quarta-feira, 28 de setembro de 2011

JOGOS ESQUECÍVEIS



Todo torcedor tem uma lista de feitos heroicos de seu time, mas também tem na mente (embora quisesse esquecer) uma lista de vexames daqueles. E o Palmeiras é um daqueles pródigos nessas jornadas desastrosas.


Aí vai uma série de QUINZE, que eu lembro, por ordem cronológica:

Palmeiras 1 x 1 Ceará (Copa do Brasil, 1994): o supertime da Parmalat tinha alguns desfalques de atletas que estavam na Seleção, mas ser eliminado no Parque Antártica com um gol sem querer do Claudenésio é dose

Grêmio 5 x 0 Palmeiras (Libertadores, 1995): na época em que o Grêmio de Felipão travava brigava (literalmente) contra diversas equipes de eixo Rio-São Paulo. Deu Grêmio, na bola e na porrada. Ficou célebre o figth Danrlei+Dinho contra Válber.

Palmeiras 1 x 2 Cruzeiro (Copa do Brasil, 1996): o título da Copa do Brasil seria a cereja do bolo para a máquina do primeiro semestre daquele ano. Luizão até abriu o placar, mas uma furada de Amaral e a graxa na luva de Velloso deram a virada para o Cruzeiro. Isso sem contar que naquele jogo, Dida defendeu até pensamento.

Palmeiras 1 x 4 Mogi-Mirim (Paulista, 1998): o time capengava no início daquele ano, e a goleada quase custou a cabeça de Felipão.

Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro (Brasileiro, 1998): naquele ano as duas equipes decidiram a Copa do Brasil, a Mercosul e ainda se enfrentaram nas quartas do Brasileiro. Depois de sair do 0 x 2 para o 2 x 2 (jogava pelo empate), o Palmeiras tomou um gol no finzinho. O jogo deu a fama de pé-frio de José Serra no Palestra.

Palmeiras 3 x 4 Vasco (Mercosul, 2000): Último jogo com a marca Parmalat estampada na camisa. O time genérico do Mustafá já ganhara a Copa dos Campeões naquele ano, e surpreendentemente eliminara Atlético Mineiro e Cruzeiro na competição, além do São Paulo no Brasileiro. Na final, foi pro vestiário com 3 x 0 de vantagem. No segundo tempo, o Vasco fez uma das mais heróicas de suas façanhas às custas palmeirenses. Destaques para o show de Romário (três gols), os pênaltis idiotas do Gilmar e a virada nos acréscimos. Só para completar, o Vasco teve Júnior Baiano expulso quando ainda não havia empatado.

Palmeiras 2 x 6 Fluminense (Brasileiro, 2001): o time liderou boa parte do Brasileiro daquele ano, mas de repente, começou a degringolar. Um daqueles jogos que você torce para acabar logo, com medo de uma surra maior.

Palmeiras 2 x 1 ASA (Copa do Brasil, 2002): o cartão de visitas do apocalíptico ano do rebaixamento. Depois de perder por 1 x 0 em Arapiraca, o time de Luxemburgo conseguiu apresentar o que seria 2002.

Vitória 4 x 3 Palmeiras (Brasileiro, 2002): o jogo do rebaixamento. Precisa mais?

Palmeiras 2 x 7 Vitória (Copa do Brasil, 2003): o inferno parecia não ter fim. O ano da volta à Primeira Divisão não passou sem uma sucessão de gols e uma furada histórica de Marcos.

Palmeiras 4 x 4 Santo André (Copa do Brasil, 2004): salvo 1998, o Palmeiras tem uma inhaca com a competição. Dois gols sofridos no fim, e uma caçada de borboleta de Marcos que lhe renderam umas das poucas vaias que recebeu das arquibancadas palmeirenses.

Figueirense 6 x 1 Palmeiras (Brasileiro, 2006): uma vitória, um empate e oito derrotas foi a campanha do time no início da competição. A goleada foi o símbolo da arrancada capenga, e ainda custou a juba de Emerson Leão. Cm Tite, o time emendou após a Copa uma sequência de cinco vitórias, mas voltou a patinar e terminou no limite da zona do rebaixamento.

Palmeiras 1 x 3 Atlético-MG (Brasileiro, 2007): bastava vencer o já eliminado Galo para chegar à Libertadores, mas os atleticanos venceram e deram à vaga ao Cruzeiro. Mesmo assim, a torcida saiu comemorando o rebaixamento do Corínthians na rodada de jogos simultâneos.

Palmeiras 1 x 2 Goiás (Sul-Americana, 2010): para chegar à final da competição e garantir a vaga na Libertadores, bastava empatar em casa contra um time que estava rebaixado no Brasileirão. Depois de ir para o intervalo vencendo, o time sofreu a virada com um gol de Rafael Moura nos acréscimos.

Coritiba 6 x 0 Palmeiras (Copa do Brasil, 2011): três dias antes, o Palmeiras fora eliminado pelo Corínthians (reforçado por Paulo César Oliveira) no Paulista. Com ânimo, foi enfrentar o Coritiba, que naquela altura, já atingia mais de vinte vitórias seguidas na temporada. E a sequência foi ampliada com meia dúzia de gols nas redes de Marcos.