terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O SEMESTRE DO BARÇA



Sinceramente, eu esperava um Segundo Semestre complicado para o Barça, e motivos para isso não faltavam: primeiro, o desgaste físico. Boa parte do elenco esteve na Copa do Mundo, incluindo os oito jogadores que defenderam a campeã Espanha. O tempo de férias foi curto, e os problemas não tardariam em aparecer.


Segundo, o desgaste natural do elenco: assim como aconteceu no time vitorioso de 2005 e 2006, haveria um atrito natural entre jogadores, entre jogadores e Comissão Técnica, e por aí vai. Os estrelismos poderiam aflorar, e com eles, a inveja.

Terceiro, a assunção de Sandro Rossel ao comando do clube: Rossel tem um perfil empresarial, mas é por demais técnico e por de menos político. Joan Laporta pelo menos sabia equilibrar os dois.

Quarto, pela montagem do elenco: ainda não há um reserva confiável para Dani Alves e a saída de Yaya Toure e a chegada de Mascherano não passou de uma troca de seis por meia dúzia. E ainda por cima, não se sabia se David Villa encaixaria bem no ataque.

Pois bem, os objetivos vêm sendo cumpridos.

O Barça venceu seu grupo na Champions com alguma facilidade, se bem que Kobehavn, Rubin Kazan Olimpyakos não fossem exatamente adversários de grande porte. Nas Oitavas, a coisa será diferente, já que o adversários será o fortíssimo Arsenal.

Na Liga Espanhola, apesar de uma derrota inesperada e inexplicável para o Hercules em casa, os blaugranas são líderes, após uma épica exibição contra o Madrid. Mesmo assim, a vantagem é pequena, e pode ser eliminada no Segundo Turno, caso os merengues vençam no Bernabeu.

Na Copa Del Rey, a classificação para as Oitavas está garantida, com um adversário ainda a ser definido. Minha opinião sobre esse torneio é clara: ele só serve como prêmio de consolação em caso de um ano em branco, para completar um ano vitorioso (caso do triplete de 2008/9), ou vencer o Madrid na final.

Enfim, o saldo, por enquanto é positivo.