O Calendário-2011 da Fórmula 1 previa o início da temporada para esse final de semana, no Bahrein, mas os acontecimentos no país adiaram o início da temporada, forçando a abstinência por mais duas semanas.
Nesses últimos dias, testes em Barcelona, confirmação do favoritismo de Red Bull (mais) e Ferrari (menos) para ao início de ano, e do preenchimento do último cockpit vago: Vitantonio Liuzzi foi confirmado para (tentar) guiar uma das Hispania pelas pistas do mundo.
Hispania, onde correu Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, e acabo me permitindo a fazer uma viajem bem lunática, baseada na pergunta...
E SE AYRTON SENNA NÃO TIVESSE MORRIDO NO ACIDENTE DE ÍMOLA, EM 94?
A resposta vem ano a ano:
1994- O acidente causou conseqüências, mas Senna não deixaria as pistas, embora ficasse de fora de quase todo o resto da temporada. Sem o maior rival, Schumacher ergueria o título.
1995- Ayrton voltaria mordido, e com uma temporada avassaladora, ergueria seu quarto mundial.
1996- Senna vence de novo, mole, mole, a ponto de ter tempo de trabalhar no final da temporada para que Damon Hill assegurasse o vice-campeonato.
1997- É Hexa! Em um ano disputadíssimo, dentro e fora das pistas, Senna vence Schumacher (este já na Ferrari) e ergue a taça depois de resistir a uma fechada do alemão na última corrida
1998- Ano sabático para Ayrton. Hakkinenn vence o Mundial, e na corrida de Monza, a Ferrari anuncia Senna e Schumi para o ano seguinte. Os dois ensaiam uma trégua.
1999- A Casa de Maranello ficara pequena demais para os brigões. Enquanto eles brigavam nos bastidores e dentro das pistas, Hakinenenn era bicampeão.
2000- Com Schumi na Williams, fazendo parceria com seu irmão Ralf, Senna tem a equipe toda a disposição, inclusive o segundo piloto, Rubens Barrichello. Heptacampeão!
2001- Novo ano de afastamento, aproveita para correr as 500 Milhas de Indianápolis, e chega em terceiro lugar
2002- Bernie Ecclestonne, temeroso com a perda de audiência na TV, articula a volta de Ayrton, mas ouve um sonoro não do piloto, que corre e vence em Indianápolis.
2003- Schumi, de volta à Ferrari, havia sido campeão em 2001 e 2002, e já vislumbrava se igualar á Ayrton, que decide voltar á Fórmula 1, na condição de consultor da McLaren. Do pit wall, vê Schumacher ser tetra.
2004- Schumi e Ayrton se tornam os melhores amigos do mundo, e trocam elogios rasgados em público. O brasileiro divide as ações no circo e na Senna Sports, uma das maiores empresas de marketing esportivo do mundo, gerenciada por sua irmã, Viviane.
2005-Schumacher havia erguido o penta, e Senna concentrou suas ações na McLaren, onde quase fez de Kimi Raikkonenn o campeão daquela temporada. Quem levou o título foi Fernando Alonso, impedindo o hexa do alemão.
2006- Ron Dennis se afasta da escuderia para cuidar dos projetos de carros de rua da fábrica inglesa. Senna assume o comando do time, e agora sim, faz de Kimi o campeão do mundo.
2007- Por divergir da contratação de Alonso (ele achara que o espanhol era uma ovelha negra), Ayrton se desliga do time, e se torna sócio da Toro Rosso, e leva seu sobrinho, Bruno, para guiar um dos carros. Com Alonso e Hamilton se engalfinhando, Kimi, na Ferrari, é bicampeão. Senna reagiu com o ar de “eu já sabia”.
2008- Com o amigo Gehard Berger ao seu lado no Pit Wall, Senna faz da Toro Rosso uma equipe de média para grande, com duas vitórias de Vettel e uma de Bruno, ficando a frente de Red Bull, a “irmã maior”. Hamilton conseguiu ser campeão naquele ano.
2009- A Red Bull recompra a parte de Senna na equipe, e com o fim da Honda, ele assume com Berger e Ross Brawn, os despojos da equipe japonesa, fazendo dela a campeã da temporada, com Jenson Button correndo ao lado de Rubens Barrichello.
2010- Com lucro absurdo, Senna, Brawn e Berger vendem o time para a Mercedes, que fica com Brawn como chefe. Senna e Berger montam a SBGP, que tinha Barrichello e Bruno como pilotos. Vettel, seu ex-pupilo, seria o campeão.
2011- A SBGP, após uma temporada de equipe média para grande, inicia a temporada com uma das favoritas ao título.
