quinta-feira, 10 de junho de 2010

PALPITES DA COPA - GRUPO H



Espanha: a Fúria chega talvez com um favoritismo como nunca se viu. Fechou o ano como líder do ranking da FIFA, campeã europeia e como uma geração destacada até mesmo em seus clubes recheados de estrangeiros. O único senão foi o tropeço na Copa das Confederações, o que não abala o prestígio. A sensação de "agora vai" só é afetada pelo retrospecto de sonoras amareladas. O time pode ser campeão, mas uma eliminação diante de um favorito a partir das Quartas não será vexame. Seja como for, pode ser uma chance única.

Suíça: a Nati vai para a Copa no velho estilho ferrolho. Se classificou para a Copa sem passar pela repescagem com uma defesa consistente e um ataque bem mais ou menos. Mesmo assim, pode repetir o desempenho de 2006, quando se classificou em primeiro no grupo que tinha a França e caiu nas Oitavas. A classificação para a Segunda Fase é bem possível. Daí para frente, depende da sorte.

Honduras: os Catrachos voltam à Copa após 28 anos, sem grandes pretensões. Se classificar na Concacaf não é lá grande coisa, e a partir daí, é necessário sorte, que parece ter aparecido no sorteio. Jogar com a retrancada Suíça e com o promissor Chile não é tarefa impossível, mas é tão difícil que sair da África do Sul com um ou outro pontinho não será decepção.

Chile: uma das possíveis surpresas. O time evolui muito no Segundo Turno das Eliminatórias Sul-Americanas com um jogo consistente e bonito. O sorteio ajudou bastante, e o jogo contra a Suíça pode determinar quem segue em frente. A geração ajuda muito, e mesmo se falhar agora, ainda há tempo para evoluir e tentar de novo em 2014. Ir às Oitavas é possível, e se escapar de um confronto com o Brasil, quem sabe, pode chegar mais à frente.

Palpite de classificação: Espanha e Chile