sexta-feira, 29 de julho de 2011

TRAGÉDIA AVISADA

O

 fim da talentosa cantora inglesa era para lá de esperado, com ou sem maldição dos 27 anos.
Usar o exemplo de Amy para fazer discurso contrário ao uso de drogas é válido, por mais que existam pessoas que esperneiam em contrário.

Ela teve o seu martírio exposto em público, para uma plateia ensandecida por horrores, abastecida por uma imprensa que sempre arranjava um jeitinho de lhe submeter ao vexame.

Só que o caso não era de diversão: um ser humano agonizava perante milhões de pessoas que sabiam o seu destino e não se importavam nenhum pouco com isso. Aliás, nem a própria Amy parecia se importar, dando a impressão que cometia suicídio em doses etílicas-entorpecentes.

Por mais que doa ver uma pessoa terminar seus dias assim, ainda mais com um talento tão impressionante, não nos impressionemos: ela sabia onde as coisas iriam parar. Se foi vitima, há que se considerar que ela foi também algoz.

Nesse reallity show de horrores, a eliminação da cantora já era previsível.