O ser humano é realmente uma criatura contraditória: ao mesmo tempo que desenvolve verdadeiras maravilhas tecnológicas de grande utilidade (já chegou à Lua e criou a Internet), criou também maravilhosas inutilidades, como o celular repleto de parafernálias.
Mas ainda não conseguiu uma fórmula para deter a fúria da natureza, ou reduzir ao mínimo os seus danos. O que aconteceu no Japão mostra bem isso, olha que se trata da Meca tecnológica, onde a população é preparada desde o berço para lidar com os efeitos de um terremoto.
Imagine se o fato fosse em um rincão qualquer, daqueles onde a população só sabe o que é tragédia natural quando é afetada por uma. O Tsunami do final de 2004 que resultou em centenas de milhares de mortos, que o diga.
Aliás, o que há com o Planeta?
No que diz respeito aos tremores de terra, a simples coincidência não explica a reincidência: Oceano Índico, Irã, Turquia, Chile, Haiti, Japão... pelo que sei, abalos sísmicos não se relacionam com as transformação que a ação humana imprime sobre a natureza.
Por falar em natureza, o acontecido pode deixar um estrago praticamente irreparável, o acidente radioativo. Desde a vigilância provocada pela histeria pós- Chernobyl, cria-se que a energia nuclear havia se tornado segura, ou pelo menos quase segura, a ponto de ganhar muitos pontos no conceito dos ambientalistas.
Enquanto eu escrevo esse post, ou enquanto vocês lêem, provavelmente o número de mortos sobe.
