quarta-feira, 20 de outubro de 2010

LOS PEORES


O futebol brasileiro normalmete é um lugar de braços abertos para estrangeiros. O sucesso de alguns deles incentivou a importação em massa de pé-de-obra gringo, especialmente dos nossos vizinhos sul-americanos.

Veja uma "Desseleção" do que hpa de pior que passou por aqui nas duas últimas décadas:

Jhonny Herrera (Corínthians): Kia trouxe Tevez e mais uma leva de gringos para o Parque São Jorge, dentre eles, o goleiro da Universidad de Chile, apelidadado de "Super-Boy" em seu país. Parece que seus superpoderes não funcionaram por aqui. Vestia a camisa 99, talvez porque não tinham a 1,99.

Tenório (Flamengo): lateral baixinho, quase do tamanho de um hidrante, que não jogou nada na Gávea (mais uma das centenas de contratações do Kléber Leite). Por falar em hidrante, é provável que o dito objeto tivesse mais utilidade que Tenório.A galera, revoltada, queria saber quanto cusatava o passe do hidrante.

Sebá (Corínthians): chamado de Sebastián Dominguez em seu país, o zagueiro veio para ser o xerifão da defesa corinthiana. Mas, como na terra do PCC, ser uma autoridade policial não é exatamente algo seguro, lá se foi Sebá embora. Sem jogar nada, diga-se passagem.

Kanapkis (Atlético Mineiro): a Celeste Olímpica foi triturada pelo Brasil no Marcanã em um jogo típico de Romário, mas deixou uma herança para o futebol brasileiro: o zagueiro Kanapkis. A campanha do Galo foi tão ruim, e sua defesa foi uma peneira de tal forma, que os atleticanos queriam que a delegação voltasse completa para Montevideo.

Olivares (Fluminense): a Seleção Peruana desde os anos 80 não produz nada de útil. E o Fluminense contratou em 96 o LATERAL-ESQUERDO TITULAR DA SELEÇÃO PERUANA! Prenúncio do rebaixamento que viria no final do ano.

Vlad Petkovic (Botafogo): com o sucesso de Dejan Petkovic no Flamengo, em 2001, o Botafogo quis um jogador igualzinho: sérvio e chamado Petkovic. Só que esse era o Vlad, o genérico sem efeito do Pet.

Marco Osio (Palmeiras): a Parmalat investia tanto no Palmeiras que resolveu trazer um jogador italiano, rodado em seu país, para defender o time do Palestra Itália. O cara era até gente boa, ensinava os jogadores a falar italiano (algo útil em possíveis transferências), era alvo de curiosidade da imprensa... Mas, bola que é bom, nada...

Sierra (São Paulo): o chileno arrebentou na Libertadores de 94, jogando pelo modesto Unión Española. Chegou no Morumbi a preço de ouro, com recepção calorosa após pousar com um helicóptero. ao invés disso tudo, a diretoria tricolor deveria ter comprado uma fita com os lances do cara. Seria mais útil e barato.

Sambueza (Flamengo): recém-chegado ao Brasil, recebeu o singelo apelido de "Framboesa". E assim como a dita fruta não se adapta a maior parte do território brasileiro, o jogador  também não. E lá se foi ele embora.

Gioino (Palmeiras): mais um fracasso made in Chile, embora fosse argentino. Artilheiro que não fazia gols, entrou para o anedotário esportivo e para a lista de contratações frustadas do Palmeiras nesta década. Foi-se embora sem deixar vestígios.

Escalada (Botafogo): contratar artilheiro do Campeonato Equatoriano parecia ter virado moda. Em 2007, o Palmeiras trouxe Florentín, que fez alguns golzinhos, mas foi mal a beça. No ano seguinte, o Botafogo investiu em Escalada, gordinho, sem interesse, e sem muita habilidade, me fez descofiar seriamente da qualidade do Campeonato do país da Latitude Zero.