sábado, 25 de dezembro de 2010

CRISE NA RELAÇÃO



Em Julho, o Palmeiras queria Valdívia e Valdívia queria o Palmeiras.

Mas, Felipão não queria Valdívia. Porém, sem Diego Souza, o jeito foi ter Valdívia.

Valdívia veio para o clube em 2006, pelas mãos de Hugo Palaia, que tirou dinheiro do bolso para contratá-lo. Mesmo valorizado na revenda, Palaia não pegou a diferença, apenas retomou o “emprestado” sem correção.

Na ausência de Belluzzo, o Papailaia de Valdívia assumiu a presidência.

Acaso ou não, os atritos entre Felipão e Valdívia se tornaram insuportáveis.

A Carta-Compromisso da Comissão Técnica foi a última gota do copo. E a resposta atravessada de Valdívia via Eldorado-ESPN fez o copo transbordar.

Belluzzo conseguirá mágica se fizer os brigões se reconciliarem: nem nos tempos de Luxemburgo Valdívia peitou um treinador dessa maneira; e por muito menos Felipão barrou Romário de uma Copa do Mundo.

O problema agora é a grana: Valdívia não vale no mercado os U$ 7 mi pagos. Aliás, pagos não, porque o Palmeiras se desbunda para pagar. Interessados, só por empréstimo.

O duelo ao pôr-do-sol está marcado para a reapresentação, em Janeiro.

E não se surpreendam se “O Mago” não vestir mais a camisa alviverde (e a verde-limão também)