3555 dias.
Foi o tempo que se passou
entre os atentados de 11 de Setembro e o anúncio da morte de Osama bin Laden.
Fica a imagem que a América está vingada.
Será mesmo?
A Al-Qaeda não é um grupo,
mas uma rede terrorista. E além do mais, novos líderes surgem por geração
espontânea nesses movimentos.
Bin Laden, agora morto,
deixou de ser um líder para ser um mártir para eles.
Ações retaliativas por certo
não tardarão.
Certa vez ouvi na graduação
que tão importante quanto a segurança é a sensação de segurança, mesmo que a
certeza da segunda mascare a ausência da primeira.
Não acho certo comemorar a
morte de alguém, por pior que seja. Mesmo que seja terrorista, o sujeito deve
ser preso e julgado conforme a lei. Além do mais, meu lado cristão me impede de
concordar com a pena de morte.
A chamada “Guerra ao Terror”
ainda não acabou, mesmo que ela seja feita às custas de mais terrorismo, e a
morte de mais inocentes que aqueles que foram sacrificados nos atentados de dez
anos atrás.
Os aliados de hoje podem se
tornar inimigos top amanhã, assim como foi bin Laden, membro da “coalizão”
anti-soviética que interessava aos americanos no Afeganistão.
A guerra ainda não acabou, e
não vai acabar tão cedo, se é que ela vai acabar algum dia.
E podem ter certeza, muitos
mais inocentes morrerão.
Em vão.