domingo, 31 de outubro de 2010

LUTANDO DE NOVO



A trégua acabou, se é que ela um dia existiu. As divergências são muitas e irreconciliáveis.

Política e religião puxam o bonde da guerra, cujos vagões incluem futebol e mais um monte de coisas.

A rede de asseclas do lado adversário é extensa e influente, a sua logística de abastecimento de informações é mais ampla, mas o jogo não está perdido.

Em o jogo, nem nenhuma batalha, nem mesmo a guerra.

Minha trincheira digital é quase inexpugnável, meu bombardeio aéreo-cibernético não é detectado pelos radares inimigos, deixando o outro lado desorientado.

Como se pode atacar alguém que não se vê, não se sabe exatamente quem é, nem onde está?

Me infiltrei nas hordas inimigas, exploro as diferenças suas com seus cupinchas.

Até mesmo o futebol é pretexto para espionagem.

Me movimento do manguezal às montanhas como freqüência e agilidade, para dificultar a percepção de minhas ações.

Posso não sair vitorioso nas incursões e defesas, mas não sairei derrotado facilmente, e muito menos sem causas estragos significativos.

Às armas, cidadãos!