quarta-feira, 12 de outubro de 2011

NO FUNDO DO POÇO, E CAVANDO MAIS...



Quando o Palmeiras perdeu para o Inter, no Pacaembu, pus na mente que não escreveria sobre a situação atual do time, a menos que ocorresse algo de novo.

E ocorreu, e por pouco não ocorreu uma tragédia.

Vagabundos filiados à uma instiuição criminosa chamada Mancha (Alvi)Verde agrediram o jogador João Vítor na saída da loja do clube.

Quinze criminosos agredindo uma só pessoa, e mais tarde, mais dois amigos que tentaram lhe socorrer. Se não fosse uma viatura passando no momento, poderia terminar emm linchamento.

Muito mais que uma camisa rasgada, ferimentos na boca e contusões musculares, João Vítor foi humilhado moralmente por imbecis que não trabalham, e vivem às custas sei lá de quê. Há anos que bandidos organizados agem livremente, sob a complacência de diretorias, jogadores e vistas grossas de Polícia e Ministério Público.

Nos anos 90, o então promotor Fernando Capez, sempre que ocorria alguma desgraça, juntava os bandidos e fingia lhes passar um sabão, além de "lhes dar um ultimato". Todos fingiam que obedeceriam até matar alguém. E Capez fez dessa imagem de "domador de bandidos" como plataforma política quando se candidatou à Deputado Estadual.


O fechamento da Mancha, determinado pela Justiça, nos anos 90 foi uma ofensa: a gangue inseriu o "alvi" na frente no "verde", alegou que tinha fundado outra agremiação, e nossas "otoridades" fingiram que estava tudo bem.

Paulo Serdan, ex-presidente de direito e mandatário de fato dessa gangue é um notório arruaceiro, com uma ficha criminal capaz de dar a volta ao mundo, mas tem trânsito livre inclusive na diretoria do Palmeiras.

Diretorias financiam as organizadas em troca de apoio político, como se faz como qualquer mercenário; jogadores vão às "festinhas" do bando, e em campo fazem gestos dos bandidos. No Palmeiras, Kléber é figurinha carimbada nas confrarias dos bandidos.

Será que a Polícia Militar vai agir? Terá coragem de enfrentar esses bandidos? Se uma pessoa agride outra na rua é presa. Ou deveria. Por que essa omissão?

Um clube não ser refém de sua torcida organizada, por mais incompetente que seja a sua diretoria, e limitados seus jogadores. Como alguém tem direito a sair dando pauladas, socos e pontapés, só por usar uma camisa de torcida organizada?

Vágner Love foi agredido, e nada foi feito. Diego Souza foi ameaçado de morte, e tudo ficou por isso mesmo.

Agora imagine um jogador sendo sondado pelo Palmeiras, sabendo que a bandidos descem a madeira nele no meio da rua se não estiver jogando bem? A própria torcida mancha o nome do clube com essas atitudes...

Parabéns mais uma vez por fazerem um jogador querer sair do clube e nunca mais voltar; talvez os próximos sejam o Kléber ou o Marcos Assunção que peçam pra sair de tanto medo que estão de serem também pegos. Aí quero ver o Felipão fazer milagre com o resto que ficar.

Em tempo: veja o site da organização criminosa, e observe que diversos produtos estão à venda. Ou seja, além de tudo, usam a marca do clube sem pagar um tostão de licenciamento. E ainda querem ingresso de ônibus de graça...

Para encerrar: João Vítor não deve ficar no Palestra. E que tenha uma excelente sorte por onde quer que passe.

Se fizer um gol contra o Palmeiras, juro que vou comemorar.