sábado, 21 de maio de 2011

FALTANDO UM ANO PARA AS ELEIÇÕES...



Um pouco mais de 16 meses para as eleições municipais, e o quadro de candidatos vai ganhando contornos mais visíveis na Grande Vitória.


Na Serra, as coisas parecem claras: Sérgio Vidigal e Audifax Barcellos farão o grande duelo ao pôr-do-sol, mesmo que haja pretensos coadjuvantes, como Vandinho Leite e Wanildo Sarnaglia. Será a revanche de 2008, quando Vidigal atropelou Audifax nos bastidores, garantindo-se como senhor feudal dos serráqueos.

Em Cariacica, um pouco menos: Hélder Salomão quem emplacar Lúcia Dornellas (a sua Dilma) como sucessora, mas isso vai depender da sua popularidade e de como ele pode transferir votos para sua pupila. Por via das dúvidas, já ensaiou uma trégua, mesmo que temporária, com Marcello Santos, o potencial adversário dos petistas. De novidade, o nome do vice-prefeito, Juninho, bem votado no município (candidatou-se à Câmara Federal), e que já se coloca como candidato.

Aparecida Denadai pode tentar pela terceira vez, mas está enfraquecida pela derrota na tentativa do terceiro mandato na Assembleia Legislativa e denúncias envolvendo seu nome. Outro possível nome, Wolmar Campostrini, também está sob investigação, e elem do mais, teve votação pífia em 2010.

Em Vila Velha, a baixa aprovação de Neucimar Fraga pôs uma série de nomes na corrida. O prefeito despista, diz que não sabe se tentará a reeleição, mas só não o fará se seu desempenho baixar do atual ruim para o desastroso. Hércules Silveira, mesmo derrotado no Segundo Turno em 2008, saiu fortalecido, mas ensaia um acordo com o PT, que indicaria Guilherme Lacerda, em detrimento a Cláudio Vereza. Sinceramente, não acredito nisso.

Max Filho se prepara para tentar o retorno. Só não se elegeu Deputado Federal por conta da regra proporcional, ensaiou uma ida para o PSDB, e para que isso não acontecesse, ganhou o comando do PTB estadual, junto com José Carlos Elias. Além do mais, aproxima-se de Renato Casagrande para derrubar a imagem de inimigo do Palácio Anchieta.

Dyonísio Ruy e Euclério Sampaio, além de Vasco Alves, como sempre, ensaiam uma candidatura, mas dificilmente terão sucesso. Dyonísio fracassou em 2008 com o apoio do então prefeito; Euclério não se reelegeu Deputado Estadual, e quando tentou a Prefeitura, em 2004, capotou; e Vasco é um político com popularidade em franco declínio. E ainda há Rafael Favatto, que sai do PR (de Neucimar) para o nascente PSD, mas que sem mandato e isolado, pode ter o mesmo caminho de Euclério em 2004.

Rodney Miranda pode ser a novidade. Mesmo sem grande experiência eleitoral, foi o Deputado Estadual mais votado da atual legislatura e tem por trás de si, o apoio de Paulo Hartung.

Paulo Hartung que deve deflagrar o processo em Vitória. Se o ex-governador decidir que tentará retornar à Prefeitura da Capital, é um candidato quase impossível de ser batido, e dificilmente encontrará muitos adversários pela frante. Se não tentar...

O PT procura um sucessor para Coser, que enfrenta uma crise financeira grave na gestão, mas Iriny Lopes parece ser a única com condições de aceitar o desafio, mas sua aceitação não é das melhores, e o Ministério que ocupa em Brasília não tem grande visibilidade. O PMDB, se não tiver Hartung, pode ter Lelo Coimbra. No ninho tucano, César Colnago quer a candidatura, mas terá que brigar com Luiz Paulo, este meio propenso a dar um tempo na política.

Por fora, o PPS tenta relançar Luciano Rezende quatro anos depois, e o nascente PSD pensa em Max da Matta.

Mas ainda é cedo. Muita água e muitos acordos, espúrios ou não, passarão por debaixo da ponte.