Dirival caiu.
Quis barrar Neymar da partida contra o Corinthians também, coisa que a diretoria não aceitou.
Na queda de braço, todos perderam: Neymar saiu do episódio como moleque mimado, Dorival como comandante sem moral, a diretoria do Santos como incompetente para controlar as molecagens de Neymar, e incapaz de dar suporte ou controlar o treinador.
Isso sem contar o empre$ário Vagner Ribero, que louco para ganhar mais uma grana, tenta mandar o moleque para a Europa.
Neymar manda no Santos. Seus dribles lindos e gols importantes deram olé na capacidade administrativa da cartolagem. O episódio da demissão de Dorival por causa da exclusão do xodó santista do clássico desta quarta-feira foi o grande erro de uma diretoria que tem crédito de sobra.
Ou será que a recusa da proposta do Chelsea foi pior?
Minhas dúvidas aumentam a cada dia.
Não sei mais como poderão manter a ordem e a disciplina no Peixe. As atitudes de Neymar ganharam respaldo da direção. E nem adianta tentar dizer algo diferente. O discurso não mudará os fatos.
O episódio atípico, que mereceu reprimenda de companheiros de clube e treinador adversário, seis dias atrás, terminou com a vitória do homem de 30 milhões de euros na queda de braço contra Dorival.
O treinador não questionava a qualidade do futebol. O assunto era comportamento.
A decisão da cartolagem é perigosa.
Elevou Neymar ao patamar muito acima das realizações dele. Estão criando uma dependência arriscada do atleta.
Hoje, na Vila, é Neymar F.C. Ele manda, desmanda, faz quase tudo que deseja e ai de quem contrariá-lo.
O Santos, muuuuuuuuuuuuuuuuuito maior que o jogador, deveria ter conduzido o entrevero doutra forma.
Para encerrar: chamei Neymar de moleque, e por moleque entenda o pior sentido da palavra.
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