quarta-feira, 14 de julho de 2010
MEU PRIMEIRO LAR
Ingressei no Magistério em 2003, na Escola Estadual (hoje Municipal) Pedro Herkenhoff. De lá tenho ótimas lembranças: primeiros alunos, primeiras dificuldades superadas, primeiros colegas de trabalho... enfim, o trabalho na prática, bem diferente dos manuais dos Pedabobos.
Lá consolidei a minha decisão em seguir carreira.
Pois bem, voltei para a Escola em 2005, ano que ela foi municipalizad a de direito. A municipalização de fato ocorreu no ano seguinte.
O prédio merecia m reforma.
Recebeu uma maquiagem, e das piores. E assim, foi definhando.
Confira esse texto de Wemerson Torres:
http://vilavelhanoar.blogspot.com/2010/06/hora-e-vez-na-terra-do-descaso.html
A HORA E A VEZ NA TERRA DO DESCASO
PMVV reforma escola particular em Cobilândia, enquanto alunos da escola municipal do bairro estudam numa escola velha e sem condições!
Seria cômico, se não fosse trágico.
Essa é a frase que define a situação da UMEF. Pedro Herkenhoff, em Cobilândia. A escola funciona em um prédio velho, com rachaduras, infiltrações, rede elétrica debilitada, sem quadra de esportes e com duas salas interditadas pela defesa civil municpal.
E como se não bastasse toda essa situação, no último dia 18/06, houve um princípio de incêndio na escola, em decorrência da já citada rede elétrica, botando em risco a vida de todos os alunos da unidade.
Mas, não é por falta de reivindicação e nem de condições financeiras da prefeitura que a escola se encontra nesta situação, pois no mesmo bairro há uma escola privada ( Colégio Camões de Cobilândia), que foi reformada pela prefeitura em dezembro e janeiro de 2009/2010, sobre pretexto de transferência da escola Pedro Herkenhoff para aquele prédio. Porém, mesmo a reforma no Colégio Camões tendo sido concluída desde fevereiro de 2010, o prédio continua fechado e sem ser utilizado.
A prefeitura alega que o trâmite está demorando porque o ex-secretário de educação fez um contrato oral com o dono do prédio, e agora, o dono do imóvel encontra problemas para reunir os documentos necessários.
Enquanto isso, os alunos da UMEF. Pedro Herkenhoff estão a ver navios, como diz o jargão popular. Uma coisa fica clara, houve ingerência de recursos públicos, uma vez que um secretário não deve fazer contrato "de boca" envolvendo recursos públicos.
A comunidade escolar da escola Pedro Herkenhoff aguarda resposta da prefeitura e imediata transferência para o prédio do colégio Camões.
Reportagem: Wemerson Torres
Duas constatações: uma de pena, outra de burrice.
A de pena: é lamentável que meu primeiro lar esteja desabando. Seria ótima que ele não ficasse conservado apenas na minha memória, mas que fosse preservado.
A de burrice: aliás, espero que seja apenas de falta de inteligência mesmo, e não de algo pior.
O aviso já foi dado, e é bom lembrar que qualquer coisa de ruim que lá aconteça, a Prefeitura de Vila Velha é a principal culpada.