segunda-feira, 18 de outubro de 2010

E AGORA, JABAZEIROS?


Para ser sincero, nunca conheci de perto o trabalho da Imbra. Só um colega, que levou o calote, conhecia o trabalho.

A empresa quebrou, deixando os clientes na mão, sob as acusações mútuas entre os antigos e atuais mantenedores.

Isso sem contar os funcionários, que levaram três meses de calote e têm que esperar pela Justiça para receber seus direitos trabalhistas rescisórios.

Mas, o que me chama a atenção no caso é a imensa propaganda que a empresa fazia, usando jornalistas, apresentadores e afins para seus "testemunhais".

Obviamente, eles não têm responsabilidade administrativa na falência da Imbra.

Mas, onde fica a sua credibilidade?

Não seria ela a principal ferramenta de trabalho do jornalista/apresentador/profissional de mídia?

Ou você acredita que a empresa os contratou por seus belos rostinhos?

Quando alguém fala sobre um produto ou serviço, é ela ou um personagem que ela interpreta que dá o "merchan testemunhal"?

Por isso que odeio esses testemunhais e não acredito nem um pouco no que dizem.

E o Armando Nogueira estava certo: a parede que separa o departamento comercial do departamento de jornalismo deve ser indestrutível...