quinta-feira, 10 de junho de 2010

PALPITES DA COPA- GRUPO G



Brasil: sempre favorito, inegavelmente. Depois de levar um grupo para um acampamento de férias em 2006, agora parece que as coisas são mais sérias. A Seleção Canarinho pode se dar ao luxo de abrir mão de medalhões do futebol mundial e ainda assim, fazer frente aos melhores do mundo. Depois de passar com relativa tranquilidade pelas Eliminatórias Sul-Americanas, vencer a Copa das Confederações e ter uma boa sequência de amistosos, e levando-se em consideração o mau momento de diversos adversários, algo menos que o título pode ser vexatório , a menos que seja eliminado jogando bem.

Coréia do Norte: os Chollimas chegam à sua segunda Copa do Mundo envoltos em mistério. Mistério, aliás, não é novidade no país ultra-fechado. O time se classificou nas Eliminatórias Asiáticas, mesmo com quase toda a seleção atuando no fechado futebol local. Se alguém se atrever a espionar o time em seu território, pode ter o pescoço à prêmio. Candidata à saco de pancadas, pensam em arrancar um pontinho ou outro. Chegar à segunda fase é um sonho, que valeria uma condecoração e uma estátua em Pyongyang.

Costa do Marfim: assim como os ganeses, os Elefantes vão para seu segundo Mundial com status de potência africana. Jogadores top de linha dos principais clubes europeus, com experiência em grandes jogos pode ser um trunfo para a equipe. É difícil pensar em deixar os brasileiros de fora, mas os marfinenses têm um time até superior ao de Portugal, e o jogo entre ambos, logo na primeira rodada, pode ser o indicativo de quem se classificará. Além disso, arrancar um bom resultado contra o Brasil ajuda muito, e derrotar os norte-coreanos é fundamental. A classificação para as fases seguintes é possível, mas uma eliminação honrosa em um grupo tão difícil não seria vexaminosa.

Portugal: os Tugas chegam à sua terceira Copa seguida, só que mais enfraquecidos. Apesar de terem ótimos jogadores, a classificação só veio na bacia das almas. O time não tem consistência, principalmente ofensiva, e o time titular tem uma rotatividade digna de motel. Superar o Brasil não é impossível, mas não é tão esperado. No mais, o duelo inicial contra a Costa do Marfim é decisivo, e a vitória sobre a Coréia do Norte é obrigação. Repetir o quarto lugar de 2006 é muito difícil, mas ficar na fase inicial seria um vexame.

Palpite de classificação: Brasil e Costa do Marfim