sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ADEUS, PREFEXÔ



A crise do Galo Mineiro chegou ao ápice ontem.

Vanderlei Luxemburgo foi demitido do Atlético Mineiro ontem, depois da patética exibição diante do Fluminense.

Pela primeira vez, pelo menos que eu tenha visto, acatou a decisão sem resmungar. Disse que precisa de um tempo para "repensar a maneira de trabalhar".

Trata-se de um momento único para um sujeito arrogante e vaidoso. De bom nisso tudo, ele pode dizer que "sua capacdade e seu talento" poderiam tirar o time do atoleiro.

Se o Galo se salvar, certamente os louros não serão de Luxa.

O técnico caro e badalado caiu. Pode servir de exemplo para Luiz Felipe Scolari, seu ex-desafeto, que leva o Palmeiras a uma campanha só um pouquinho melhor.

Voltando ao Galo: os jogadores contratados tinham mais nome do que capacidade. Daniel Carvalho não deu certo na Rússia, não deu certo na volta ao Inter, possivelmente não dará certo em lugar nenhum. Só para constar, ee foi o autor do primeiro gol da Seleção na Era Dunga, contra a Noruega, em Oslo.

Diego Tardelli voltou ao tempos de irrgularidade. Aliás, irregularidade não. Ao tempos bicudos.

Obina tem feito seus gols, mas ainda não pode ser o matador de confiança.

Diego Souza voltou a ser o "Bunda de Urso" do primeiro semestre. Sua entada ontem no jogador do Flu foi digna de um cafajeste.

Fábio Costa ao menos largou mão de ser encrenqueiro, mas largou o talento também. Seus frangos são de saltar os olhos.

Junte-se a isso um presidente maluco, que ao invés de vestir a camisa do clube, deveria vestir a camisa de força. Alexandre Kalil está mais perdido que o time, e sem nenhum pingo de juízo. Ao consentir em que a torcida agrida os jogadores, deveria estender o catigo para si próprio.

O Galo ainda tem mais de dez rodadas para sair do atoleiro, e ainda brigar por um título da Sul-Americana, onde está nas Oitavas.

E amenizar a gozação dos cruzeirenses.