quinta-feira, 10 de março de 2011

COMPLÔ NO PALESTRA



















Se Felipão quer reeditar no Palmeiras a famosa Família Scolari, precisa lidar com alguns filhos rebeldes.

Valdívia foi primeiro, escudado pelo tio Palaia: chiou, chorou na imprensa, disse que estava insatisfeito, que vinha sendo maltratado... até que o tio teve que ir embora, e ele ficou sem ter com quem contar na hora de se esconder das palmadas do chefe.

E se enquadrou, se não a ponto de rasgar elogios em público, pelo menos para ficar enquadrado no ritmo da família.

Agora, foi Kléber, que pôs a boca no mundo, quer dizer, pôs um post no twitter. Reclamou que não é reconhecido, reclamou que joga sozinho, reclamou do comportamento do treinador, reclamou que ele estaria jogando os demais jogadores contra a torcida...

Felipão, que o havia criticado (se esbaldou no desfile das Escolas de Samba contudido, e ficou de fora do jogo do meio de semana), rebateu com doces palavras duras. Disse que o considera com filho, apesar de sua rebeldia.

Por trás disso. alguns fatores:

A vontade do jogador em ir embora: no início do ano, ele quis ir embora de volta para o Cruzeiro, mas não houve acordo, até porque o clube mineiro não forçou a barra.

A vontade da diretoria em dispensar o treinador: com salários altíssimos, Felipão pesa muito na folha salarial do Palmeiras, e não duvide que Alberto Tirone esteja por trás disso tudo. Até porque ele ficou em silêncio nesse confusão toda.

Enquanto isso, o Palmeiras vem justificando o apelido de Guarani da Capital ou Portuguesa da Rua Turiassu...