domingo, 18 de julho de 2010
NÁO CALA A BOCA NÁO, GALVÁO
Uma das coqueluches da Copa foiu a campanha Cala a Boca Galváo.
O termo atingiu o TTs no Twitter, ganhou faixas nos estadios e foi parar na capa de VEJA.
Ate os colegas de emissora resolveram tirar um sarro do narrador em questao.
Olimpicamente, claro.
Ate porque se tivesse a obsessao doentia de Milton Neves por processar quem lhe desagrada, entupiria o Judiciario.
E a pessoa em questao transparecia achar ate graca nisso tudo.
Pois e, goste ou nao de Carlos Eduardo dos Santos Galvao Bueno, ele e parte das transmissoes esportivas desde os anos 70
Desde 74, quando em um pool de emissoras, narrou um partida quando descobriu no meio do caminho que as Selecoes eram outras.
Passando pelos anos 80, quando passou a ser o titular das transmissóes da Globo.
Com uma escala em 1992, quando passou pela Rede OM (hoje CNT) e descobriu que nao pderia viver sem a Globo, e a Globo náo poderia viver sem ele.
Passando ainda por 2002 e 2006, quando o monopolio global o fez o unico narrador da jogos do Brasil em TV aberta.
Na Formula 1, o Tema da Vitoria nao e o mesmo sem sua voz.
Narrou de Emerson a Hamilton
Isso sem contar a morte de Ayrton Senna. Fazer cobertura jornalistica da morte de umm amigo deve ser doloroso
Sua imagem comemorando o Tetracampeonato em 1994. berrando histerico ao lado de Pele e Arnaldo Cesar Coelho rodou o mundo
Narra diversos esportes sabendo o que diz. Conseguiu criticos e admiradores
Goste ou nao, todos ouvem Galvao Bueno, ate porque a dupla Luciano do Valle e Neto e inaudivel, para nao dizer insuportavel
Seus colegas de emissora sao bons, mas nao tem o mesmo, digamos, carisma.
Em 2010, se despediu das Copas do Mundo no exterior. Daqui a quatro anos, estara em
seu pais
Para em 2016 se despedir dos microfones
Carlos Eduardo dos Santos Galvao Bueno, goste ou nao, e uma das lendas da TV