segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CANELEIROS - 25ª EDIÇÃO



Não adianta procurar a 24ª edição de nossa coluna.

Caneleiros é um espaço futebolístico-machista-heterrosexual-preconceituoso-fundamentalista e inimigo do número 24. E temos dito.

No entanto, temos um pezinho na TV, e diante dessa onda de programas de confinamento, resolvemos criar o nosso...

BIG BOLEIROS BRASIL.

Veja a seguir os nossos participantes:

Adriano: responsável pelos churrascos na casa, dificilmente deve ser o vencedor de nossa gincana. De certo, deve sentir saudades de casa (leia-se algum morro carioca, mermão), perto do aconchego dos "parceiros".

Kléber: diz que está no programa por amor à TV,que adora novos desafios... mas, se aparecer uma proposta no meio da empreitada, ele cai fora. A menos que recea um belo aumento.

Ronaldinho: se Adriano é responsável pelo churrasco, Ronaldinho é responsável pelo pagode. Se não tiver os conselhos de seu irmão-procurador-conselheiro-mentor-psicólogo Assis, estará perdido.

Roger: faz o tipo "já cheguei aqui como celebridade". Afinal, para quem já pegou a Leila, a Galisteu e tem a Deborah Secco esperando em casa, fica difícil entender o que ele faz no meio desse monte de barbudo.

Marcos: esse entrou para fazer a linha do bom camarada. Se irrita com facilidade, mas é um ótimo contador de casos e sujeito até engraçado do tipo caipira. Um dos favoritos à vitória.

Ronaldo: talvez o cara de maior prestígio antes de entrar no confinamento. Mas, como não tem forma física para participar das provas, e ainda por cima, acaba roubando a comida dos colegas, passará a ser mau colega.

Marcelinho: chegará com o estilo santinho, amigo de todos, mas será logo desmascado. Cínico e falso colega, logo será isolado.

Ricardinho: será o "amigo dus homi" na casa. Entregará para a direção do programa todas as conversas ao pé do ouvido não captadas pelos microfones da produção. ganhará famma de dedo-duro.

Juninho Pernambucano: agregador, líder natural, trabalhador, será junto com Marcos o bom moço da casa. Um dos favoritos do público.

Roberto Carlos: outro da linha baladeiro. Se formos fazer uma versão boleira de "Mulheres Ricas", com certeza ele estaria no elenco.

Dida: o "caladão" da casa. Conversa pouco, ri pouco, dá poucos sorrisos. Ou se salvará das intrigas, ou será linchado pelos colegas.

Como diz o narrador da Sessão da Tarde, "uma turmina muito louca aprontando todas na sua televisão"

domingo, 15 de janeiro de 2012

A MESMA LADAINHA DE SEMPRE

 http://geografiacastelo.blogspot.com/2009/09/deslizamento-na.html  



















Todo ano, especialmente nos períodos mais quentes, é a mesma coisa: a chuva faz estragos, levando histórias de vida, e o que é pior, muitas vidas.

Se não é possível derrotar a natureza, seria pelo menos possível atenuar a derrota? Claro, o avanço do conhecimento humano sabe como fazê-lo. Estudos já existem, e só não são postos em prática pela maldita burocracia na liberação e aplicação de verbas, que facilita a ida pelo ralo do dinheiro, quando é liberado.

As desculpas são sempre as mesmas:

"Estamos elaborando estudos para minimizar os problemas"

"Estamos aguardando verbas para executar os projetos"

"Ocorreu um atraso na liberação/licitação/execução"

"Choveu muito mais que o esperado"

"A topografia/ocupação da região amplifica os estragos"

Desculpas, desculpas, desculpas. O curioso é que ninguém lembra dessas possibilidades no período eleitoral, afirmando cabalmente ter na cartola a solução.

Isso vale para autoridades federais, estaduais e municipais, atuais e anteriores. Que sejam responsabilizadas criminalmente pelos danos que sua irresponsabilidade causou.

Chega de discursos prometendo verbas que nunca chegam, projetos que nunca serão executados, obras paliativas (semelhantes a dar aspirina para quem tem câncer). Chega de sobrevoos de helicóptero apenas para fingir preocupação, telefonemas de "solidariedade", e tapinhas nas costas.

Todos já sabem onde estão as áreas de risco, e qual o período de maior intensidade das chuvas. Essa balela de "no período x choveu y, enquanto o volume esperado para todo o mês era z" já não cola mais. As chuvas acima do "esperado" são constantes, e o discurso continua o mesmo. Assim com continua o mesmo o sofrimento de quem perde tudo o que lutou para conquistar durante a vida, ou perde uma pessoa querida.

Os responsáveis por esse caos deveriam ser enquadrados como homicidas dolosos. Multiplamente qualificados, sem nenhum benefício legal. Ou ainda mais, serem julgados como criminosos de guerra por crimes contra a humanidade.

O caos das chuvas não é apenas fatalidade, é insanidade.

Não me venham com aquela desculpinha de ocupação desordenada e dificuldades topográficas: a menos que na campanha eleitoral. No período eleitoral ninguém afirma não ter condições de minimizar os estragos, ou mais que isso, ninguém afirma que a culpa das tragédias recai sobre quem ocupou ou permitiu a ocupação desordenada. Sinceridade e política não combinam.

NEM TÃO BOM, NEM TÃO RUIM

Goleiros do Palmeiras levam faixa em homenagem ao ex-goleiro Marcos antes do jogo
Moisés Nascimento/AGIF

Depois de exatos 41 dias após o fim do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras voltou a campo ontem, enfrentando o Ajax.Venceu por 1 a 0, com um gol de Pedro Carmona (!), já nos acréscimos.

Em campo, o time (como no ano passado), alternou bons e maus momentos: o ataque produzia, mas não concluía, o que não é nenhuma novidade. Nos primeiros minutos, na dúvida entre cabecear e chutar, Ricardo Bueno protagonizou um lance bizarro debaixo do gol. Quando entrou, Fernandão comprovou que era pior que o titular.

Pelo menos o time passou a depender um pouco menos das bolas paradas de Marcos Assunção, com uma boa melhora de Valdívia e uma partida com regularidade de Luan. Cicinho era uma boa opção pela direita.

A defesa corria riscos jogando adiantada em linha, e especialmente Leandro Amaro dava imensos sustos. Se não fosse Deola...

E ao Ajax?

Bom, o Ajax não é mais um time de primeira linha na Europa, mas também não é nenhum nanico. se não tem mais Luiz Suárez, pelo menos continua com um ataque rápido e um time bem organizado taticamente por Frank de Boer. Bom lembrar que sua eliminação na Champions foi no mínimo suspeita: derrota recheada de erros de arbitragem ante ao Real Madrid e um goleada mais que estranha do Lyon sobre o Dinamo de Zagreb.

Também vale lembrar que os holandeses fizeram nove alterações, contra seis dos palmeirenses, e que estavam mais a passeio do que por pré-temporada.

Com Marcos nas tribunas e homenageado em campo, o Palmeiras entrou em campo com o logotipo da Fiat na camisa, sem receber nenhum centavo por isso. A diretoria disse que era uma "homenagem" à antiga parceira. Legal, dinheiro é uma coisa que jorra nos cofres do Palestra mesmo...

Fora de campo, Scolari, Frizzo e Tirone voltaram a se colidir.

Para centroavante, Scolari que Hernán Barcos, da LDU, que já revelou o desejo de jogar no Palmeiras, mas a diretoria quer Luis Caballero, do Olímpia. Tirone, por sua vez, disse que nem começou a negociar com o jogador, e Frzzo disse que não sabe de nada.

Assim fica difícil.