno pela soberania.

Além dessa deferência, vem crescendo a arregimentação de atletas de outros países, inclusive argentinos e brasileiros, para suprir as suas carências futebolísticas. Na Copa de 2006, cinco jogadores brasileiros atuavam por outras seleções, e a tendência é de aumentar.

É exagerado, mas não é de todo equivocado.

SE APROXIMANDO...




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