O time do PT entraria em campo para a sucessão de 2010 desfalcado de seu astro maior, Lula, impedido pelo regulamento de atuar dentro de campo. Diante dessa limitação, esse assumiu os cargos de técnico e presidente do clube.
Impôs Dilma, antes uma jogadora obscura, como capitã da equipe.
Negociou como reforço o time de mercenários do PMDB, além de manter os amigos do PSB e PR.
O time do PSDB escolheu Serra com capitão, assim como fizera em 2002. Ele fizera boas pré-temporadas em 2004 e 2006 em São Paulo, para enfrentar o time petista sem seu astro maior.
Ele tinha como reforços os tradicionais amigos do Demo e os neo-aliados do PPS. Também buscou o mercenário-mor, Robero Jefferson, que chegou acompanhado de sua trupe
O jogo começou de fato em Abril. Mais habituado ao estilo de jogar, o time tucano fez logo de cara 1 a 0.
Lula foi à beira de campo e instruiu seu time, ou melhor, carregou ele nas costas, e o empate veio em Junho.
Em Julho, a virada.
Em Agosto/Setembro, 3x1. O time tucano estava desnorteado e brigando entre si. Aécio, emburrado por ser preterido, fazia corpo mole. O ex-astro FHC era vergonhosamente deixado no banco de reservas, como um veterano sem capacidade.
Aí entrou Marina em campo: sai brigada do time do PT, e entrou involutariamente no time tucano, que fez o segundo gol, e diminuiu a diferença.
O PT que esperava encerrar precocemente a pertida, teve que enfrentar uma dolorosa prorrogação.
Começou em vantagem, mas acuado, como se estivesse com um jogador a menos, o time petista estava aquartelado no seu campo de defesa. E teve que partir para o ataque: o jogo ficou aquele lá e cá.
Logo veio a catimba: o jogo ficou sujo. Jogadas violentas se proliferaram. O Árbitro TSE teve que intervir com frequência.
Os hooligans da arquibancada virtual se enfrentavam.
Marina, cortejada pelos tucanos a entrar em campo de vez ao seu lado, e pelos petistas a voltar a vestir sua camisa, assistia tudo da beira de campo.
Lula deixou seus afazeres de presidente do clube para se dedicar à orientação de sua pupila.
Aécio, mesmo que a contragosto se esforçava. No seu setor de campo (o mineiro) procurava ser o xerifão.
No Nordeste e Norte, os petistas trocavam tabelinhas com tranquilidade.
No Sul e no Centro-Oeste, os tucanos dominavam o jogo.
No Sudeste, a disputa pelo controle territorial era mais intensa.
Vencendo sem larga vantagem, o time petista levou o jogo em banho-maria até o fim. Nos minutos finais, o ataque tucano estava perdendo força, mesmo explorando o jogo em cima do ponto fraco erenice.
O ataque petista explorava o jogador Paulo Preto, que seria retirado de campo. Esperneando e chantageando o capitão, permaneceu até o fim.
E o povo brasileiro soou o apito final.
Vitória do time do PT.
Dilma, antes uma reserva, erguia a taça.