sexta-feira, 29 de outubro de 2010
CALMA, CAUDILHO!
Desnecessário escrever que sou fã de Felipão, embora ache que no futebol, os técnicos são endeusados sem a mínima necessidade.
Felipão levou o Cricúma, então na Série B, ao título da Copa do Brasil, em 1991. No ano seguinte, vendeu caro a eliminação na Libertadores para o São Paulo, que seria Campeão Mundial contra o Barcelona.
Já no Grêmio, transformou um time que misturava refugos e jogadores da base em um time que viria a ganhar a Libertadores.
No Palmeiras, conseguiu fazer o time da Parmalat também campeão da América.
Mais desnecessário ainda dizer que na Seleção, conseguiu vencer a Copa do Mundo vencendo todos os jogos, coisa que não ocorria desde o mítico Brasil de 1970.
Com a Seleção Portuguesa, chegou a uma final de Eurocopa e uma Semi-Final de Copa do Mundo, em que pese a inexplicável derrota perante os gregos na final da competição continental.
No Chelsea, o seu único fracasso na carreira. Caso se desse bem, poderia fazer crescer exponencialmente seu prestígio internacional.
Após um ano de exílio no Uzbequistão, voltou ao Palmeiras, com um salário polpudo e a missão de ser o Messias do Palestra Itália, mesmo consciente de que não teria time para isso.
Seu trabalho por enquanto tem sido de regular para bom. Muito menos do que se esperava.
Mas nada justifica seu comportamento com a imprensa. Xingar jornalistas que apenas queriam uma explicação para a situação médica de Valdívia é ridículo.
Xingar um repórter de palhaço ou dizer "foda-se", merece uma punição por parte da diretoria e um processo por parte dos jornalistas ofendidos.
Felipão não precisa sadotar a política do "paz e amor", mas não precisa ser sem educação.
O Palmeiras precisa de água para apagar o incêndio, não alguém que jogue gasolina na fogueira.
Em tempo: que arbitragem desastrosa na quarta! Bandeirnha que assinala impediamento com um século de atraso e juiz que vê um pênalti que ninguém mais viu...