O Democratas (ou DEM, aqui chamado de Demo), segue à passos largos rumo sua condição de partido nanico. A oficialização do tal PSD, liderado por Gilberto Kassab é mais um passo para a redução do ex-grande partido da direita.
O tal PSD já nasce com o lema de "se há governo, sou a favor": já se prontifica em apoiar o governo federal (petista) e o governo paulista (tucano). Ou seja: já sai pelego da maternidade.
Aos poucos, a nova legenda vai crescendo: além de Kassab (não nos esqueçamos o atual prefeito da maior cidade do país), se vão o vice-governador (Guilherme Afif Domingos) e mais quatro deputados federais paulistas, além de mais três de outros estados, inclusive na Bahia, onde o Império de ACM se tornou ruínas, que tentam ser reconstruídas pelas mãos do inexpressivo ACM Neto.
`
Índio da Costa, candidato à vice de Serra ano passado, também deve ingressar na nova legenda, e assim se livrar de Rodrigo Maia, que pode atrapalhar a sua possível candidatura à Prefeito do Rio.
Para atrair mais filiados de peso em outros estados, a promessa de controle dos diretórios e privilégios no lançamento de candidaturas.
E a cláusula antifidelidade: no estatuto do PSD está garantido que qualquer filiado pode deixar a legenda com a garantia que não será acionado na Justiça por conta da infidelidade. Isso pode interessar muita gente.
Lembremos que essas baixas são apenas no Demo. O tal PSD pode arrancar muita gente de muitos partidos ainda...
