domingo, 8 de maio de 2011

A HEGEMONIA DE VETTEL


Vettel. Vettel. Vettel. Três vezes.

GP da Turquia, início da “temporada européia” da Fórmula 1, e reinício do domínio de Vettel.


2011 para Vettel lembra 2009 para Button: a questão é saber quando ele será campeão, e não quem será campeão. A vitória de Hamilton na China foi muito mais fruto da estratégia errada da Red Bull do que propriamente uma reação da Mclaren.

Da corrida de Istambul, podemos tirar uma série de conclusões:

1.A Red Bull continua a melhor, e Vettel foi imbatível. Enquanto Webber só teve o segundo lugar ameaçado pela largada ruim ou pelo desgaste de pneu, Vettel fez um passeio pelo asfalto turco, e disparou na liderança.

2. A Mclaren, apesar de só marcar quarto e quinto, continua sendo o segundo melhor carro. O duelo desnecessário de Button e Hamilton, um pit desastrado e a estratégia errada de Button evitaram melhor sorte para a equipe inglesa.

3. A Mercedes evoluiu muito nos treinos, mas o desgaste dos pneus parece ter se refletido na corrida. De qualquer forma, vale pela evolução e pelo reforço da idéia que Rosberg anda mais que Schumacher.

4. Na Ferrari, Alonso tirou um coelho da cartola, e Massa se perdeu em seus próprios erros e nos erros de pit da equipe. Seu processo de Barrichellização está em curso adiantado.

5. Heidfeld e Petrov andaram se achando duas vezes na pista. Clima pesado na Renault?

E sobre pneus e paradas:

Mais de 70 pit stops, e os pneus passaram a ser decisivos na corrida.

Antes, tínhamos uma procissão de carros sem que ninguém passasse ninguém; e agora temos uma corrida louca, com ultrapassagens determinadas pelas condições dos pneus.

Menos mal assim.

Desde que a TV não perca as ultrapassagens para ficar mostrando pit stops, por exemplo.