sábado, 29 de outubro de 2011

PÕE NO MUTE!



No último dia 19, o Blog do Cosme Rimoli (http://esportes.r7.com/blogs/cosme-rimoli) lançou uma provocação aos leitores: que narrador ou comentarista você mais odeia na TV aberta? Ainda não há uma contagem fechada, mas quem lê os comentários percebe que Neto se sobressai.


Nada mais justo. O sujeito é aquilo que podemos chamar de mala sem alça feita de papelão, carregada de pedra em dia de chuva. Seu currículo de bobagens e encrencas é vasto, passando por críticas desnecessárias à jogadores (disse que Cafu nunca jogou nada, para depois cumprimentá-lo como se nada tivesse dito), um passa-moleque em rede nacional (dado por Marcos, procure o vídeo no You Tube), e o vergonhoso episódio de pedir a cabeça de um companheiro de emissora (Benjamin Back, outro mala) à direção da Bandeirantes.

Neto é o típico comentarista que fala sem pensar, grita ao microfone como se todos à volta tivessem tímpanos ultrarresistentes, escorrega no vernáculo com freqüência (e se orgulha disso), interrompe a fala alheia constantemente, como se somente ele tivesse o dom da dizer a verdade, faz previsões absurdas, briga com a imagem que lhe desmente, e ainda é medroso. Em 2007, veio à tona o caso em que Emerson Leão o chamou para a briga no vestiário do Palmeiras (nos anos 80) e o atual comentarista se borrou de medo.

Se companheiro no caso a ser relatado a seguir é José Luiz Datena, excelente repórter de campo, narrador bom (bom com b minúsculo), e apresentador histérico de programas policiais. Datena é um daqueles boquirrotos que pensam ser justiceiros, mas que prezam pela falta de educação: gritam, ameaçam, dizem que vão fazer e acontecer, mas na realidade, não passam de cachorrinhos assustados.

Vamos ao caso: Neto, Datena e Ronaldo se envolveram em uma discussão que passou pela TV e desembocou no twitter. O apresentador acusou Ronaldo de ser puxa-saco da Globo, o que não é de todo mentira. Ronaldo fez beicinho (ele age como uma criança mimada quando é criticado) e desancou a emissora, comparando-a com um nada. Neto, por sua vez, ameaçou dizer o que Ronaldo fez em uma certa noite em Presidente Prudente, de certo mais uma das milhares de noitadas do jogador.

O fato é que todos estão errados: Datena critica Ronaldo por preferir a Globo e as adocicadas perguntas de Mauro Naves, mas se esquece que Andrés Sanches, presidente do Corinthians e amigo pessoal de Neto, o repassa informações em primeira mão em troca de elogios pela emissora; Ronaldo, de fato, tem uma relação mútua de bajulação com a Globo, desde os anos 90; e Neto, fez o papel de chantagista, já que a tal noitada de Ronaldo ocorreu em 2009, e ele só ameaçou abrir a boca para chantagear o jogador.

Além do mais, o jornalismo esportivo da Band é patético, para dizer o mínimo: uma emissora onde trabalham Milton Neves, Renata Fan, Osmar de Oliveira e Luciano do Valle não merecer rótulo de qualidade. E tem merece lembrança o fato que a imprensa, por via de regra, odeia receber críticas.

Só para lembrar, Neto, que chamava Ronaldo de mascarado, só faltou beijar os pés do atacante gorducho quando ele lhe concedeu uma entrevista. Covardia ou falsidade?

Se Rimoli fizer a contabilidade dos votos, de certo Neto se elegeria “em primeiro turno”, deixando ícones odiados como Galvão Bueno no chinelo.

E que a Bandeirantes pare de usar o termo craque ao definir Neto: em seus (curtos) melhores momentos, ele foi no máximo, um excelente jogador, com lampejos de craque. Um exímio batedor de faltas, mas de péssima forma física e conduta duvidosa fora de campo. Portanto, alguém sem autoridade para falar da conduta alheia.

Se Neto e Datena forem tão valentes como dizem ser, que abram a boca, não somente para dizer quanto Ronaldo pesa, como o comentarista andou dizendo. Até porque ele próprio jogou gordo quase toda a carreira.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MANTENHA DISTÂNCIA DA CAMISINHA


A minha namorada e eu estávamos juntos há mais de um ano, por isso decidimos casar.


Só havia uma coisa que me chateava :

Era a irmã mais nova dela.

A minha futura cunhada tinha 20 aninhos, usava mini-saias com um bumbum durinho e perfeito e grandes decotes com belos e fartos seios...

Tinha a mania de abaixar bem perto de mim, me olhando com seu olhar de atrevida, e tive muitas vezes visões da sua roupa interior.

Um dia convidou-me pra ir ver os convites do meu casamento, que estavam prontos.

Disse-me que em breve eu estaria casado e confessou que ela tinha sentimentos e desejos por mim, que ela não conseguia esquecer e nem queria esquecer !

Disse-me que queria fazer amor comigo somente uma vez, antes de eu me casar.

Eu fiquei em total choque e nem consegui dizer uma palavra !

Ela disse :- Vou lá pra cima, para o meu quarto, se quiseres...

Fiquei atônito.

Estava congelado, enquanto a observava subir as escadas.

Quando ela chegou ao topo da escada, puxou a calcinha e atirou-a pela escada para mim.

Eu fiquei lá por um momento, então virei-me e fui direto à porta da frente.

Abri a porta e saí da casa, indo correndo para o meu carro.

O meu futuro sogro estava lá fora.

Com lágrimas nos olhos, abraçou-me e disse :

- Estamos muito contentes que tenhas conseguido passar no nosso pequeno teste... Não podíamos pedir um melhor homem pra nossa filha. Bem-vindo família !

Moral da história : É MELHOR GUARDAR AS CAMISINHAS NO CARRO DO QUE NA CARTEIRA.

LEMBRE-SE DISSO !"



quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O QUE PODE MUDAR O PALMEIRAS



http://trivela.uol.com.br/blog/paulo-massini/massini-o-que-podera-mudar-o-palmeiras/

São ideias simples.

Gestão profissional com a criação de algumas superintendências todas ocupados por profissionais avaliados pelo mercado e muito bem remunerados. Podem ou não serem acompanhados por conselheiros indicados pelo Presidente.

Marketing, Planejamento, Financeiro, Futebol profissional e base, e uma espécie de gerente de novos negócios para cuidar de perto das questões da Nova Arena.

Clube Social:

Tranca os conselheiros interessados numa sala escura e joga a chave. Quem pegar administra. Vai ter que dar lucro. Não vai sair nehnum tostão do futebol para o social.

O clube não pode mais ser administrado pelos amadores. Mudança estatutária já.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A FIFA ENGANOU O BRASIL? NÃO, PORQUE A REGRA É CLARA



http://comfelelimao.wordpress.com/2011/10/21/a-fifa-enganou-o-brasil-nao-porque-a-regra-e-clara/

É bem forte o barulho contra as exigências da FIFA para a realização da Copa no Brasil. Estão falando que o governo está abrindo mão da soberania nacional, atropelando direitos conquistados a duras penas… É, talvez estejam mesmo, mas quem se candidatou a sede da Copa-2014 sabia que isso talvez fosse necessário. Se não sabia, deveria saber. Se sabia e não contou ao povo, sinto muito. Agora a bola já está rolando.

A Copa do Mundo FIFA é um evento privado, uma espécie de circo que fica parado em Zurique e, a cada quatro anos, viaja por um mês para fazer uma turnê no país que pagar melhor a ela. Por “pagamento”, entenda-se ATENDER AOS REQUISITOS do famigerado “Caderno de Encargos FIFA” e realizar uma miríade de conchavos políticos que garantam a sua escolha como país-sede.

De 1986 para cá, o circo da FIFA vem ficando cada vez mais sofisticado e cheio de não-me-toques, toalhas de linho branco e garrafas de Möet Chandon a 8ºC no camarim, graças à exacerbação do conceito de futebol-empresa. A Copa é o espetáculo esportivo mais visto e mais caro do mundo, nada pode dar errado (segundo os parâmetros da dona do evento). Não se perca de vista que a dona da Copa é a FIFA, não o país-sede.

Tá, mas e daí?

E daí que a FIFA usa padrões do futebol europeu (Itália, Espanha, Alemanha, Inglaterra – não Grécia, Portugal ou Croácia) para formular seu conceito de “tudo certinho”. Então, ANTES de se meter a fazer Copa do Mundo, o candidato tem de ver como as coisas funcionam por lá, pra ver se AGUENTA a bagaça. Se não aguenta, nem se candidata. E por “aguentar”, entenda-se não ter de rasgar leis ou violar direitos e, claro, não quebrar o país ou enchê-lo de inutilidades (se você não tem dinheiro para desperdiçar com elas).

É absolutamente ingênuo achar que a FIFA vai “se adaptar” ao país-sede, por três razões muito simples:

1) existe UMA FILA de países querendo os jogos, muitos deles submetendo-se a qualquer coisa para tê-los;

2) existe OUTRA FILA de países querendo os jogos e que não precisam mover uma palha para “se adaptar” aos caprichos da entidade, pois os tais caprichos estão plenamente incorporados (os tais países-modelo da FIFA).

3) É a FIFA que aceita o país-sede, não o contrário.

Bem, mas você pode perguntar: “peraí, mas tem coisa que não estava no Caderno de Encargos e que estão exigindo agora, estão rasgando o contrato!”. CLARO que tinha, porque a tal brochura é um documento que deve ser seguido por todos os candidatos, não comportando especificidades do tipo “ingresso de aposentado não pode”, porque isso é uma jabuticaba.

Para a FIFA conseguir sua almejada qualidade HDMax no evento, ela nivela todos os países candidatos “por cima”, e exige de quem quer fazer o evento que suba se estiver embaixo. “Suba”, sempre é bom ressaltar, de acordo com os parâmetros dela, não os da sede. O objetivo da entidade é um só: seja na África do Sul, Inglaterra, Brasil ou Qatar, o cliente deve se sentir da mesma forma e os parceiros devem ter as mesmas regalias, senão o contrato dela fura e ela perde dinheiro.

A história recente mostra que, quando o país não é “modelo-FIFA”, depois que o circo vai embora a coisa fica bem feia: lixo pra todo lado, bosta do elefante branco espalhada pelo terreno e um monte de conta no espeto.

PS.: isso vale também para a Olimpíada, claro.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

HOJE É DIA DE ESTRADA



Desde que saiu a remoção para Vila Velha, não voltei mais à Alfredo Chaves.

Mas, hoje chegou o dia.

Dia de pegar a estrada, dia de rever o pessoal, dia de comer poeira no caminho para São João, dia de enfrentar as sinuosas serras de Matilde.

Dia de ficar off-line.

Dia de abono no Ormanda.

Amanhã eu volto,

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

REPITA: "JO NO SÉ PARLAR CATALÁ"


Del Bosque tem que administrar conflitos internos na Fúria

http://trivela.uol.com.br/coluna/espanha/no-se-parlar-catala

Difícil imaginar uma polêmica mais gratuita. Após Real Madrid x Espanyol, um repórter que cobria o clube barcelonês fez uma pergunta em catalão para José Mourinho. O técnico pediu para responder em espanhol (vulgo castelhano). Tudo tranquilo, até um jornalista estrangeiro fez uma pergunta em inglês e teve resposta em inglês. Indignação entre os catalães. Por que os ingleses recebem resposta em seu idioma e os catalães não?

José Mourinho adora criar picuinha, adora transformar coisas minúsculas em acidentes diplomáticos irreversíveis. Mas, nesse caso, fica a sensação de que a imprensa quis criar um problema que não existia. Com a solidificação de alguns líderes políticos catalães e a crescente rivalidade entre Barcelona e Real Madrid, a Catalunha começa a viver um clima em que abraçar o catalanismo se torna obrigação. Durante décadas, manter a língua catalã era uma maneira de resistir à dominação castelhana e manter a identidade regional. Um processo valioso. Mas, agora, há momentos em que se extrapola. Passa a haver uma exigência de expor isso a todo momento, como se fosse mostrar a força catalã diante do resto do país.

Esse tema já chegou à seleção espanhola. Em uma coletiva, há um ano, a imprensa catalã pediu para Piqué dar uma resposta em catalão. O zagueiro concordou, mas diplomaticamente perguntou se ele próprio se encarregaria de fazer a tradução para o espanhol. Sergio Ramos, que também participava da entrevista, se irritou com a atitude do jornalista e sugeriu ao colega de defesa a traduzir para o andaluz. Nenhum jornalista basco, andaluz, valenciano ou galego fez pergunta na língua de sua região.

Até quem não é catalão já sofreu com isso. Em 2006, quando defendia o Barcelona, Eto’o não entendeu uma pergunta feita em catalão. Foi repreendido pela direção do clube, que disse que providenciaria aulas para o atacante (que aprendeu espanhol quando defendeu o Real Madrid, ainda adolescente). Durante os Jogos Olímpicos de 2008, Rafael Nadal também não compreendeu uma pergunta feita em catalão. Um líder político nacionalista o acusou de não ter consideração com a Catalunha e os jornalistas catalães. Detalhe: o tenista nasceu nas Ilhas Baleares (onde o catalão também é idioma oficial, mas menos difundido que na Catalunha) e só se mudou para Barcelona aos 14 anos. Se Eto’o e Nadal foram morar na Catalunha quando já eram fluentes em espanhol, é cabível que não tenham precisado aprender a língua regional.

A relação dos catalães com a seleção espanhola é dúbia. A maior parte da região torceu pela Fúria na Copa de 2010, mas demonstrar isso poderia levar à discriminação. Por isso, muitos ficaram quietos, ou comemoraram o título com comedimento. Os jogadores catalães da seleção têm de lidar com essas pressões a todo momento. Afirmam e reafirmam o comprometimento com a Espanha, ao mesmo tempo em que afirmam e reafirmam o apego ao catalanismo. Eles preferiam a criação de uma seleção catalã própria, como defende Joan Laporta, ex-presidente do Barça? Dizem que sim para a imprensa catalã, dizem que amam a Espanha para a imprensa madrilenha.

No geral, o grupo de Vicente del Bosque mostra um grande desprendimento, e compreensão de como é preciso agir com inteligência para aproveitar o momento. Os catalães Xavi, Busquets, Fàbregas, Valdés, Piqué e Puyol formam a melhor seleção nacional dos últimos anos quando se juntam a Xabi Alonso (basco), Javi Martínez (navarro), Casillas (castelhano), Iniesta (manchego), Sergio Ramos (andaluz), David Silva (canário) e David Villa (asturiano). E só passando por cima dos atritos Barça x Real criados por Mourinho ou do nacionalismo incitado por parte da imprensa catalã para isso.

Sorte de quem gosta dessa seleção espanhola, espanhol ou não, catalão ou não.

Obs.: o título do texto é “não sei falar catalão” em catalão.



domingo, 23 de outubro de 2011

FAZENDO AS CONTAS...



O Campeonato Brasileiro é disputado por pontos corridos desde 2003, e desde 2006 é disputado por 20 clubes.

Desde então, a melhor campanha de um time rebaixado é a do Coritiba, 45 pontos em 2009.

Por outro lado, a Ponte Preta, 17º colocada em 2006, fez apenas 39 pontos.

Se levarmos em consideração a campnha deste ano até a 30ª rodada, o Atlético Mineiro estaria rebaixado como 30 pontos em 30 jogos, o que projetaria seu rebaixamento com 38 pontos. Só para registro, o time do Cuca ganhou nessa rodada.

O cálculo é simples: com quatro pontos, o Palmeiras não cai.

Então, jogadores, comissão técnica e diretoria, trabalhem para evitar um vexame maior nessa já vexatória temporada.

QUATRO PONTOS APENAS EM SETE JOGOS!

Só isso que a torcida pede para esse ano.

Atlético-MG (fora), Coritiba (casa), Grêmio (fora), Vasco (casa), Bahia (fora), São Paulo (casa) e Corínthians (fora) são os jogos.

E torcedores, se preparem: se antes, o Tirone anunciava reforço de peso para 2012, agora o discurso é do time barato. Baixou o Mustafá no atual presidente. Só para começo de conversa: a ideia seria desencalhar Kléber do estoque trocando-o por Deivid, a estrela do Inacreditável Futebol Clube.

A faxina deveria começar pelo elenco ou a Comissão Técnica. Depois que Scolari agiu como agiu no caso João Vítor, ficou claro que boa parte do elenco quer ver o treinador pelas costas.

Mas, o presidente tem medo da multa pesada, medo de contratar alguém pior que acabe levando o time para um buraco ainda mais profundo...

Também a vinda de um profissional especializado em lidar com elencos seria necessária. Mas, o presidente tem medo de desagradar os aliados políticos que lhes garantiu a vitória nas eleições.

O ambiente político do clube precisa se oxigenar, com eleições diretas para presidente. Mas o presidente e quase todos os dinossauros das alamedas do clube têm medo de perder o poder de barganha de seus conchavos de bastidores.

Medo, medo, medo... eis a palavra que resume a presidência palmeirense.

E medo também tem a torcida. Se há alguma luz no fim do túnel, é uma locomotiva vindo em direção aos palmeirenses...