segunda-feira, 12 de julho de 2010

A MALDIÇÃO DO MELHOR DO MUNDO



Em 1991, a FIFA passou a premiar o melhor jogador do ano, a ser escolhido mediante votação de treinadores. Mais adiante, os capitães entraram no Colégio Eleitoral.

Um deles, George Weah (1995), nem teve a oportunidade de ir à um Mundial, com a fraca seleção liberiana.

Marco van Basten (1992), acometido por uma série de lesões, não voltou a disputar uma Copa depois da Itália (1990).

Assim com Romário, vencedor em 1994.

Ronaldo (1996/1997/2002) e Zidane (1998/2000/2003) alternaram atuações medianas com exibições de gala entre 1998 e 2006.

Ronaldinho (2004/2005) foi um fracasso na Alemanha, assim como Figo (2001) foi na Ásia.

Baggio (1993) fez uma boa exibição nos Estados Unidos, apesar dos problemas físicos.

Matthaus (1991), o primeiro vencedor, já era um veterano em 1994 e 1998.

Rivaldo (1999) foi exceção: foi o melhor da Copa de 2002, embora a FIFA tenha escolhido Kahn.

Agora, os últimos quatro vencedores:

Canavarro (2006): empurrado pela conquista do Tetra da Azzurra, Canavarro foi eleito em 2006, feito inédito para um zagueiro. Quatro anos depois, já longe do auge, e liderando um bando ineficiente, voltou para casa antes do mata-mata.

Kaká (2007): machucado, fez uma temporada ruim no Madrid. Deu bons passes, mas se notabilizou por uma coleção de cartões. Não conseguiu ser o jogador decisivo de sempre.

Cristiano Ronaldo (2008): sempre se esperava dele carregar a sua Seleção, mas nunca fez. Cristiano correu, se esforçou, chutou (quase sempre para longe), fez até um gol, tudo bem contra a Coreia do Norte. Voltou para casa praticamente incólume.

Messi (2009): Messi está para a Seleção da Argentina em 2010 como Ronaldinho estava para a do Brasil em 2006. Genial no Barça e insuficiente no time nacional, embora tenha mostrado muito mais vontade que seu ex-companheiro de clube.