quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
FÓRMULA 1 - BALANÇOS E PREVISÕES (PARTE 1)
FERRARI
A Casa de Maranello iniciou 2010 com pinta de favorita e com uma dobradinha no Bahrein, mas foi perdendo posições, primeiro para a Red Bull, depois para a Mclaren. Ultrapassou a equipe inglesa em desempenho, mas dependia dos erros dos Touros Vermelhos e dos acertos de Alonso para disputar o título.
Alonso, aliás, é um caso à parte. Muito se falava da rivalidade que poderia ter com Massa, mas ele literalmente enfiou o brasileiro no bolso: a ultrapassagem nos boxes na China foi só o começo do processo que chegou ao ápice com a ordem da equipe na Alemanha.
A avacalhação não valeu o título, mas mostrou que Alonso é o dono da equipe, a ponto de colocar mais de 100 pontos de vantagem sobre Massa (o equivalente a quatro vitórias). Para o próximo ano, a equipe continua como favorita (como sempre), mas resta saber se Massa continua quietinho e conformado.
A dupla tem contrato até 2012, mas isso não é exatamente uma garantia para Massa. Basta ver que Raikkonenn tinha contrato até 2010, mas passou o último ano de compromisso correndo de rally. Kubica é bastante comentado.
FORCE INDIA
De patinho feio á um desempenho razoável: esse foi o caminho da equipe de Villay Mallya, que se firmou no pelotão intermediário, e não raro, belisca alguns pontos. Especialmente nos circuitos mais rápidos, os carros da equipe indiana dão bastante trabalho, e agora resta estender o desempenho para os circuitos mais lentos.
Adrian Sutil apareceu como aspirante à estrela, enquanto Vitantonio Liuzzi ficou relegado a posição de coadjuvante. Para o ano que vem, Sutil está confirmado,e o favorito para a vaga de Liuzzi paree ser o francês Paul di Resta
Se a parceria com a Mclaren e a Mercedes continuar, o time pode permanecer na boa posição que ocupa ou avançar ainda mais. Caso contrário, terá que absorver o know-how para andar com as próprias pernas.
HISPANIA
O mico do ano. Disparado. Primeiro, como Campos, parecia que nem alinharia, e depois, já como Hispania, percebeu que seria melhor não tê-lo feito. O carro entrou para a lista das maiortes carroças que já passaram pela categoria.
Bruno Senna jogou o peso do sobrenome em vão, e nem se firmou como primeiro piloto da equipe. Kharum Chandok percebeu que não valeria mais a pena pagar para correr, coisa que Sakum Yamamoto de vez em quando fazia. Se não o fizesse, seria a vez de Christian Klien fazê-lo.
Para o ano que vem, uma parceria técnica com a Williams pode melhorar o quadro, mas como a equipe inglesa tem dificuldades para se manter, o time do tio Frank não é exatamente um mecenas salvador. Até porque a falta de dinheiro impediu que a absorção do espólio da Toyota fosse concretizada. Os pilotos só será confirmados se alguém pagar (não precisa ser tão bem) para dirigir o carro.