sábado, 28 de maio de 2011

CAMPEONES, CAMPEONES...



E o quarto título veio hoje, para fechar uma temporada que só não foi perfeita por causa da perda da Copa del Rey...

Não faz mal, deixem os merengues comemorar um título de menor expressão.

Hoje o jogo tinha tudo para ser tenso, com o Manchester Unidet sufocando o Barcelona na saída de bola, colocando a defesa catalã em dificuldades. Sem Puyol, contundido, e com Abidal sem o ritmo ideal de jogo, a coisas eram preocupantes. Então, o jeito foi empurrar o adversário para o seu campo de defesa.

Aí, começou o velho jogo em que o barça tinha uma posse absurda de bola, rondando a área adversária.

Xavi jogava surpreendentemente solto, e uma dessas, pôs Pedro em condições de fazer 1 a 0.

Sete minutos depois, saída errada de bola, e Rooney empatou. O intervalo começava com um injusto empate.

O Barça poderia ter saído com vantagem, não só pelo domínio de jogo, como pelas chances perdidas, mas pela forma como se impôs: Fergusson escalou Carrick como único volante, auxiliado por Giggs, enquanto Park ficava na esquerda etentando explorar as costas de Dani Alves (mas acabou encurralado) e Valencia na direita, improdutivo.

Rooney atuava como segundo atacante no começo, mas acabou sendo jogado para homem de criação.Chicharito ficou isolado entre Pique e Mascherano.

No início do segundo tempo, uma blitz culé, que resultou nos gols de Messi e Villa, além de uma série de chances perdidas, uma delas incrível, com Daniel Alves.

Fergusson tentou reagir, colocando Nani para empurrar o time para a frente, e Scholes, para tapar o buraco no meio. Já era tarde.

Aí foi a vez de Fuardiola mexer, mas para fazer festa: Puyol não poderia ficar de fora, entrando nos últimos minutos em lugar de Daniel Alves. Antes disso, Villa deu lugar a Keita e pedro saiu para entrada de Affellay.

Era hora da festa. Puyol recebera a faixa de Xavi assim que entrou em campo, mas quem levantou a taça foi Abidal, dois meses e meio depois de extrair um tumor no fígado.Justa homenagem.

depois, só era hora de fazer a festa.



sexta-feira, 27 de maio de 2011

PALPITES PARA A FINAL



Amanhã é a final da Champions, e enquanto todo mundo faz o estoque de bebidas e petiscos, é bom se informar sobre as perspectivas.

Navegando pelo Trivela, vejo opinião de gente que entende do ramo. Vamos lá: Os grifos são meus.

Caio Maia (Trivela e Revista ESPN)



Manchester United. É a segunda final recente entre os dois times e o Ferguson não vai perder dois jogos seguidos. Ele está há dois anos se preparando para isso e vai ter algo na manga. O Barcelona não tem variação de jogo. Do outro lado, uma defesa como poucas e versátil.


Leonardo Bertozzi (ESPN Brasil)


Barcelona. O time de Guardiola tem o poder de controlar todas as partidas e conta com mais jogadores capazes de decidir. Dificilmente uma equipe que reúne Xavi, Iniesta e sobretudo Messi deixará de ser favorita. Tudo isso respeitando, é claro, a grandeza do Manchester United e a experiência dos Red Devils em decisões.


Leonardo Mendes Jr. (Revista ESPN)


Manchester United. Há um aspecto emocional muito forte a favor do Manchester. É a última chance de Alex Ferguson e Ryan Giggs serem campeões da Europa tão perto da torcida do Manchester. Para Ferguson, isso significa ter em mente uma maneira muito clara e eficiente de anular o Barcelona. Para Giggs, estar atento a qualquer brecha que surgir para encaixar suas assistências. E para o restante do time, um motivo a mais para dar esse título a dois símbolos do clube. Claro, só motivação não faz um campeão, é preciso jogar bola. O Manchester tem a paciência necessária para esperar o momento certo de interromper a interminável troca de passes do Barcelona. Se há uma dupla de zaga no mundo capaz de anular o ataque catalão é Vidic e Ferdinand. E Rooney tem a combinação ideal entre força física e boa finalização para ocupar os espaços que a zaga do Barcelona, por melhor que esteja, sempre deixa.


Ubiratan Leal (Trivela e Revista ESPN)


Barcelona, porque tem mais recursos para isso. O time tem seu ponto forte no volume de jogo criado por seu meio campo, que toma para si o controle da partida com sua troca de passes fluente. É um setor em que o Manchester não esbanja qualidade. Carrick é o melhor volante. Ao seu lado ele pode ter Scholes, que vem de temporada inconstante, Fletcher ou Anderson. Salvo uma atuação histórica da dupla de volantes que Ferguson escalar, a tendência é um domínio territorial do Barcelona de Xavi, Iniesta e Messi. O Manchester pode ter como arma seu lado esquerdo, com Giggs e Nani trabalhando em conjunto para prender Daniel Alves atrás ou explorar as costas do brasileiro. Rooney, claro, é a melhor opção para desequilibrar a partida em uma ou duas jogadas e Chicharito pode ser o centroavante que o Barcelona não tem (e normalmente não precisa).


Vitor Sergio (Esporte Interativo)


Manchester United, por dois fatores: o Barcelona caiu de produção na reta final da temporada e não consegue jogar o futebol do período das goleadas no fim de 2010. Não sei se o time está muito cansado, mas o jogo não está fluindo e o time passa a depender excessivamente de Messi. Alguns jogadores vitais para o esquema, como Pedro e Villa estão muito mal. O outro fator é que não acredito que Alex Ferguson perca para o mesmo adversário dois anos anos após ser derrotado na final em Roma. Ele tem conversado com Mourinho e já indicou que vai usar o “trivote” que tanto incomodou o Barça nos jogos contra o Real. Embora não seja brilhante como o Barça, vejo o United mais consistente para a decisão.


Lédio Carmona (SporTV)


Barcelona 2 x 1 Manchester United. Porque o Barcelona tem o melhor time do mundo. Porque tem Messi. Porque tem mais conjunto. E porque sabe jogar contra os ingleses. O Manchester United é muito bom, mas o Barcelona tem diferencias decisivos.


Mauro Cezar Pereira (ESPN Brasil)


Não me atrevo a tentar adivinhar quem ganhará, digo apenas que o ponto de desequilíbrio entre dois times de diferentes escolas, mas parelhos, é Messi. E que jogar na Inglaterra pode reequilibrar as coisas para o Manchester United. Palpite por palpite, ou seja, mero chute, prefiro não dar.


Mauro Beting (TV Bandeirantes)


É o melhor Barcelona de todos os tempos, para não dizer o melhor time do futebol mundial em 40 anos. Mas, em 90 ou 120 minutos, quem sabe pênaltis, e na Inglaterra do Manchester United, o Barça tem um Messi apenas de vantagem. O que é demais. Mas pode não ser suficiente contra um United que se reinventa com facilidade e extrema felicidade de Ferguson. Uma equipe menos técnica e espetacular que a catalã, mas tão competitiva e competente quanto. Tem um goleiro que encerra carreira e um miolo de zaga que podem parar o Barça. Um fenômeno como Giggs no meio (que pode até nem começar como titular), um ataque veloz e poderoso, e um banco mais experiente que o rival. Jogo duríssimo. Mas vou de Barça. Na prorrogação.


Caio Ribeiro (TV Globo)


É bem equilibrado, porque na minha opinião são as duas melhores equipes do mundo hoje e as duas mais vencedoras dos últimos anos. Vejo uma pequena vantagem para o Barcelona em função do Messi, que atualmente é o melhor jogador do mundo e vem fazendo a diferença. É o tipo do jogo que uma jogada individual pode decidir a partida e ele [Messi] talvez seja um jogador completo. Não vejo todo este favoritismo do Barcelona. O Manchester é um time que, na última década, ganhou uns seis títulos ingleses, tem chegado na final da Liga dos Campeões e venceu o Chelsea na final. É um time que tem entrosamento, tem camisa. É um jogo que por ser na Inglaterra, mesmo sendo em Londres e não em Manchester, eles conhecem muito mais o gramado do que o Barcelona. Se eu tivesse que apostar em um, apostaria no Barcelona, primeiro porque é o melhor time do mundo e segundo por causa do Messi. Mas eu não vejo tanta diferença de uma equipe para outra.


Rodrigo Bueno (Folha de S.Paulo)


 Obs: tirei a opinião dele. Ultimamente tem se dedicado aos comentários sobre salários de treinadores, e não o futebol em si

Mauricio Noriega (SporTV)


Acho que dá Barça, porque tem os melhores jogadores do confronto, e o melhor de todos atualmente: Messi.


Jonathan Wilson (Guardian)


Se tivessem me perguntado há duas semanas, diria Barcelona, sem nenhuma dúvida. Ainda penso que eles são favoritos, mas o United está cada vez melhor. E a forma como passaram por cima do Chelsea me fazem pensar que eles podem, talvez, causar algum problema para o Barça. Também acho que o Barça está um pouco cansado. Eles ainda continuam incríveis, mantêm a posse de bola melhor que qualquer time do mundo e têm Lionel Messi, um dos melhores de todos os tempos. Mas não estão tão maravilhosos quanto antes do natal. Então 80% de chance de vencer do Barça e 20% do United.

Meu comentário:

Jogo parelho, sem favoritos. O Barcelona está visivelmente cansado e se segurando para não chegar à curva descendente, mas é bom lembrar, pôde descansar após os duelos contra o Madrid e a conquista da Liga Epanhola. O Uunidet tem um conjunto melhor, mais variações de jogo, ao passo que o Barça tem mais talentos individuais. A resposta pode estar no primeiro gol: se for do Barcelona, o Unidet terá que sair para o jogo, facilitando a velocidade do time catalão; se for do Unidet, o time inglês poderá se fechar em um ferrolho que o Barcelona tanto odeia. Mas, apenas um palpite...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

AOS PITAQUEIROS, PALPITEIROS, DESINFORMADOS E MAL-INTENCIONADOS



Que educação é um tema estratégico para o desenvolvimento de uma nação, creio que poucos duvidam. Mas o problema é como esse tema é observado. Na imprensa, e mais recentemente, nas redes sociais, é impressionante como se apresentam comentaristas a analisar o que ocorre na educação.


A maioria, um bando de pitaqueiros, parecido com os comentaristas de sofá que se põem a a fazer análise futebolística sem saber nem ao menos como é a regra do impedimento. É aquele tipo que se arroga o direito de culpar esse ou aquele pelo fracasso no setor.

Sugerem o aumento da carga horária, mas não sabem se os Sistemas Educacionais têm condições de fazê-lo com qualidade; criticam as greves no Magistério, acusando os profissionais de preguiçosos e mercenários; acreditam que disciplinas como Sociologia, Filosofia e Artes são perda de tempo; e do alto de sua estupidez, acreditam que Computadores são suficientes para deixar uma escola moderna.

Outro grupo, é formado por pessoas que realmente sabem do que falam, mas o problema é o que falam, e a quem representam. Nesse grupo, está uma série de especialistas e “ispessialistas” do tema. Gente que embasada por números, acredita que o problema educacional é questão econômico-numérica. Resumindo: é preciso “otimizar” os gastos. Consequências : salas lotadas (diversas vezes ultrapassando o limite legal); política da reprovação zero, maquiando as estatísticas; gastos inúteis, mais baseado em idéias de algum burocrata irracional do que a necessidade real do educando e da comunidade escolar; imposição de regimes de metas aos profissionais do ensino, como se fosse deles a única responsabilidade do fracasso da escola; e lá se vai uma série de idéias estapafúrdias.

Logo ao lado destes, estão os sonhadores. Os que acreditam que a escola pode se tornar uma filial do Paraíso, onde aluninhos contentes trabalham alegres, motivados por profissionais, que mesmo diante de todas as adversidades, trabalham risonhos e eternamente contentes. Se surge alguma dificuldade, basta o carisma da escola para reverter. Punições, segundo a sua ótica, servem apenas para reproduzir uma prática cruel da sociedade, para castigar alguém que é uma vítima inocente de uma sociedade cruel, corrompida e acima de tudo, excludente. Nessa linha, surge o “amigo da escola”, o voluntário que tenta suprir alegremente a lacuna que o Estado não preencheu ou se recusa a preencher.

O mais perverso desse grupo é formado pelos adeptos da teoria da conspiração. Vamos a um caso específico: no twitter, um usuário chega ao ponto de afirmar que os recentes embates entre professores e administrações na Grande Vitória, não passam de manobras políticas visando as eleições do ano que vem. Não se trata de falta de conhecimento, posso garantir que o indivíduo conhece bem a realidade das escolas em seu município, mas isso não lhe interessa, porque revelar isso pode lhe colocar em rota de choque com seu chefe, no caso, o próprio Prefeito.

Então, como é mais fácil desqualificar o adversário do que refutar os argumentos, só lhe resta enxergar uma sórdida conspiração para desestabilizar as administrações. No caso, seria desnecessário, dada a baixa aprovação da gestão da qual faz parte. Seu superior solapou os diretores eleitos pela comunidade escolar, distribuindo os cargos para “gente sua”, e para corroborar com o chefinho, o tuiteiro insinua que a escolha popular deve ser preterida em nome da tal “formação”. Sendo assim, poderíamos acabar com eleições diretas para cargos públicos? Se fosse um golpista direitalha, tudo bem, mas se trata de um cidadão que (ainda) faz parte de um partido (que se diz) de esquerda.

Recomendo ao dito internauta sair de seu gabinete refrigerado e passar um tempinho na escola. Se a necessidade de afinar o seu discurso com o discurso oficial não prevalecer, ele provavelmente mude de idéia. Talvez o friozinho do gabinete esteja gelando sua idéias.

terça-feira, 24 de maio de 2011

ALIANÇA QUASE IMPOSSÍVEL



O PT parece ter detonado o processo sucessório em Vila Velha, após decisão de se retirar da administração municipal. Decisão ao que parece não ter chegado aos ouvidos do Secretário Henrique “Casamata” e da Subsecretária Linda Morais, além de uma série de comissionados, que não parecem dispostos a arredar o pé das proximidades do Prefeito.


Nessa semana, apareceu a notícia que os petistas estariam se reaproximando de Neucimar a ponto de fazer uma composição de chapa e um acordo de bastidores para o ano que vem: o atual prefeito se candidataria à reeleição, tendo com vice, o petista Guilherme Lacerda. Pelo acordo, Neucimar deixaria o cargo (claro, se fosse reeleito) em Abril de 2014, quando tentaria o retorno à Câmara Federal.

Sem chances de isso acontecer, pelos seguintes motivos:

1 – O clima entre os petistas e o prefeito é de distanciamento, Ao saber da possibilidade de afastamento da legenda, Neucimar teria dito que não precisou do PT para se eleger, e que pode governar sem ele. E os diretórios estaduais do PR é bem distante dos petistas, o que dificulta um a decisão vertical que uniria os brigões. E uma aliança forçada pelos diretórios estaduais diante disso tudo, é difícil, e Vila Velha não tem importância nacional para que os diretórios equivalentes interfiram.

2 - Quem conhece, mesmo à distância, a política Canela-Verde, sabe que com a popularidade da atual administração em baixa, a tendência é que seus aliados pulem do barco ao se aproximar o fim da gestão. Não é a toa, que uma penca de candidatos se apresentam ou são apresentados. Sendo assim, não é de se esperar que ex-aliados se reaproximem.

3 – A reeleição de Neucimar é difícil, e se tornará ainda mais com a possibilidade de ele completar apenas um terço do mandato, para tentar voltar à Brasília.

4 – Neucimar já fez o caminho inverso em 2008. Por lógica, deduz-se que a Prefeitura de Vila Velha está na frente da Câmara Federal na sua lista de prioridades. Por que isso mudaria agora?

5 – O PT não é exatamente o aliado que possa salvar a pele do prefeito. Primeiro, pelo motivo óbvio de que o partido está propenso a largá-lo, e segundo, porque desde que elegeu Magno Pires em 87, se passaram seis eleições sem que o partido obtivesse resultados expressivos no município, chegando diversas vezes a nem lançar nome ao Executivo. Cláudio Vereza tem eleitorado fiel, mas insuficiente para a empreitada, e Guilherme Lacerda é uma dúvida mais propensa à uma resposta negativa.

Depois disso, alguém ainda acredita?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CANELEIROS - 14ª EDIÇÃO



É, amigos, Caneleiros, que é uma coluna marota e carioca, já sabia: Ronaldinho começaria a temporada voando! Dito e feito. Primeiro jogo da temporada e o craque já demonstrou seu talento.

Liderou o Fla contra o esquadrão do Avaí, semifinalistas da estupenda Copa do Brasil. Na pré-temporada, Surubaldo Alencar insistia que o R10 era um ex-craque, mas Astrosomildo Peçanha continuava dizendo que craques como R10 não existem mais e ele é o último representante do futebol magia.


Demonésio Peçanha, o nosso intrépido repórter, levantava números e estatísticas que mostravam o desempenho ruim de Ronaldinho. Astrosomildo respondia: “Na minha época, quem gostava de números era engenheiro, não jornalista”. É, amigos, Ronaldinho dribla até os números! Imparável!

Pior de tudo é ainda ter que agüentar os invejosos falando que foi contra um time misto do Avaí. Não entendem nada de futebol. Deve ser desses que falam que o time joga no 4-1-2-1-2, ou essas frescuras. Orlando Paranhos, do alto da sua velh... Experiência, nos traz o conhecimento profundo: “Futebol é jogado. Não tem essa de tática. Isso é coisa daqueles europeus, tudo cintura dura, que não sabem jogar...”.

“‘Argentina tomou ‘café turbinado’, diz Maradona” (Terra) – Isso depois de dar a água batizada ao Branco em 1990. Que beleza!

“Pressionados, grandes paulistas têm melhor início no Brasileiro desde 2002” (GazetaEsportiva.net) - Uma rodada é mesmo o tempo ideal para medir isso.

Udinese: Friuli voltam à Liga dos Campeões com a quarta vaga no Campeonato Italiano – que a Alemanha terá, a partir da próxima temporada. Ponto para Di Natale e companhia.

Blackpool: Começou a temporada com goleada, pareceu que tinha cacife para ficar na Premier League, mas a defesa mostrou que não. Championship neles!

Grimsvötn pode ser o maior adversário do Barcelona. É, amigos, o vulcão que soltou poeira e pode fazer os catalães terem que fazer todo o percurso até Londres pelo chão!

Real Madrid deu uma de esperto e contratou pagando mais caro por um jogador que era da sua base. É, Callejón foi para os merengues.

O Braga procurar treinador. Isso porque Domingos Paciência foi anunciado como técnico do Sporting, depois de fazer milagre com o time Série B.

E o Centenada do Império do Mal ficou no branco. Mas se o Curintia ganhar o Brasileiraço, eu não duvido nada que os curintianos digam que foi o título do Centenda, pois o campeonato começou antes de 1° de setembro. É o Centenada mais longo da história. Não vai demorar nada para o Andrés Sanches pedir para o ‘cumpanhêro’ Lula mandar a Dilma baixar uma MP estendendo o Centenada até 3797 (ano do fim do mundo, segundo previsões de Nostradamus). Ou seja, os torcedores de outros times poderão dizer: ‘Felizes para sempre!
Os times da camisa azul conseguem mesmo remar para não chegar. Inter, Schalke e principalmente o Chelsea, nos principais torneios europeus, foram uma sucessão de decepção. Só restando as copas nacionais, para alguns. Para representá-los um grande salve para o Porto, campeão com sabor azul

A piada do bonde do Timão sem freio não existe! O que há agora é o camburão sem freio...

PENSANDO A PRÓXIMA TEMPORADA



A temporada na Liga Espanhola já acabou, e agora para fechar o ano de vez, resta a final da Champions, sábado, em Londres, contra o Manchester Unidet.


Sinceramente, acho o time inglês favorito, mas isso é assunto para outra hora.

Vou escrever agora sobre o elenco do Barça, e possíveis contratações: em duas oportunidades na Liga, Guardiola mandou a campo um time reserva, ou quase todo ele reserva, e daí pode-se tirar alguma conclusões:

1 – Pinto é um goleiro confiável para substituir Valdez. A decisão de Guardiola de colocá-lo na final da Copa Del Rey contra o Madrid não se liga com a derrota diante dos merengues.

2- A contratação de um lateral-direito reserva é urgente, mesmo que o produto esteja escasso no mercado, e que poucos aceitem a condição quase irreversível de reserva de Dani Alves. Só que o brasileiro pode ser deslocado com freqüência para o meio-campo e convenhamos, não dá para improvisar Puyol na posição e Bartra ainda tem muito o que evoluir.

3- Puyol e Piqué formam uma ótima dupla, mas o problema está na reposição. Milito não inspira confiança, Abidal ficou fora por problemas médicos, e Fontas precisa ganhar experiência. Improvisar Mascherano é sempre um risco.

4- Desgraçadamente, Abidal, Maxwell e Adriano estavam fora de combate no rally contra os merengues. Aqui a questão é torcer para que o azar não se repita. Mas, o trio deve estar incompleto na próxima temporada, caso se confirme a chegada de Jose Angel, do Gijón.

5- Keita, Mascherano e Busquets são tranquilamente os volantes do time. Com essa segurança, Sergio Roberto pode entrar aos poucos no time.

6- Xavi tem características únicas, e é mesmo quando se fala de mercado mundial, poucos jogadores têm condições desubstituí-lo. Iniesta é um caso quase parecido. Mas, nessa temporada, Jeffren e Thiago evoluíram a olhos vistos, e a chegada de Afellay foi um tiro certo. Além do mais, há sempre possibilidade de adiantar Dani Alves, desde que haja um reserva confiável na posição. E como sempre, Fabregas é um sonho, e à medida que seu vínculo com o Arsenal se aproxima do fim, esse sonho vai ficando mais possível.

7- Messi é indiscutível, e Pedro, mesmo que não seja titular, é utilíssimo. David Villa, reconheçamos, foi melhor que Ibrahimovic, mas não emplacou. Bojan apareceu como promessa, mas parece precisar de outros ares para se desenvolver, e por isso, deve ser negociado com o Valencia com opção de recompra. Rossi está quase fechado para trocar o Villarreal pelo Camp Nou.

domingo, 22 de maio de 2011

NADA MUDOU



Uso de asas móveis, reutilização do KERS, e principalmente a balbúrdia dos pneus transformaram a Fórmula 1 em uma zona esse ano. Pelo menos, uma zona interessante.


As asas móveis se tornaram uma covardia para quem defende a posição, e com isso, ultrapassagens se multiplicaram. Menos mal, se comparado às procissões que acostumamos a assistir em diversos GP’s.

O KERS ajudou, mas não determinou o troca-troca de posições, já que todos podem utilizá-lo.

Agora, o problema foram os pneus. Antes, na maioria das pistas, a dúvida era se haveria uma ou duas paradas, e hoje, não se fala em menos de três, e quatro pits se tornou algo normal. A diferença entre quem usa compostos mais macios e quem não o faz não raro chega a três segundos por volta. Na reta, com asa móvel ajudando e o KERS complementando, é comum ver carros mais fracos ultrapassarem favoritos.

NO GP de Barcelona, isso não se viu tanto. A rigor, a reta dos boxes é o único ponto de ultrapassagem da pista, mas é precedida por uma curva de carga aerodinâmica que dificulta ao carro de trás entrar engatado na traseira do perseguido. O resultado foi uma corrida nem tão emocionante assim, fora a largada.

Vettel, desde que assumiu a liderança, não largou o osso, mesmo quando foi acossado por Hamilton nas voltas finais. Sabendo defender a posição, e usando bem o carro que tem, o atual campeão dirigiu como tal, e ampliou a sua vantagem para o inglês para quarenta pontos.

Só para constar: de 125 pontos possível, Vettel tem 118.

Hamilton e Button confirmaram que se a Mclaren não conseguiu chegar em Vettel, pelo menos já tem condições de brigar com Webber, que ficou para trás em relação aos dois. Webber vai ficando para trás na equipe, em que se pese a pole de sábado.

A Mercedes não andou tanto com se esperava. Ficaram atrás de Alonso, que fez o que pôde, chegando em quinto, bem melhor que Massa, que atrás e como câmbio quebrado, abandonou.

Boa corrida também de Perez e Kobayashi, que colocaram as duas Sauber na zona de classificação, e sobretudo de Heidfeld, que levou a Lotus-Renault da última posição à zona dos pontos.

Já a Williams continua seu calvário. Maldonado em 14º e Barrichello em 17º.

Os boatos para 2012 ganham força: Massa diz que ainda não é hora de conversar sobre renovação. Sua saída pode acontecer ao final dessa temporada, já que engolido por Alonso, seria bom para ele mudar de ares.

A Toro Rosso confirma que Ricciardo deve correr ano que vem, e vaga não vai faltar. Tanto Buemi como Alguersuari devem sair ao final da temporada.

A Lotus-Renault está em ótima fase, mas parece que lhe falta piloto que confirme isso. Petrov tem andado bem, dentro daquilo que se espera dele, mas falto algo à Heidfeld. Seria bom que Kubica retornasse logo, e em boas condições.

Já no domingo que vem tem Monaco, onde não se sabe onde utilizar a asa móvel, e onde existe a fama de só haver ultrapassagem se o carro da frente deixar. Lembremos de Henrique Bernoldi, que com uma Arrows, segurou a Mclaren de David Coulthard por mais de 40 voltas.