domingo, 8 de maio de 2011

DEPOIS DO MASSACRE...



Para digerir melhor a tragédia de quinta, esperei para escrever somente hoje.

O Palmeiras foi atropelado pelo Coritiba, jogando fora o crescimento que o time vinha obtendo desde o início do ano. A defesa, tida como ponto forte do time, foi seis vezes vazada como se o Coritiba passasse por um time de várzea.

O que houve?

Time mal-armado é uma tese difícil de crer. Mesmo sem Valdívia, uma linha de três armadores com Luan, Patrick e Lincoln mais a frente não seria de todo ruim. Mas foi.

O problema respingou na defesa, que sonolenta, que assistia o ataque do Coxa desfilar.

Só que o trabalho defensivo a frente deles foi horroroso. Marcio Araujo e Marcos Assunção não encontraram os meias dos anfitriões. Estavam sobrecarregados porque o pessoal da frente não cumpriu o dever de dar combate.

São Marcos voltou ao time titular e levou 6 gols.


Saiu de campo dizendo que ouvirá ofensas e bobagens ao longo da semana, reclamou da falta de garra dos companheiros e confirmou a eliminação.

Marcos é o terror da assessoria de imprensa, e a felicidade dos jornalistas sensacionalistas: fala o que auer, critica abertamente os companheiros, mas também tem uma capacidade incrível de assumir seus prórprios erros, assim como assumiu ter falhado em um dos gols do Coritiba.
 
Só que o jogo continua:
 
Primeiro, para fugir da ira da gangue armada denominada Mancha Verde, o time viajou em ônibus descaracterizado de volta para São Paulo. Mesmo assim, os bandidos ainda arrumaram um jeito de depredar o carro de Luan.
 
Mais adiante, o chefe da gangue, Paulo Serdan, vagabundo baderneiro com inúmeras passagens pela polícia, se propôs a dar uma palestra para o clube, para talvez, mostrá-los o que significa defender o clube.
 
O Jornal Marca Brasil, para incendiar, revelou uma suposta briga entre Deola e Kléber após o jogo contra o São Caetano, em Março; e que Marcos Assunção estava repassando para Felipão as conversas reservadas entre os jogadores. Tá, mas por que não disseram isso antes? isso está com cara de pseudo-jornalismo para atrair atenção.
 
Se formos tomar por exemplo o jornalismo marrom do Marca original então...
 
Mais sobre Marcos Assunção: por ser jogador de confiança do técnico, a diretoria não quer renovar seu contrato, alegando altos custos. A mesma diretoria que está louca pra derrubar o técnico, de altíssimo salário e com grande autonomia no clube.
 
Mas, aí estariam dois problemas: como arcar com a rescisão (lembrem-se dos casos Luxemburgo e Muricy, que continuavam recebendo mesmo demitidos) e quem colocar no lugar do técnico e do jogador.
 
Mas, como para Alberto Tirone, a economia está na frente da qualidade...
 
Quinta ainda tem o jogo de volta, um amistoso desnecessário, que servirá apenas para expôr o time á fúria de torcedores de verdade e de bandidos travestidos de torcedores organizados.
 
O time é fraco, continuava achando isso nos melhores momentos, e ainda mais agora, mas o pior do Palmeiras está fora de campo.