quinta-feira, 18 de novembro de 2010

SÃO MARCOS II



O título do post é da matéria do Globo Esporte.

Na falta de Marcos, temos Marcos Assunção.

Como não vi o jogo, publico a análise de Vítor Birner. Original aqui

São Marcos, o Assunção, não o mito, garante importante vitória palestrina


De Vitor Birner

Goiás 0×1 Palmeiras

Não pretendo comparar o mito palestrino ao principal jogador do Palmeiras na nova era Felipão.


Marcos Assunção precisa fazer muito pelo clube.


Todavia, hoje, é quem consegue fazer algo na frente e transformar o bom trabalho defensivo em vitórias.


Ao menos hoje, tratarei o volante como São Marcos Assunção!


Formações


Arthur Neto montou Goiás no 3-5-2.


Ernando, zagueiro pela direita, Tolói na sobra e Marcão na esquerda tinham a constante proteção dos volantes Carlos Alberto e Amaral. A ideia era apostar nas descidas dos alas Douglas e Wellinton Saci, e de Marcelo Costa, o meia.


Não aconteceu nada. Felipe, atacante de velocidade e o centroavante Rafael Moura passaram muito tempo sozinhos. Felipe, então, recuou para tentar iniciar as jogadas.


No 4-4-2 do Palmeiras, o volante Edinho foi o jogador com menos liberdade no meio-campo. Marcos Assunção apareceu bastante para chutar de fora da área.


Os laterais Márcio Araujo e Gabriel Silva, além de Tinga, Lincoln e Luan, da direita para a esquerda, os responsáveis pela articulação ofensiva, e Kléber, o atacante isolado, trabalharam de maneira coordenada e tímida em busca do gol.


Baile das defesas


O Palmeiras ameaçou pressionar. A marcação adiantada impediu a transição dos anfitriões com bola até o ataque. Os esmeraldinos não passaram do meio-campo. O cenário interessante, sob o ponto de vista palestrino, durou poucos minutos.


O perigoso chute de Marcos Assunção, sempre ele, de fora da área, aos 8, foi o único lance perigoso do curto período de superioridade.


Logo em seguida os esmeraldinos melhoraram a saída de bola e a partida ficou equilibrada e sem chances de gols.


O outro arremate de Marcos Assunção que Harlei deu rebote e os chutes de Felipe e Ernando contra a meta de Deola foram as jogadas mais emocionantes da etapa inicial.


Os sistemas defensivos mandaram no primeiro tempo.


O Goiás fez bastante faltas.


São Marcos, o Assunção,


Talvez os treinadores não tenham como mudar muito as coisas sem que os times corram riscos em demasia.


A etapa complementar teria sido quase igual à anterior se não fosse Marcos Assunção.


O responsável pelos 2 lances perigosos palmeirenses, aos 3 minutos, fez 1×0.


Ninguém o marcou, e ele, de fora da área, acertou belo chute.


Viva o momento de São Marcos Assunção!


A vantagem mudou pouca coisa


O Palmeiras passou a jogar no contra-ataque depois de ficar em vantagem.


O Goiás saiu mais ao ataque.


Isto mudou pouca coisa no andamento do duelo.


Sobrou um pouco de espaço, as raras oportunidades foram mais perigosas, mas os sistemas defensivos de novo derrotaram os ataques.


Alterações


A inoperância do Goiás e a necessidade de gols levou Arthur Neto a substituir Felipe por Octacílio Neto aos 26 minutos. Era óbvio que isso não ajudaria muito na criação. O reserva joga pela esquerda, perto do atacante, e não volta para criar.


Aos 34, Felipão reforçou a marcação no meio ao trocar Lincoln por Pierre. Poderia soltar Marcos Assunção ou Tinga quando o Palmeiras recuperasse a bola.


Aos 39, Felipão definiu as funções no meio quando trocou Tinga por Leandro Amaro.


Só aos 42 Arthur Neto decidiu correr riscos. Tirou o zagueiro Ernando e colocou o atacante Everton Santos.


Cruzamentos e gol corretamente anulado


O Goiás, incapaz de levar a bola aos atacantes na área, abusou dos cruzamentos.


Fez o gol aos 47.


Mas tanto Octacílio neto, autor do gol, quanto Rafael Moura, que também tentou o cabeceio, participaram do lance, estavam impedidos.


Resultado justo.


O jogo não foi bom. Ficou muito chato em alguns momentos.


A arbitragem de Evandro Rogério Roman não interferiu no vencedor.


O Palmeiras marcou bem e usou sua principal opção para vencer.


Sem segredos.


OBS: Colaborou Leandro Iamin