terça-feira, 2 de novembro de 2010

JOGO DA SUCESSÃO





O time do PT entraria em campo para a sucessão de 2010 desfalcado de seu astro maior, Lula, impedido pelo regulamento de atuar dentro de campo. Diante dessa limitação, esse assumiu os cargos de técnico e presidente do clube.


Impôs Dilma, antes uma jogadora obscura, como capitã da equipe.

Negociou como reforço o time de mercenários do PMDB, além de manter os amigos do PSB e PR.

O time do PSDB escolheu Serra com capitão, assim como fizera em 2002. Ele fizera boas pré-temporadas em 2004 e 2006 em São Paulo, para enfrentar o time petista sem seu astro maior.

Ele tinha como reforços os tradicionais amigos do Demo e os neo-aliados do PPS. Também buscou o mercenário-mor, Robero Jefferson, que chegou acompanhado de sua trupe

O jogo começou de fato em Abril. Mais habituado ao estilo de jogar, o time tucano fez logo de cara 1 a 0.

Lula foi à beira de campo e instruiu seu time, ou melhor, carregou ele nas costas, e o empate veio em Junho.

Em Julho, a virada.

Em Agosto/Setembro, 3x1. O time tucano estava desnorteado e brigando entre si. Aécio, emburrado por ser preterido, fazia corpo mole. O ex-astro FHC era vergonhosamente deixado no banco de reservas, como um veterano sem capacidade.

Aí entrou  Marina em campo: sai brigada do time do PT, e entrou involutariamente no time tucano, que fez o segundo gol, e diminuiu a diferença.

O PT que esperava encerrar precocemente a pertida, teve que enfrentar uma dolorosa prorrogação.

Começou em vantagem, mas acuado, como se estivesse com um jogador a menos, o time petista estava aquartelado no seu campo de defesa. E teve que partir para o ataque: o jogo ficou aquele lá e cá.

Logo veio a catimba: o jogo ficou sujo. Jogadas violentas se proliferaram. O Árbitro TSE teve que intervir com frequência.

Os hooligans da arquibancada virtual se enfrentavam.

Marina, cortejada pelos tucanos a entrar em campo de vez ao seu lado, e pelos petistas a voltar a vestir sua camisa, assistia tudo da beira de campo.

Lula deixou seus afazeres de presidente do clube para se dedicar à orientação de sua pupila.

Aécio, mesmo que a contragosto se esforçava. No seu setor de campo (o mineiro) procurava ser o xerifão.

No Nordeste e Norte, os petistas trocavam tabelinhas com tranquilidade.

No Sul e no Centro-Oeste, os tucanos dominavam o jogo.

No Sudeste, a disputa pelo controle territorial era mais intensa.

Vencendo sem larga vantagem, o time petista levou o jogo em banho-maria até o fim. Nos minutos finais, o ataque tucano estava perdendo força, mesmo explorando o jogo em cima do ponto fraco erenice.

O ataque petista explorava o jogador Paulo Preto, que seria retirado de campo. Esperneando e chantageando o capitão, permaneceu até o fim.

E o povo brasileiro soou o apito final.

Vitória do time do PT.

Dilma, antes uma reserva, erguia a taça.