domingo, 20 de fevereiro de 2011

MAUS EXEMPLOS




Sou um antitabagista ferrenho, daqueles chatos mesmo.


Odeio que fumem perto de mim.

No meu carro ou na minha casa, nem pensar.

Detesto o mal cheiro da fumaça.

Se o cara quiser se matar, que o faça longe de mim, e portanto, não me faça mal.

Já como mal, durmo mal, tenho um trabalho estafante, busco uma brechinha de tempo para poder fazer alguma atividade física, e portanto, não tenho nenhum motivo para tolerar que me contaminem.

Além do mais, o fumo foi uma das causas da morte do meu pai. Isso por si só já seria motivo da minha guerra contra o Humanos-Chaminés.

Vamos ao caso:

Nessa semana, Ronaldo e Roberto Carlos foram flagrados por um fotógrafo fumando em uma festa dada pelo Fofômeno em homenagem ao lutador e seu agenciado, Anderson Silva.

Quanto à Ronaldo: o problema é dele e de quem convive com ele. Agora ele é um ex-jogador. Mas, para quem no fim de carreira sofreu tanto com os quilos a mais, não deveria ser bom sofrer com oxigênio a menos nos pulmões.

Quanto à Roberto Carlos: ele ainda é um jogador em atividade, mesmo indo para aquele time de nome impronunciável da Rússia. De certo, se a foto chegasse às mãos de um Preparador Físico linha-dura, ele não gostaria nada, nada. Apesar do fôlego não ter sido problema na carreira do lateral, a atitude poderia ter sido evitada.

O cigarro sempre foi um tema polêmico no meio futebolístico: a partir dos anos 90, jogadores fumantes evitaram expor o hábito em público. Poucos admitiam as baforadas.

Me lembro que Ronaldo, ex-goleiro do Corínthians, ficou puto da vida quando a revista Placar publicou detalhes da sua vida fora dos campos, dentre eles, o tabagismo.

As imagens não vão mudar o mundo, até porque a fumaça expelida por Ronaldo não é segredo há muito tempo, e as de Roberto Carlos jê eram conhecidas há tempos. À eles, somam-se uma lista de chaminés: Zidane, Rooney, Crouch, Barthez, Marcos...

Marcos, quando teve o hábito revelado, ameaçou revelar as estripulias de jornalistas casados nas noitadas em que acompanhavam jogadores da Seleção. Daí, iniciou-se um silêncio conveniente.

O problema de Ronaldo e Roberto é que eles ainda são alvo de marketing, e essas imagens em uma sociedade politicamente correta não pegam bem. Basta ver a quantidade de pessoas ligadas à mídia que evitam serem flagradas com o bastonete cancerígenos entre os dedos.

Então, que cessem a fumaça!