segunda-feira, 25 de outubro de 2010

LOS MEJORES



O futebol brasileiro, quase desde os seus primórdios, costuma importar pé-de-obra.


Alguns especializados, outros, nem tanto.

Veja uma seleção do que encontrei de melhor nos últimos 20 anos:

Rodolfo Rodríguez (Santos, Portuguesa e Bahia): Ok, você pode dizer que as passagens do uruguaio pelos dois últimos clubes foram medianas, e que seu lance mais conhecido foi a pixotada no Mineirão que resultou em um gol curioso do então menino Ronaldo. Mas, na falta de um grande arqueiro nas últimas décadas, vale a pena mencioná-lo, até pela sua passagem brilhante pelo santos.

Arce (Grêmio e Palmeiras): Ah, se ele fosse brasileiro! Chiqui Arce seria titular do time canarinho sem dificuldades. Ou pelo menos, seria uma ótima sombra para o instável Cafu. Um dos últimos laterais com cruzamento cirúrgico, além de um baita batedor de faltas.

Gamarrra (Inter, Corinthians, Flamengo e Palmeiras); o zagueiro paraguaio que quase deteve o ataque francês na Copa de 98 teve passagens espetaculares pelo Beira-Rio e pelo Parque São Jorge. Zagueiro técnico, bem-colocado e com grande poder de anteciapação, além de ótima impulsão.

Lugano (São Paulo): quando chegou do Uruguai era visto com desconfiança, mas logo foi se impondo com um estilo raçudo. Está longe de ser um zagueiro técnico, mas sua vontade e espírito de liderança impressionam.

Sorín (Cruzeiro): o jogador argentino só é lateral para fins de escalação. “Peladeiro” moderno, estava em todos os cantos do campo, com muita disposição. Ídolo da torcida do Cruzeiro, aponto de receber um jogo de despedida com o Mineirão cheio

Guiñazu (Inter): volante argentino das antigas, estilo xerifão, com um cabelo moicano, mas muito eficiente. É o volante destrinchador que protege a zaga.

Maldonado (São Paulo, Cruzeiro, Santos e Flamengo): o chileno chegou como zagueiro ao Morumbi, mas baixinho e habilidoso, foi para o meio. Mais que o genro do Luxa, é um jogador muito útil, apesar das contusões.

Rincón (Palmeiras, Corinthians, Santos, Cruzeiro): de meia habilidoso e preguiçoso para volante dinâmico. Essa é a carreira de Freddy Rincón, apesar das encrencar que arrumou dentro e fora do campo e a fama de jogador violento.

Conca (Vasco e Fluminense): meia armador e de chegada como poucos, Darío Conca é um daqueles meias argentinos do estilo de Ortega, D’Alessandro, Aimar... jogador fundamental por onde passou.

Petkovic (Vitória, Flamengo, Vasco, Fluminense, Goiás, Santos, Atlético-MG): Pétkôvic? Pétkóvic? Pêtkôvic? Pêtkóvic? Não interessa, todo mundo chama o sérvio de Pet, famoso muito mais pela sua passagem pelo Fla e Vitória do que pelos outros clubes. Absurdamente não convocado pela seleção de seu país.

Tevez (Corinthians): o que o argentino tem de feio, ele joga bem. Então, como joga o cara! Carlitos, como é chamado, se firmou como um dos maiores ídolos da história do Corinthians, apesar de só ter um ano e meio de passagem, justo na Era Kia.