quinta-feira, 7 de outubro de 2010

GUERRA EM VISTA



Valdívia nquando substituído, fica contrariado, e Felipão, quando seu jogador faz cara feia ao ser substituído, também fica contrariado.

E como todos os turrões, não se dispõem a mudar o estilo.

Valdívia é protegido de Palaia, o novo chefão do Palestra, que em 2006 pagou a contratação do chileno do próprio bolso e só reembolsou o que gastou quando ele foi negociado em 2008.

Felipão queria a manutenção de Diego Souza, não a contratação de Valdívia. Mas Diego se deixou seduzir pelo canto da sereia do Atlético-MG, e entrou na barca furada do Galo.

Para Palaia, Felipão não é eminência parda. O presidente prefere um treinador que "lhe ouça mais", o que aceite quito quando ele lhe mande calar a boca, como fez com Tite em 2006.

Felipão não aceita interferências em seu trabalho: quando Ricardo Teixeira forçou a barra para a convocação de Romário em 2002, o treinador soube usar a "Família Scolari" como escudo.

Mas a crise tem solução com a volta de Belluzzo, se ocorrer. Caso contrário, clima de guerra não-declarada no Palestra.


Por enquanto, uma Guerra Fria.