domingo, 4 de julho de 2010

MAIS UM GIGANTE CAÍDO


Se a Royal Air Force defendesse a Grã-Bretanha dos nazistas como a defesa inglesa defendeu-se do ataque da seleção alemã, o resultado da Segunda Guerra teria sido outro.

Não trata-se de exagero. A goleada do time germânico poderia ter sido mais impiedosa.

Tudo bem, a história do jogo teria sido outra se o bandeirinha, no seu momento Steve Wonder tivesse visto o gol claro de Lampard, quando o time da terra de Elizabeth II perdia por 2 a 1.

Mas seria injustiça: o time que se apresentou como candidato ao título jogou um futebol de seleção meia-boca, e olha lá.

Com o frango de Green, e um joguinho previsível, só um empate com os Estado Unidos.

Um jogo de dar calo na vista contra a Argélia, e uma vitória meia-boca contra a Eslovênia.

O que deu errado? Faltam valores? Os jogadores não conseguem formar um time?

Vamos lá:

O time até que de uma maneira geral não é dos piores: Terry, Ashley Cole, Barry, Gerrard, Lampard, Joe Cole e Rooney são jogadores de ótima qualidade para cima. Faltou fazer com que eles jogassem como equipe.

Porém, “Calamity” James, Glen Johnson e Dawson não são lá exatamente jogadores para quem quer ser campeão do mundo.

Mas, mesmo assim, ainda são suficientes para superar os adversários da Primeira Fase e

Excesso de estrangeiros não é exatamente o problema do Campeonato Inglês: há uma década e meia, a enxurrada de estrangeiros elevou a qualidade do futebol local, que ainda vivia do estilo carrinho-chuveirinho. Uma geração talentosa, que além dos citados acima ainda tinha Beckham e Owen cresceu convivendo com os estrangeiros. Além do mais, o futebol inglês sequer havia se classificado para a Copa de 94.

A eliminação precoce na Copa, somada à não classificação para a Euro 2008 abre a pergunta: o que há com a seleção inglesa?

Sinceramente, eu não sei.