domingo, 25 de julho de 2010

VA BARRICHELLIZAÇÃO DE MASSA



Costumava dizer que a vinda de Fernando Alonso para a Ferrari poderia representar o processo de “Barrichellização” de Felipe Massa.

O espanhol é ótimo piloto, possivelmente o melhor da atualidade, e sabe socar a mesa e exigir o que lhe convém. E na Ferrari não seria diferente.

Massa estreou na casa de Maranello correndo ao lado de Schumacher. Estreante na equipe, soube ser submisso e cativar o alemão, coisa que Rubinho não fazia.

Mais tarde, com a companhia de Raikönenn, teve contra si na equipe um piloto tão bom quanto ele, mas muitas vezes desleixado, sem a intenção de agir nos bastidores e sem a mínima vontade de cativar a equipe; Até que veio Alonso.

O episódio da China, quando o espanhol ultrapassou o brasileiro nos boxes foi determinante para definir a condição de cada um no time. Alonso fez uma manobra legal, mas inadmissível para um companheiro de equipe, e a posição submissa de Massa aumentou a sua condição de relegado.

Com o passar da temporada, e o desempenho melhor de Alonso, ficou ainda mais difícil para o brasileiro reverter a sua condição de segundo piloto. Agora, com Alonso na briga pelo título, e Massa cada vez mais longe, fica mais difícil ainda.

Vamos a corrida:

A Ferrari mostrou que realmente evoluiu, tanto que Vettel teve que suar sangue para obter a pole. Quando os carros vermelhos saltaram à frente ainda na largada, conseguiram se manter na dianteira.

A Red Bull continua competitiva, mas aqueles pontos perdidos com besteiras e quebras fazem mais falta ainda... Vettel deu mais um passo para perder o título, ao tentar espremer Alonso no muro e acabar caindo de primeiro para terceiro na largada.

A Mclaren nunca teve o melhor carro, mas mesmo assim, consegue colocar seus pilotos nas duas primeiras posições do campeonato.

Mercedes: que papelão! Para quem queria o título, ter que ralar em casa para ganhar apenas alguns pontinhos é dose...

Alemães: seis pilotos de vinte e quatro no grid tinha tudo para ser uma festa em casa. Mas não foi.

Hispania: o revezamento de pilotos apenas serviu para botar uma graninha no time. Bruno, Chandok ou Yamamoto... não importa quem corra, os carros estão sempre nas últimas posições.