sexta-feira, 10 de setembro de 2010

SERVIÇO HORROROSO



Em média, uma vez por mês, vou para Alegre.

Sempre pela Viação Planeta. Preferência?

Não, necessidade. Ela controla sozinha a rota.

Os horários são péssimos, a qualidade dos veículos deixa a desejar, o atendimento de alguns funcionários idem, e por aí vai.

Há um mês, o õnibus quebrou em Iconha, após ter percorrido mais ou menos 80 dos 200 quilômetros da viagem.

A decisão mais sensata diz que a empresa deve providenciar outro ônibus, vazio, para acomodar os passageiros. Obviamente, nos recusamos a entrar no ônibus seguinte, já cheio, onde mais obviamente ainda, boa parte viajaria em pé.

Isso sem contar os mais de vinte minutos parados em Cariacica a espera de um cobrador. Pasmem: não havia cobrado no ônibus!

E ainda tem mais: em Abril, o ônibus em que voltava estava com o limpador de para-brisas quebrado, e teve que parar durante a chuva.

E para atrasar mais ainda, o motorista parou em um posto de gasolina para comprar seu lanchinho, que fora pedido via telefone celular. Celular que ele usava ao volante, observe-se.

Quarta, quando retornava do feriado, fui comprar passagem de volta, e informado que elas se esgotaram, mas que haveria mais um carro extra. E foi para esse carro extra que comprei passagem... sem lugar marcado!

A atendente tentou me tranqulizar, dizendo que não haveria mais passageiros do que lugares, mas era bom eu entrar logo no ônibus e pegar meu lugar. Contraditório, não?

A passagem estava marcada para 17:20 hs, na linha Bom Jesus do Norte-Vila Velha.

17:40 hs e nada de ônibus.

Mais cinco minutos e chega o veículo da tal linha sem nenhuma identificação de ônibus extra. Pergunto ao motorista se esse é o tal carro extra e ele me informa que o extra era o carro que fazia a linha Vitória-Guaçuí, que saíra dez minutos antes...

Como assim? Eu comprei uma passagem para Vila Velha e o ônibus só vai até Vitória?

O motorista pediu que eu entrasse no veículo, e disse que a empresa vende a passagem assim mesmo.

Sem lugar marcado, fui para o fim do veículo, torcendo para que não entrasse ninguém com o bilhete do lugar nº43, onde eu sentei.

Por sorte minha, ninguém entrou.

Mas tinha sim, passageiros com passagem numerada, comprovando que ou a atendente mentiu ou foi mal orientada.

Resumo dessa balada: o que a falta de concorrência não faz...

Ou melhor, faz sim: faz uma empresa oferecer um serviço bem porco.

Se alguém quiser reclamar do que escrevi: cleanderson.historia@hotmail.com; twitter.com/Cleanderson