sexta-feira, 13 de maio de 2011

OS QUATRO ESCUDEIROS



A equipe do Barcelona tem alguns jogadores do tipo world class: Messi, atual bi-campeão do prêmio da FIFA, Xavi e Iniesta (os dois finalistas do ano passado) e Daniel Alves (possivelmente, o melhor do mundo na posição).

Ainda tem David Villa, que ainda não jogou o que pode, mas é de qualidade individável.

Ou os dois zagueiros: Puyol, que não é nenhuma virtuose, mas sua valentia em campo e sua longa carreira no Camp Nou o farão ingressar no Panteão Culé; e Piqué, um zagueiro que evolui à olhos vistos sob o comando de Guardiola, e também está entre os melhores do mundo em sua função.

Mas, ainda existem os carregadores de piano:

Victor Valdez: o arqueiro não tem a qualidade de Casillas (a torcida do Barça admite sem problemas que o segundo é melhor), e já o viu alternar altos e baixos, variando da exibição excelente contra o Arsenal na final da Champions de 2006 até a pixotada no ano seguinte contra o Liverpool. Mas, dessa vez, pelo menos tem feito uma temporada sem grandes sustos.

Mas, como elogiar goleiro é arriscado...

Keita: ser volante de contenção nesse time não é nada fácil, porque fazer companhia para Xavi e Iniesta não é lá tarefas das mais tranquilas. Além disso, quando o time vai ao ataque, ele tem que segurar o rojão lá atrás. E mesmo sem ser um gênio, vai cumprindo a sua tarefa, ao ponto deixar Mascherano para trás e atuar no mesmo nível de Yaya Touré.

Pedro: o nome do Barcelona está envolvido em pretensas convocações de meias ou atacantes que ocupariam o lugar de Pedro no ataque (Rooney, Fabregas e van Persie). Enquanto isso ele vai se mantendo no time, jogando como uma formiguinha, correndo como um louco para dar suporte aos seus estelares colegas de dianteira.

Abidal: não foi titular a temporada inteira, mas quando joga, tem a função de servir como terceiro zagueiro para o esquema tático passar para o 3-4-3. Pode jogar na zaga, conforme a necessidade. Mas, esse é um guerreiro na vida e milagre de recuperação: depois de extrair um tumor no fígado, voltou à campo um mês depois, sob avassaladores aplausos no Camp Nou. Ovação triunfal que poucos craques tiveram