sábado, 29 de janeiro de 2011

BUROCRATAS



O serviço público está apinhado de gente, isso é meio fato. Meio, pois diversos locais onde é preciso mais gente, está faltando. Os tais serviços essenciais.

No reino da burocracia, onde chefes, diretores, supervisores, inspetores, assessores e auxiliares se espremem, sobra mão-de-obra muito bem-remunerada e ociosa. Por incrível que pareça, isso é sim, possível.

São os tais comissionados. Ou comi$$ionado$.

Mandatários, na obrigação de pagar promessas de campanha, fidelizar aliados, ouseja lá porque motivo, fazem do erário o pagador de suas dívidas.

Mas, seria isso necessário?

Claro que não.

Serviço público, salvo alguns cargos, é lugar para gente concursas, assim a lei e a ética determinam. Nem todas as funções devem ser ocupadas pelos tais cargos de confiança: recepcionista, motorista ou secretária não devem ser tratados como questão estratégica como são tratados, ou fingem que são.

E até para os mais altos escalões, competência e currículo deveriam ser os critérios mais adequados, e não proximidade e conveniência política, como são hoje. Isso sem contar a horda de puxa-sacos, parentes e demais parasitas que se encostam às nossas custas.

Serviço Público não é Seguro-Desemprego, disse um tuiteiro dia desses. Pena que ele próprio, candidato a vereador derrotado em 2008, tenha se tornado um desses aspones...

Da mesma forma que não se pode pôr um pato para servir de guia para cego e não se pode colocar um cachorro no aquário, não se deve colocar gente inapta em funções que exigem capacidade.

Se o político quiser empregar esse bando, que o faça através de seu bolso. Afinal, salário de político na Terra de Santa Cruz não é nada desprezível, isso sem contar as vantagen$.

Hoje em dia existe assessor de tudo.
Pior ainda é quando os remunerados não vão ao trabalho. Enm época eleitoral, isso acontece aos montes.

É hora de mudar. O erário e a qualidade do serviço público agradecem.