terça-feira, 13 de setembro de 2011
APÓS A RAIVA...
Passei um tempo sem escrever sobre o Palmeiras.
Estava furioso há algum tempo, e percebi que a vitória sobre o Small Club apenas foi um alívio que a derrota perante o Botafogo tratou de enterrar. E para comemorar, apenas o fato de escapar de uma goleada.
No domingo seguinte, um empate cedido no fim diante do Cruzeiro, com a pitada cruel de perder m pênalti nos acréscimos. Não sacrifiquemos o Marcos Assunção.
Agora, a desgraça mesmo foi empatar com o Atlético Paranaense, vice-lanterna, que disputou pelo menos 60 minutos da partida com um a menos, e estando duas vezes na frente no placar. E de novo, poderia ter sido pior, se a virada que esteve perto realmente viesse.
Quatro dias depois, uma derrota em casa diante do Inter, rompendo a invencibilidade em casa, como direito a uma infinidade de chances perdidas. Até a defesa, antes a menos vazada do torneio, viu Leandro Damião sacolejar as redes verdes por três vezes.
Em 10 jogos, apenas uma vitória, acompanhada de seis empates e três derrotas. Campanha de time rebaixado.
E o rebaixamento (ou a fuga dele) pode ser o ponto vital da campanha até o fim do ano.
Motivos para o desconsolo são muitos, desde a desorganização administrativa, passando pelas brigas internas e os dengos de jogadores.
A torcida virar as costas é emblemático. O Palmeiras é um clube que nasceu no seio da comunidade italiana de São Paulo, e quem conhece a intespetividade dos provenientes da Velha Bota, sabe que a omissão é um gravíssimo sintoma.
E para encerrar: esse blog tira férias do Palmeiras, a menos que algo de novo realmente venha a acontecer, para o bem ou para o mal.