quinta-feira, 29 de julho de 2010

CABO DE GUERRA


A África do Sul estava logo ali...

E o Brasil está logo aqui...

A Copa de vai começar no fim do ano para os mais de 200 filiados à FIFA, embora já deveria tê-lo há muito tempo no Brasil, que se prepara no ritmo de uma tartaruga manca.

O Congresso da FIFA vai dividir as vagas do Mundial de 2014 por continente. É hora de dividir o espólio, de definir quem vai ficar com quantas vagas.

Veja a batalha por continente:

Europa: quando a Copa foi definida com 32 participantes, em 1998, o continente tinha 15 vagas. Doze anos depois, eram apenas 13. Seus integrantes conseguiram os últimos quatro finalistas e sete dos últimos oito semi-finalistas, motivo alegado para reconquistar espaço, ou para pelo menos, não perder mais.

América do Sul: O Brasil já tem vaga garantida, o que em tese reduziria para três o número de vagas diretas, já que mais uma pode ser conseguida na repescagem. Se mirando no precedente africano de 2010, quando o continente sede recebeu uma vaga a mais, a Conmebol quer que pelo menos o quarto colocado seja dispensado da Repescagem.

África: não quer perder a 6ª vaga. Tradicionalmente um problema para a FIFA, o continente já ajudou a colocar João Havelange no comando da entidade e por pouco não o derrubou. Deve ser olhado com carinho por Blatter, se não quiser problemas.

Ásia: Japão e Coréia do Sul chegaram à Segunda Fase em 2010, o que demonstraria uma evolução do continente, que ainda recebeu a Austrália, uma Seleção de médio porte no cenário mundial. Atualmente, tem quatro vagas e o quinto colocado vai para repescagem contra o vencedor da Oceania. Pesa contra si a fraqueza da imensa maioria de suas equipes.

América Central e do Norte: tem três vagas e o seu quarto colocado enfrenta o quinta da América do Sul, um confronto no qual provavelmente não será favorito. Na prática, duas vagas são consideradas cativas de México e Estados Unidos, sobrando uma para o resto da turma. Pensa em não perder essa vaguinha na Repescagem, e se puder que ela seja contra uma equipe de algum continente mais fraco.

Oceania: não tem muito a perder. Com a saída da Austrália, a Nova Zelândia se tornou palpite certo para a Repescagem. Para ela, já está de bom tamanho não enfrentar uma equipe sul-americana ou européia por uma vaga.